quinta-feira, 20 de abril de 2017

A CARTA DE UM SUICIDA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
 
O curioso, "realista" e divertido texto a seguir, é atribuído a uma carta encontrada no bolso de um suicida.
É bastante conhecido de quase todo mundo. Vamos recordá-lo (para quem já o conhece) e apresentá-lo aos mais jovens:
Senhor Delegado,
Suicidei-me!
Não culpe ninguém por minha sorte. Deixei a vida porque um dia a mais que vivesse acabaria por morrer louco.
Eu explico-lhe, Senhor Doutor Delegado:
Tive a desdita de me casar com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se soubesse disto, jamais teria casado...
O meu pai, para maior desgraça, era viúvo e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha da minha mulher. Resultou daí que a minha mulher se tornou sogra do meu pai, a minha enteada se tornou a minha mãe e o meu pai passou a ser ao mesmo tempo o meu genro.
Após algum tempo, a minha filha pôs no mundo uma criança, que veio a ser meu irmão e neto da minha mulher, o que me tornou avô do meu irmão!
Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu a luz a um menino que, como irmão da minha mãe, era cunhado do meu pai e tio do meu filho o que fez com que a minha mulher se tornasse a nora da própria filha.
Senhor Delegado, com tudo isso passei a ser pai da minha mãe, irmão do meu filho ao mesmo tempo em que a minha mulher ficou sendo a minha avó, já que se tornou mãe da minha mãe. E eu, como seu marido, acabei me tornando avó de mim mesmo.
Portanto, antes que a coisa se complicasse mais, resolvi acabar com tudo de uma vez.
 

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