O causo de hoje, além de verídico e engraçado, aconteceu com a
minha mãe que, infelizmente, já não está entre nós:
Nos meados dos anos 80, morávamos em Palmeira dos Índios, na Rua
João XXIII, numa casa alugada, pertencente à família Boia, que fica pertinho da
“Igreja dos Crentes”
e da "Venda do Mangaieiro".
Nessa época, a minha mãe, Maria Luiza (Isa, no seio familiar), possuía um papagaio
que falava algumas coisas bobas, que ouvia sempre, do tipo: “Bom dia”, “Isa, tem gente”, “Meninos, o café tá na
mesa”, etc.
Pensávamos que ele falava isso e somente isso. Pensávamos...
Pois bem, certo dia a mamãe acorda logo cedinho e, como sempre,
abriu a porta do quintal e saudou o seu animal de estimação:
- Bom dia, meu
louro!
E não é que o sacana do louro sapecou, dizendo como resposta:
- E o cuzinho?
Até hoje não sabemos qual dos filhos ensinou o papagaio a
falar tal coisa.
Se meu pai, "que não foi educado na Suíça", descobre que foi...
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