sábado, 15 de abril de 2017

APENAS UM JUMENTINHO...

Texto de Aloisio Guimarães

Desde pequeno aprendi que somente conhecemos o caráter de uma pessoa quando lhe damos "poder" ou "dinheiro". Somente o "poder" ou o "dinheiro" (ou os dois juntos), pode (ou podem) revelar o quanto uma pessoa é vaidosa, prepotente, arrogante... Em suma, "metida a bosta".
A vida também me ensinou que uma “mesa de jogo” e/ou uma “mesa de bar” são lugares que também nos permitem conhecer a verdadeira alma de uma pessoa. Quem rouba “jogando brincando” é, sem sombra de dúvidas, um ladrão de fato! É em uma “mesa de bar”, depois de "umas e outras", que todos revelam o seu verdadeiro caráter, se tornando valentes e brigões, paqueradores das mulheres alheias; chorões, milionários... Alguns até "saem do armário"!
A história abaixo, recebida por e-mail, serve para ilustrar muito bem a arrogância de quem se julga poderoso e importante  e depois, para a sua frustração, descobre que não é nada, que não é ninguém, que é um simples "Zé Ruela".
Isto posto, vamos a ela:
Um jumentinho volta para casa e, todo contente, fala para a sua mãe:
- Mãe, você não sabe o quanto eu sou querido! Fui a Jerusalém e, quando lá cheguei, fui aplaudido. A multidão gritava alegre e estendia seus mantos pelo chão, por onde eu passava... Todos estavam contentes com a minha presença.
A sua mãe pergunto se ele estava só e o jumentinho respondeu:
- Não, eu estava levando um homem com o nome de Jesus Cristo.
Então, a sua mãe falou:
- Filho, volte a Jerusalém, mas, agora, sozinho; não carregue ninguém...
O jumentinho respondeu:
- Certo, mãe, amanhã eu atenderei o seu pedido...
E assim aconteceu. No outro dia, o jumentinho foi a Jerusalém, sozinho, com a sua mãe pediu. Desta vez, todos que passavam por ele fizeram o inverso: maltratavam-no, xingavam-no e até mesmo batiam nele.
No final do dia, ele voltou para casa. Quando chegou em casa, disse para a sua mãe:
- Estou triste, mãe, nada aconteceu comigo... Nem as palmas, nem mantos, nem horas... Só apanhei, fui xingado e maltratado! Eles não me reconheceram, mamãe! Por que isso aconteceu comigo?
Então, sua mãe respondeu:
- Meu filho, você, sem Jesus, é só um jumentinho! Lembre-se disso!
Será que você conhece algum "jumentinho"?
Eu conheço muitos...

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