domingo, 29 de julho de 2012

CONVITE

Texto de Aloisio Guimarães

ALOISIO GUIMARÃES DE A. FILHO tem a honra de convidar todos os seus leitores e amigos para comemorarem virtualmente com ele, no próximo dia 09 DE AGOSTO, a data do 2º ANIVERSÁRIO DE UMA AÇÃO MOVIDA CONTRA A HP DO BRASIL E O SITE SUBMARINOS, NO 1º JUIZADO CÍVEL ESPECIAL DA CAPITAL (JUNTA DE PEQUENAS CAUSAS), situado no bairro da Ponta Verde - Maceió/AL, pela DEVOLUÇÃO E POSTERIOR SUMIÇO NA HP DO BRASIL de uma IMPRESSORA DEFEITUOSA ADQUIRIDA por ele.
Desde já, também ficam convidados para fazerem uma CORRENTE DE FÉ E ESPERANÇA para que no DIA 25 DE OUTUBRO, data do 1º DE ANIVERSÁRIO DA CONCLUSÃO DOS AUTOS PARA SENTENÇA, a mesma seja dada pelo juiz ou juíza do caso.
E olhem que se trata de uma pequena causa!
 

terça-feira, 17 de julho de 2012

É DE LASCAR O CANO!

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
FONTE: http://entretenimento.r7.com/blogs/bemvindo-sequeira/files/2012/07/juiz.jpg

Um exemplo do descaso com o dinheiro público, vindo de quem deveria combatê-lo:



E o "torcedor" ainda mandou expedir ofício para o Presidente do Corinthians e que fossem noticiados todos os citados (todos os jogadores)! E quem pagou a despesas dessas comunicações? Foi o "torcedor" ou nós, contribuintes?

É de lascar o cano!

Pelo visto, a Justiça do Trabalho de Campo Grande não tem nenhum processo em atraso!

- Cadê o CNJ?

terça-feira, 10 de julho de 2012

VIGILÂNCIA VIRTUAL

Texto de Aloisio Guimarães

No “mundo informático” em que vivemos, uma das grandes preocupações das empresas é fazer com que os seus empregados trabalhem o máximo possível, minimizando o desperdício de tempo. Neste intuito, procuram vigiar e dificultar, entre outras coisas, o acesso a sites, e-mails e downloads dos seus empregados (músicas, filmes, etc.).
Para alcançar seus objetivos, as empresas vêm utilizando os mais variados recursos, desde programas espiões até o velho e tradicional ser humano, na condição desprezível de “alcaguete”, que, por fraqueza moral, o seu maior tesão é tentar descobrir quem entra em sites pornográficos. Na defesa da sua intromissão na vida alheia, deixam transparecer, nas suas declarações, que todos nós, homens e mulheres, indistintamente, diária e constantemente, exercitamos esse "desvio de conduta", o que não é verdade.
A sede investigativa, com o desejo claro e voraz de “descobrir os podres” e punir aqueles empregados que porventura sejam descobertos "navegando por mares proibidos", é tão intensa que se torna danosa e prejudicial ao andamento dos serviços e à produtividade das empresas. Chega-se ao extremo de bloquear o uso de pen drives, gravação de arquivos e tudo aquilo que o "censor" julgar pertinente, como se ele dominasse o conhecimento de todas as profissões.
Perguntas que não querem calar:
- Existe algo mais pornográfico do que a invasão de privacidade?
- O que é que esses patrões entendem de pornografia, ou melhor, como podem condenar certas práticas se muito deles, “no escurinho do cinema”, exercitam as mais variadas formas de pornografia?
Duvido que a caixa postal eletrônica (e-mail) de qualquer um deles não tenha pelo menos um PowerPoint ou um filmezinho de sacanagem. Duvido mesmo.
Diariamente recebo diversos e-mails, considerados pelos padrões morais vigentes como pornográficos e tenho a curiosidade de ler os remetentes. Estou farto de encontrar endereços eletrônicos de "figurinhas carimbadas como castas”, se comportando como ”dalits”. Não estou defendendo a imoralidade ou a pornografia, defendo a privacidade de cada um de nós, que deve ser protegida a todo custo.
Você já reparou no comportamento de um "dedo-duro"? Ele se comporta com a mesma empáfia dos membros de qualquer polícia política, digna de uma Gestapo. Acha-se o “Rei da Cocada Preta”. Gosta de ser temido porque a sua mente tacanha enxerga nisso a única forma de valorização pessoal. Geralmente é uma pessoa desprovida de moral, de caráter e complexada, talvez porque a vida nunca lhe deu a chance de ser chamado de “Júnior".
Sabemos que a História é repleta de exemplos de dirigentes que criaram a sua Polícia Política, como forma de repressão, e que terminaram refém dessa mesma polícia porque o “Dedo-duro" precisa se garantir no pedestal que foi colocado e isto só é possível se ele tiver a classe dominante também sobre a sua “alça de tiro”.
Com licença, o meu e-mail avisa que chegaram uns filminhos "daqueles"...
Vou assisti-los!

sábado, 7 de julho de 2012

O TRABALHO ESCOLAR

Texto de Aloisio Guimarães

Quase todo engenheiro um dia já ensinou e eu não fugi à regra: lecionei Matemática em alguns colégios e cursinhos pré-vestibulares de Maceió e, em Palmeira dos Índios, no saudoso Colégio Estadual Humberto Mendes.
Apesar de ensinar muito mais pelo prazer, fui um professor dedicado e responsável, procurando muito mais ser educador do que professor.
Quem foi meu aluno, sabe muito bem que falo a verdade.
Por minha seriedade, fui considerado um "Professor Caxias", ao ponto de, por exemplo, todos que estavam no colégio, no momento das minhas aulas, sabiam em qual sala eu estava, pelo silêncio que eu impunha. Nas minhas avaliações ninguém colava, pois as provas eram individuais (artifício muito fácil de aplicar em provas de matemática).
Por conta da minha rigorosidade, muitos alunos me odiaram (e odeiam até hoje); mas muitos são agradecidos e, para eles, sou considerado o melhor professor que já tiveram. Hoje, muitos dos meus ex-alunos, são conceituados professores, agrônomos, médicos, arquitetos, engenheiros...
Alguns episódios foram marcantes na minha carreira de professor.
Nunca gostei de passar trabalho para casa, uma vez que alguns poucos fazem e o restante cópia. Apenas uma única vez fui forçado a fazê-lo: quando precisei me ausentar uma semana, devido a uma cirurgia que fiz. Nessa época eu ensinava no Colégio Santa Úrsula, mais precisamente no terceiro ano científico. 
- Professor, o senhor quer o trabalho digitado e encadernado?
- Eu só exijo que seja manuscrito, pois somente assim terei a certeza que vocês leram o trabalho que fizeram - respondi.
- Mas, professor, é em papel pautado ou é em papel ofício?
- Façam onde e como quiserem. A única exigência é que seja manuscrito...
No dia em que regressei, tratei logo de recolher o tal trabalho. Para minha enorme surpresa, o melhor aluno da turma, José Neto, hoje é médico, entregou o seu trabalho feito em papel higiênico! Isso mesmo, em papel higiênico! E daqueles dos bons; bem macio!
O engraçado foi a ansiedade do restante da turma, para ver a minha reação quando ele fosse entregar o trabalho. Para espanto de todos, engoli seco, mas cumpri a palavra e recebi o trabalho.
Na correção, não deu outra. Era o melhor aluno da turma; a nota não poderia ser diferente: 10! Confesso que ele foi bastante habilidoso em escrever e desenhar as figuras geométricas em um papel higiênico tão macio, do tipo Neve! Somente por essa proeza, ele merecia um notaço!
Dias depois, ele veio pedir desculpa porque tinha procedido sob a influência da "turma do fundão". Respondi-lhe que ele apenas cumpriu minhas orientações e nenhuma mágoa havia ficado.
Não podia ser diferente...
Lamentavelmente, o trabalho foi dobrado e colocado no bolso da calça e se destruiu nas mãos da lavadeira...
Tenho certeza de que, como eu e seus colegas de turma, o Dr. José Neto nunca vai esquecer este episódio.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

ANFITRIÃO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


Anfitrião era filho de Alceu, rei de Tirinto, reino situado na península do Peloponeso, no sul da Grécia. Ele foi Neto de Perseu - cultuado herói grego, que entre suas façanhas, matou a Medusa (aquela que tinha cobras na cabeça) - e esposo de sua prima Alcmena, filha de Electron, rei de Micenas.
Certa ocasião, Anfitrião teve que se ausentar de casa para participar de uma expedição militar.
Aproveitando de sua ausência, o Deus Zeus (Júpiter) visitou Alcmena disfarçado com o rosto de Anfitrião, enquanto Hermes (Mercúrio) tomou a forma do escravo chamado Sósia, para montar guarda no portão.
Quiseram os deuses (sem trocadilho) que, desse encontro, nascessem duas crianças gêmeas : Hércules, filho do sêmen de Zeus, e Íflico, filho legítimo de Anfitrião.
Uma grande confusão foi criada, porque, evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da sua esposa.
Para acalmar os ânimos, Zeus contou (confessou) a Anfitrião o que tinha acontecido.
Ao contrário do que se esperava, Anfitrião quase morreu de felicidade porque a sua mulher tinha sido escolhida para transar com um deus!
Desse dia em diante:
• Hércules passou a ser reconhecido como filho de Zeus;
• Sósia ganhou o significado de "cópia humana“;
 Anfitrião adquiriu o sentido de "aquele que recebe em casa“.
Popularmente falando, ANFITRIÃO significa CORNO MANSO E FELIZ!
Portando, meu caro amigo, fique de orelha em pé, quando te disserem que você vai ser o “anfitrião”...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O POETA

Texto de Aloisio Guimarães

Desde menino, Flávio já mostrava quedas para as artes plásticas. Mas, por ironia do destino, ele tinha nascido lá nos cafundós de Coité do Nóia (cidade do interior alagoano - pertinho de Arapiraca) e seu pai era um daqueles matutões brabos e jamais admitiria que um filho seu enveredasse pelo mundo das artes.
Antigamente, desejo de pai era uma ordem. Não obedecer aos pais, nem pensar! Assim, contrariando a sua veia artística, Flávio continuou ajudando o pai nas tarefas da roça, no plantio do fumo.
O tempo passou, Flávio cresceu e se mudou para a capital, para ganhar o pão de cada dia, uma vez que o fumo não tava dando mais. Longe dos olhos paternos, a sua veia artística, até então adormecida, começou a pulsar cada vez mais forte. Tão forte que Flávio não conseguiu domar o seu destino e começou a escrever suas poesias. Depois de alguns anos, tinha um acervo considerável de textos. Tudo guardado... Apenas alguns poucos amigos conheciam seus versos.
- Flávio, cara, por que você não as publica? – perguntavam-lhe sempre.
Então, Flávio, cansado de ouvir elogios, resolveu seguir os conselhos dos amigos e publicar um livro. “Será a minha primeira grande obra...”, pensava Flávio. Acontece que tinha uma pedra no meio do caminho: como publicar um livro se não tinha recursos?
O jeito foi ir à luta e procurar ajuda nas empresas da cidade. Depois de muitas portas fechadas, surgiu uma luz no fim do túnel: A Casa do Chapéu, conceituada loja do ramo da chapelaria, resolveu ajudá-lo!
- Pode mandar imprimir o livro, que nós pagamos - teria dito-lhe o dono da Casa do Chapéu.
Após dois meses de intenso trabalho de ilustração, escolha da capa, diagramação, revisão, correção e impressão, o livro ficou pronto. Flávio, todo eufórico, convocou a imprensa, amigos e convidados e marcou o dia do lançamento da sua obra. Mas, nessas horas, sempre acontece uma desgraça: quando foi à Casa do Chapéu, pegar a grana para pagar a editora, recebeu a fatídica notícia:
- Flávio, estamos sem caixa... As vendas caíram muito.
E agora? Como pagar à editora e retirar seus livros? Como pagar o aluguel do espaço reservado para a solenidade? Como pagar o buffet? Nada mais podia voltar atrás...
Hoje, Flávio, pode ser encontrado na “Feira do Rato”, vendendo seus livros, em uma barraquinha de madeira, para tentar conseguir zerar o seu cartão de crédito...