domingo, 21 de agosto de 2016

O ÚLTIMO DESEJO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um preso, condenado à pena de morte, esperando pela execução, pediu, como último desejo, um lápis e papel. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que essa carta fosse entregue à sua mãe biológica:
Mãe,
Se houvesse mais justiça neste mundo, seríamos os dois executados e não apenas eu. És tão culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.
Lembra quando roubei e levei para casa a bicicleta de um menino como eu? Você me ajudou a escondê-la para que meu pai não descobrisse.
Lembra quando roubei dinheiro da carteira do vizinho? Você foi comigo gastá-lo no centro comercial.
Lembra quando discutiu com meu pai e ele foi embora? Ele só queria corrigir-me por eu ter roubado o resultado final do curso que acabei sendo expulso.
Mãe, eu era só uma criança... Pouco tempo depois, tornei-me um adolescente problemático e, agora, sou um homem bastante malformado. 
Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correção e não de aprovação. Mas mesmo assim eu te perdoo! Só peço que faça essa carta chegar ao maior número de pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas do bem ou do mal é a Educação. 
Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.
O teu filho delinquente.

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