terça-feira, 30 de outubro de 2012

O PARTO, A PRÓSTATA E A VINGANÇA

Texto de Luiz F Veríssimo

Ela com 19 e eu com 20 anos de idade...
Lua de mel, viagens, prestações da casa própria e o primeiro bebê, tudo uma beleza.
Anos oitenta, a moda na época era ter uma filmadora do Paraguai. Sempre tinha ou tem um vizinho ou mesmo amigo contrabandista disposto a trazer aquela muambinha por um precinho muito bom!
Hora do parto, ela tinha muita vergonha, mas eu, teimoso, desejava muito eternizar aquele momento. Invadi a sala de parto com a câmera no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho.
- Não, amor! Que vergonha!
Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir ao filme. Perdi a conta de quantas cópias eu fiz do parto e distribuí entre amigos, parentes e parentes dos amigos. Meu filho e minha esposa eram os meus orgulho e tesouro. Três anos se passaram...  Aí, nova gravidez, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro, tudo como antes. Como ela "categoricamente" me disse que não queria que eu a filmasse dessa vez, sem ela esperar, invadi a sala de parto e mais uma vez com a câmera ao ombro cumpri o mesmo ritual.
As pessoas que me conhecem sabem que em mim havia naquele momento apenas o amor de pai e marido apaixonado nesse ato. O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração de meu orgulho.
Agora, eu com 50 ela com 49...
Nada que se comparasse ao fato de ela, nessa semana, num instinto de vingança, invadisse a sala do meu urologista, com a câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata.
Eu lá, com as pernas naquelas malditas perneiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um!) quase na minha garganta e minha mulher gritando:
- Ah, doutor, que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor!
Meus olhos saindo da órbita fuzilaram aquela cachorra, mas a dor era tanta que não conseguia nem falar. O miserável do médico, para se exibir, girou o dedão!!! Ah! Eu na hora vi o teto a dois centímetros do meu nariz. E a minha mulher continuou a gritar, como se fosse um diretor de cinema:
- Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar dessa vez. Vou dar um close agora...
Na hora alcancei um sapato no chão e joguei na maldita.
Agora, amigos, estou escrevendo este e-mail pedindo aos amigos, parentes e outro mais que se receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim. Eu pago a taxa de reembolso.
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

DIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Texto de Aloisio Guimarães

Ontem foi o Dia do Funcionário Público.
Será que é mesmo um dia para ser comemorado?
Desde que me entendo por gente, o funcionalismo público, de qualquer esfera (federal, estadual ou municipal) somente tem o reconhecimento do seu trabalho, e valor, no período pré-eleitoral, quando todos os candidatos, sem exceção, pregam a valorização dos funcionários públicos, dizendo que vão ser seus parceiros na administração, que vão capacitá-los, que vão corrigir distorções salariais...
Eleitos, passam a enxergar no servidor público um preguiçoso, que vive faltando ao trabalho, que atende pessimamente a população, que ganha muito e não trabalha... Do dia para a noite, o funcionário público passa a ser o vilão da máquina pública! Não nego, infelizmente, que muitos agem desta forma, contribuindo para a péssima imagem da categoria, mas a grande maioria é de pessoas honestas, trabalhadoras e abnegadas!
Ao menor sintoma de dificuldade financeira, os governantes falam logo em “apertar o cinto”, em “fazer o dever de casa”, em “reforma administrativa”, em extinguir cargos e funções... Tudo isso para justificar a negativa de aumento de salário e quaisquer demissões que pretendam determinar. Sem piedade, nessas horas, eles enxergam o trabalhador apenas como número e não como um ser humano.
A Lei de Responsabilidade Fiscal é o instrumento legal justificador para negar direitos do trabalhador e usada também para justificar o não cumprimento das promessas eleitoreiras.
Mas uma coisa eles não justificam: a necessidade de milhares de cargos comissionados existentes na administração direta e indireta, onde a maioria é desnecessária e ocupada por "cabo eleitoral". A existência destes cargos consome milhões de reais do erário, dinheiro que poderia, além de melhorar os salários dos funcionários públicos efetivos, ser aplicado em escolas, saúde, educação e segurança.
E não esqueçamos que o Brasil é governado pelo "Partido dos Trabalhadores", imagina se fosse pelo "Partido dos Patrões"!
No fundo, a culpa é mesmo do funcionalismo, que acredita nos mesmos!
Espero um dia poder comemorar...

domingo, 21 de outubro de 2012

AVENIDA BRAZIU

Texto de Aloisio Guimarães

O Brasil “parou” para saber quem foi o assassino do Max, no final da novela global Avenida Brasil. Durante os dias que antecederam o último capítulo da famosa novela, dezenas de revistas, sites, blogs, jornais, programas de televisão e emissoras de rádio comentaram sobre esta bobagem, desviando mais uma vez a atenção do povo sobre as verdadeiras mazelas da vida do país. Num passe de mágica, a grande preocupação do brasileiro passou a ser "Quem matou Max?", com se a vida fosse mil maravilhas.
É bom lembrar que estamos em um período eleitoral em algumas das maiores e mais importantes cidades do país: São Paulo, Salvador e Fortaleza. Quando deveriam estar preocupados com os destinos da sua cidade e protestar contra o mensalão; contra a falta de saúde, a falta de segurança, a falta de transporte público e a falta de educação, os paulistanos, soteropolitanos e cearenses estavam era mais preocupados em saber quem seria o criminoso em uma obra de ficção,
Dezenas de reportagens invadiram a mídia nacional, com grupos de amigos, ou melhor, de falsos amigos que assistiram juntos a esta grande revelação, com estardalhaço equivalente à descoberta da cura da AIDS, por exemplo. Segundo notícias divulgadas, até a presidente Dilma teria mudado a data de um comício, em apoio ao seu candidato petista à prefeitura de São Paulo, por causa do final da novela. Em ultima análise, ele que se lixasse, mas a novela era mais importante. É o fim da picada.
Mais uma vez, vou remar contra a maré... Não engulo como as várias situações, exageradamente absurdas, criadas pelos novelistas da atualidade, são aceitas com naturalidade, como se acontecessem no nosso cotidiano; não entra na minha cabecinha que vilões ou vilãs, façam tantos “malfeitos”, a quase todo mundo, e somente no último capítulo sejam desmascarados; não consigo entender como o surrado esquema do “Quem matou quem?” ainda faça sucesso, já é a milésima vez que se usa deste artifício para conseguir audiência; não aceito passivamente que os rostos das personagens praticamente não tenham envelhecidos ao logo do tempo, desde o primeiro até o último capítulo, quando, na trama, se passaram cerca de 20 anos. Minha pouca inteligência não consegue engolir nada disso.
Por tudo que ouvimos e lemos, acho que eu e minha mulher devemos ter sido uma das poucas exceções nesta história toda porque não assistimos e não gostamos desta novela. Ou melhor, assistimos apenas o primeiro capítulo e nada mais.
Mas tudo na vida tem seu o preço: não foi à toa o massacre de chamadas que a Globo fez para que o último capítulo da  sua novela alcançasse o estrondoso sucesso de audiência que teve. Inocentemente, o povo, alienado com todo este frisson, contribuiu com a sua audiência para encher os bolsos da Globo. Segundo o site da revista Forbes, a novela “Avenida Brasil”, lhe rendeu cerca de US$ 1 bilhão com publicidade. Isso mesmo: um bilhão de dólares. Portanto, em outras palavras, além da queda o coice.
- Pessoal, o Programa do Ratinho já vai começar! Fui...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A MULHER QUE EU AMO

Texto de Aloisio Guimarães

 
A mulher que eu amo...

Nem tem os lábios carnudos,
Não é morena,
Não é loira,
Nem mulata,
Nem negra,
Não é alta,
Nem baixinha,
Mas é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
Não é princesa,
Nem é bruxa.
Não é bonita,
Não é feia.
Com certeza, é uma mulher comum
(com exceção do seu nome),
Mas é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
Não é superdotada,
Nem é burra,
É de inteligência acima da média,
Por isso é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
Dirige,
Cozinha,
Lava,
Passa...
Por isso é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
Pode não ser mais jovem,
A pele enrugada,
Os cabelos brancos...
Pouco importa
Porque é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
Pode não ter mais a saúde perfeita...
Bico de papagaio,
Hérnias de discos,
Circulação,
Varizes,
Pressão alta...
Mas é a mulher que amo.
A mulher que eu amo
Não tem vícios
(a não ser academia).
Não bebe,
Não fuma,
Não cheira...
Por isso é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
Não trai
Nunca traiu!
Por isso é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
É esposa,
Amante,
Enfermeira,
Companheira,
Confidente,
Amiga,
Colega...
Por isso é a mulher que eu amo.
A mulher que eu amo
É a mãe da minha filha,
Por isso é a mulher que amo.
A mulher que eu amo
É a mulher que já fiz sofrer,
Sorrir,
Chorar,
Sonhar...
Por isso é a mulher que amo.
A mulher que eu amo
É a mulher que me ama,
Que me atura.
Que diz que eu sou o seu "mô",
Seu amante
Seu macho,
Seu marido,
Seu homem,
E que me faz feliz.
Por isso é que eu te amo. 

Evangelina,

Tentei ser um poeta para dizer-lhe tudo que sinto e que você merece ouvir neste dia especial, mas apenas, consegui escrever o texto acima. Que Deus te abençoe, com muita saúde, paz e muitos anos de vida.
Feliz aniversário.
Um beijo.

Maceió, 16.10.2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

É MUITA CARA DE PAU!

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Uma ação em tramitação no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, leva às últimas consequências a máxima segundo a qual a Justiça é para todos - todos mesmo.
O pedido de um assaltante, preso em flagrante e que decidiu processar a vítima por ter reagido durante o assalto, provocou surpresa até mesmo nos meios jurídicos e foi classificado como uma "aberração" pelo juiz Jayme Silvestre Corrêa Camargo, da 2ª Vara Criminal, que suspendeu a ação.
Não satisfeito, o advogado do ladrão, José Luiz Oliva Silveira Campos, anuncia que vai além da queixa-crime, apresentada por lesões corporais: pretende processar, por danos morais, o comerciante assaltado. O motivo: seu cliente teria sido humilhado durante o roubo. Wanderson Rodrigues de Freitas, de 22 anos, se sentiu injustiçado e humilhado porque apanhou do dono da padaria que tentava assaltar. O crime ocorreu no mês passado, na Avenida General Olímpio Mourão Filho, no Bairro Planalto, Região Norte de BH.
Por volta das 14h30 de uma terça-feira, Wanderson chegou ao estabelecimento e anunciou o assalto. Ele rendeu a funcionária, irmã do proprietário, que estava no caixa. Conseguiu pegar R$ 45. No entanto, quando ia fugir, foi surpreendido pelo dono da padaria, um comerciante de 32 anos, que prefere ter a identidade preservada.
"Estava chegando, quando vi minha irmã com as mãos para o alto. Já fui roubado mais de 10 vezes nos sete anos que tenho meu comércio. Quatro dias antes de esse ladrão aparecer, tinha sido assaltado. Não pensei duas vezes e parti para cima dele. Caímos da escada e, quando outras pessoas perceberam o que estava acontecendo, todos começaram a bater nele também. Muitos reconheceram o ladrão como autor de outros assaltos da região", conta o comerciante. Ele diz ainda que, para render a irmã, Wanderson escondeu um pedaço de madeira debaixo da blusa, fingindo ter uma arma. "Pensei que fosse um revólver. Quando a vi com as mãos para o alto, arrisquei minha vida e a dela. Mas estava revoltado com tantos crimes e quis defender meu patrimônio. Trabalhei 20 anos para conseguir comprar esta padaria. Nada foi fácil para mim e nunca precisei roubar para viver. Na confusão, chamamos a polícia e ele foi preso em flagrante por tentativa de assalto á mão armada", conta.
O comerciante acha absurda a atitude do advogado. "O que me deixa indignado é como um profissional aceita uma causas dessas sem pensar no bem ou no mal que pode causar a sociedade. Chega a ser ridículo", critica.
Quem parece compartilhar da opinião da vítima é o juiz Jayme Silvestre Corrêa Camargo. Em sua decisão, ele considerou o fato de um assaltante apresentar uma queixa-crime, alegando ser vítima de lesão corporal, uma afronta ao Judiciário. O magistrado rejeitou o procedimento, por considerar que o proprietário da padaria agiu em legítima defesa. Além disso, observou que não houve nenhum excesso por parte da vítima. O magistrado avaliou que o homem teria apenas buscado garantir a integridade física de sua funcionária e, por extensão, seu próprio patrimônio. "Após longos anos no exercício da magistratura, talvez este seja o caso de maior aberração postulatória. A pretensão do indivíduo, criminoso confesso, apresenta-se como um indubitável deboche", afirmou o juiz.
Da decisão de primeira instância cabe recurso.
Com 31 anos de carreira, o advogado do assaltante, José Luiz Oliva Silveira Campos, está confiante no andamento do processo. Ele alega que o cliente sofreu lesão corporal e se sentiu insultado e rebaixado por ter levado uma sova. "A ninguém é dado o direito de fazer justiça com as próprias mãos. Wanderson levou uma surra. Ele foi humilhado e, por isso, além dos autos em andamento, vou processar o comerciante por danos morais", afirma. Ele conta que há 31 dias Wanderson está atrás das grades, no Ceresp da Gameleira, pelo crime cometido no Planalto. Além de justificar a ação, ele desfia um rosário de teorias. "Não vejo nada de ridículo nisso. Os envolvidos estouraram o nariz do meu cliente e ele só vai consertar com uma plástica. Em vez de bater nele, o dono da padaria poderia ter imobilizado Wanderson. Para que serve a polícia? Um erro não justifica o outro. Ele assaltou, sim. Mas não precisava ter sido surrado", afirma.
O advogado acrescenta que sua tese é a de que Wanderson não estava armado, mas "apenas com um pedaço de madeira de 20 centímetros". Ele também culpa o governo pelo assalto praticado pelo cliente. "O problema mora na segurança pública. Há câmeras do Olho Vivo pela cidade. Por que o poder público não coloca nas padarias também? Temos que correr atrás dos nossos direitos e Wanderson está fazendo isso. Meu cliente precisa ser ressarcido", diz o advogado.
- AONDE VAMOS PARAR?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ROLETE CHUPADO

Texto de Aloisio Guimarães

Tão comuns nas ruas e festas de outrora, em todas as cidades nordestinas, os “roletes de cana” estão desaparecendo.
Confesso que faz muitos anos que vi e chupei um deles. Por isso mesmo é que os mais jovens não sabem como eram, porque nunca viram.
Antigamente, era tudo o que podíamos comprar com os poucos tostões que nossos pais nos davam para nos divertirmos nas festas de Natal, Ano Novo, Festa da Juventude, Festa da Primavera... Feitos com pedacinhos de cana, espetados em lascas de bambu, eles adoçaram a boca da juventude nordestina por muitos anos. Depois de mastigado e sorvido o caldo da cana, cuspíamos o bagaço em qualquer lugar, fosse da rua ou da calçada. Ainda não tínhamos a consciência de "cidade limpa". O bagaço era lixo, era “rolete chupado”, não servia para mais nada...
O povo, sabiamente, cunhou a expressão “rolete chupado”, para definir aquele individuo descartável, que nada mais tem a oferecer. É aquela pessoa que foi sugada até o fim e que nada mais tem de útil, igualzinho a um bagaço, um "rolete chupado", que deve ser cuspido e jogado fora, abandonado...
Pois bem, terminaram as eleições, o que vai ter de prefeito e vereador “rolete chupado”, por este Brasil afora, não será brincadeira. Centenas de prefeitos que não se reelegeram, porque o povo não quis ou porque já estavam no segundo mandato, vão ter uma ideia clara do que é um “rolete chupado”. Vão sentir na pele o que é ter o Poder e, de uma hora para outra, perdê-lo! Notarão que, a partir de hoje, seus bajuladores já não lhe tratarão com a reverência de sempre e que os amigos, que sempre estiveram ao seu lado começarão a se afastar, preocupados em se garantir, como secretário ou até mesmo como um “aspone” qualquer, procurando os eleitos, pouco importando se foram ou não adversários na campanha política. Hoje, muitos dos que até ontem lhes lambiam as botas, serão os primeiros mudarem de "senhor", de "amo". E muito deles, na ânsia de continuar mamando no serviço público, porque são parasitas eternos do erário, porque nada fazem e nada sabem, vão criticá-los, junto aos eleitos, inventando “podres”. Mesmo aqueles que fizeram uma boa administração, serão abandonados e desprezados, mas, como toda regra tem exceção, alguns permanecerão ao lado deles: os amigos leais, que pouco eles valorizaram. Para estes, eles nunca serão "rolete chupado"! Lembrem-se disso, se um dia voltarem ao Poder.
Hoje, vocês serão culpados pelo isolamento e pelo ostracismo a que serão submetidos. A vaidade, a soberba, a prepotência e a arrogância fecharam-lhes os olhos, fazendo com que seus verdadeiros amigos fossem esquecidos, que pisassem nos seus colaboradores mais dedicados e que vocês fizessem com que competência fosse substituída pela burrice porque, por detrás dela, existia meia dúzia de votos. Então, para os que agiram assim, parodiando aquele cara da televisão, digo-lhes:
- EU ACHO É TOME! 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

VOTA, BRASIL!

Texto de Aloisio Guimarães

Uma eleição...
Um faminto...
Um político corrupto...
Uma pesquisa...
Uma urna...
O voto.
Um comitê...
Um cabo eleitoral...
Um eleitor...
Um título...
O cadastro.
Uma dentadura...
Um par de sapatos...
Um par de óculos...
Cinquenta "contos".
Várias "bolsas"...
Instrumentos de dominação!