quinta-feira, 28 de abril de 2016

QUE SAUDADES DO COMPADRE E DA COMADRE...

Texto de José Antonio Resende  

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas.
Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam, alegres, a visita.
Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
- Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
- Mas, vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... Casa singela e acolhedora.
A nossa também era assim...
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha, geralmente uma das filhas, e dizia:
- Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... Tudo sobre a mesa. Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.
Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos.
E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida.
Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail...
Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
- Vamos marcar uma saída...
Ninguém quer entrar mais... Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas... Pra que abrir?
O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!

terça-feira, 26 de abril de 2016

PEQUENO GESTOS, GRANDES EXEMPLOS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

PRIMEIRO GESTO
Um garoto de quatro anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:
- Nada. Só o ajudei a chorar.
SEGUNDO GESTO
Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família. Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada. Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!
TERCEIRO GESTO
Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott. Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o quê, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
QUARTO GESTO
Conta uma testemunha ocular de Nova York: Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrina e tremendo de frio. Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:
- Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrina!
- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto...
A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia dúzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha. Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos. Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu uma tapinha carinhosa em sua cabeça e disse:
- Sem dúvida, vai ser mais confortável agora.
Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou:
- Você é a mulher de Deus?
UM CONSELHO:

A vida é curta... Quebre regras, perdoe rapidamente, beije lentamente, ame de verdade, e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. E lembre-se que não há prazer sem riscos. A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que fomos convidados, comemoremos! Desfrute-a!

domingo, 24 de abril de 2016

TESTE DE PERSONALIDADE

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

O mestre Pik Aretha, grande matemático, inventou um teste capaz de revelar os mais profundos desejos do seu íntimo. Com algumas continhas, envolvendo apenas a soma e a multiplicação, você tem o resultado do seu teste.

Caso você queira saber quem você desejaria ser, siga o roteiro abaixo:
Não olhe para as respostas, primeiro faça todos os cálculos...
• Escolha um número de 1 a 9
• Multiplique esse número por 3
• Some 3 ao resultado obtido
• Multiplique o resultado por 3
• Some os algarismos do resultado obtido
Agora, com o resultado final, saiba quem sempre você desejou ser:
  1. Albert Einstein
  2. Nelson Mandela
  3. Ayrton Senna
  4. Pelé
  5. Bill Gates
  6. Gandhi
  7. George Clooney
  8. Thomas Edison
  9. Um petista
10. Abraham Lincoln
- O grande matemático Pik Aretha, acertou ou não? 

sábado, 23 de abril de 2016

VIDA CERTINHA

Texto de Paulo Roberto Gaefke
Um dia, não me lembro bem quando, resolvi que iria levar uma vida certinha, para que a felicidade, por fim, viesse ter na minha casa.
Resolvi que não iria mais contar meias verdades e nem aceitar meias mentiras e que falaria penas a verdade, doesse a quem doesse. Assim, lavaria minhas mãos de qualquer engano, estaria livre das maldades das pessoas.
Mas...
Descobri, no dia a dia, que quanto mais objetivo eu tentava ser, mais distante ficava das pessoas. Magoei muita gente, perdi amigos.
Descobri que a verdade pura e simples, pode ferir mais que uma faca afiada; pode doer mais que uma bofetada.
Descobri que o ser humano precisa de um pouco de ilusão, encobrir certas verdades com uma camada de sonho, acreditar no que acredita para seguir adiante, e, principalmente, aprendi que não existem regras para todas às questões, mas questões e dúvidas para todas às regras.
Ser sincero não significa ferir; e omitir, nem sempre significa mentir

sexta-feira, 22 de abril de 2016

NOVO GOVERNO

Texto de Luiz Ferreira da Silva
ENGENHEIRO AGRÔNOMO E ESCRITOR

UM RECADO AO PRESIDENTE TEMER
Não queremos mais. Só isso para dar uma reviravolta. Não precisa de lei ou de pec. É simples:
1. Reduza os Ministérios para 15;
2. Reduza em 70 % os cargos comissionados e aproveite a prata da casa (servidores competentes), DESEMPREGANDO OS VAGABUNDOS INCOMPETENTES DO PT;
3. Nenhum tostão para a reforma agrária que é uma mentira a serviço dos comunas;
4. Nenhum tostão para as Ongs ecológicas que são meio de vida de vagabundos;
5. Nenhum tostão para os artistas brincarem de teatro e se encherem os bolsos dos globais. Pobre não pode assimilar Otelo com a barriga vazia. Investir na educação e compra de livros para as bibliotecas escolares. Incentivando teatro escolar. A educação em primeiro lugar.
6. Redimensionar as obras mastodontes como a do São Francisco e a Belo Monte.
7. Pedir desculpas ao mundo pela megalomania do Lula e suspender as Olimpíadas.
8. Reduzir as mordomias palacianas;
9. Manter no hangar os aviões da FAB para os políticos não usarem;
10. Botar toda máquina pública para trabalhar em tempo integral.
E TEREMOS UM PAÍS PREPARADO PARA AS REFORMAS SUBSEQUENTES.NADA DE INVENTAR.
Postei no meu face: www.facebook.com.br/luizferreira.dasilva.79

quarta-feira, 20 de abril de 2016

FERNANDO "FOSSE MÃE"

Texto de Carlito Lima

Fernando Magalhães aportou em Maceió nos anos 60, arribou de Santo Amaro da Purificação, cidade célebre por conta de Caetano e Bethânia. Muitos baianos vinham tentar vestibular de engenharia em Alagoas, pensando ser mais fácil. Ele penou, três tentativas seguidas, levou ferro em todas.
Seu pai, rico comerciante, sustentava o filho com boa mesada, Fernando morava no Hotel Atlântico, praia da Avenida da Paz. Em vez de estudar, vivia na praia organizando “baba”, pelada como chamam os baianos, paquerando as meninas pudicas vestidas em maiôs comportados.
Ele não teve coragem de falar aos pais sua reprovação no vestibular na primeira vez que retornou à Santo Amaro, festa de arromba quando voltou à fazenda do velho. Todos crentes que nosso amigo cursava engenharia, os pais e parentes, orgulhosos.
Assim Fernando morou alguns anos em Maceió, vagabundeando com boa mesada. Gostava de se exibir, pagava uma conta aqui, outra acolá, os amigos boêmios alagoanos, adoravam. Por conta da simpatia, de boa conversa, fez muita amizade na alta e na baixa roda da cidade.
Acordava-se por volta das nove da manhã. Tomava café no hotel, descia à praia da Avenida, bola de couraça rodando nas mãos, chamando jogadores. Na extensa areia dura da praia dava um chute para cima, era o sinal, havia chegado, começava o baba entre os desocupados esperando pelo “Baiano”. Depois da pelada, um banho de mar com direito a algumas braçadas para estirar os músculos, e paquerar alguma jovem desavisada banhista, seu ponto fraco, mulheres.
Namorou algumas moças bonitas da cidade, contudo, seu habitat preferido foi a zona de Jaraguá, frequentou religiosamente os cabarés, tornou-se o dono da zona, íntimo do Mossoró, o rei da noite, Fernando era o queridinho de todas as raparigas. Além de bom pagador, tratava-as com carinho e respeito. Enfeitiçou as quengas acostumadas com clientes grosseiros.
Certa noite na Boate Tabaris (onde hoje funciona a Faculdade de Alagoas), ele contou-me a história do seu apelido.
Quem não tem uma prima, uma tia, uma parente que de quando em vez, se hospeda em sua casa? Pois Fernando também teve na época de sua adolescência. Sua tia Cida, bela quarentona, alourada, sempre passava alguns dias na fazenda da irmã em Santo Amaro da Purificação. No mês de janeiro a fazenda enchia-se de parentes e aderentes, comida, bebida à vontade, banho de cachoeira, passeio de cavalo. À noite dormiam em dois enormes quartos, homens e mulheres separados. Entretanto, tia Cida tinha privilégio, um quarto exclusivo, junto ao único banheiro dentro da casa grande.
Certa noite Fernando acordou-se, bexiga cheia, para entrar no banheiro mais rápido atravessou o quarto da tia Cida. Ao abrir cuidadosamente a porta, o sobrinho teve uma taquicardia ao ver sua amada tia deitada em decúbito ventral, vestindo apenas uma calcinha preta, dormindo como uma neném. Com o coração disparado, o sangue fervendo, andou na ponta dos pés em direção ao banheiro sem perder de vista aquela quarentona magnífica, coberta apenas por uma minúscula calcinha. Entrou no banheiro, fez o serviço, voltou no mesmo ritual. Pecou sozinho entre os lençóis de sua cama.
Dia seguinte no café da manhã, a tia cochichou no ouvido do querido sobrinho: “Eu lhe vi, ontem à noite!” Fernando não conseguiu sossegar o espírito, durante todo o dia vinha-lhe a imagem de tia Cida deitada na cama, o detalhe da calcinha de renda preta lhe deixava louco.
O ritual repetiu-se por mais três noites. Ele levantava-se, passava devagar pelo quarto, contemplando a beleza da tia, só sossegava na cama entre suas mãos. Cida, durante o dia, continuou provocando-o com olhares pedintes e sorrisos marotos.
No quinto dia, Fernando estava a ponto de bala, a tia não lhe saía da cabeça. Havia passado da meia-noite, abriu a porta do quarto, Cida deitada, vestia apenas minúscula e provocante calcinha, mexia o corpo em movimentos lânguidos, ele endoidou, não conseguiu se segurar, quando se deu, estava por cima, a bela mulher o segurou repreendendo:
- Sou sua tia, menino!
Ele virou-a, antes de beijar-lhe a boca, gritou-lhe baixo no ouvido:
- Fosse mãe!!!
A tia abraçou-lhe às gargalhadas, arranhando-lhe as costas.
Manhã seguinte, feliz da vida, Fernando contou sua aventura, entre juras de segredo, em maior confidência, a seu amigo mais íntimo de Santo Amaro, Pedro Cabral.  Quem poderia no mundo guardar um segredo desse?  Daquele dia até hoje em Santo Amaro da Purificação e adjacências, nosso herói pegou o apelido, “Fosse Mãe”.
Para Cida, ficaram inesquecíveis as férias na fazenda, principalmente quando a noite dormia.
Fernando conseguiu entrar na Faculdade no quarto vestibular. Hoje, meu amigo é engenheiro aposentado da Rede Ferroviária Federal, setentão, mora em Salvador, os amigos, sem saber o porquê, conhece-o por "Fernando Fosse Mãe".

terça-feira, 19 de abril de 2016

DOMINAÇÃO PERNAMBUCANA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

O texto abaixo foi enviado por um grande amigo pernambucano e venho aqui dividir com vocês, ressalvando o hilário aviso final:
Todo mundo sabe que os pernambucanos estão por toda parte. Em geral, o pernambucano é aquele sujeito calado, cabisbaixo, que é o guardador de carro em São Paulo; o chefe de um restaurante na Madison em Nova York; o designer que bolou o logo da Eurocopa, em Portugal; ou até mesmo um borracheiro, no interior da China.
Não importa. O que pouca gente sabe é que, na verdade, isso é uma bem arquitetada jogada que visa plantar gente nossa em postos-chave da administração mundial. Quando estivermos prontos, será deflagrada a grande tomada de poder e meu conselho é que você fique imediatamente amigo(a) ou amante de um(a) Pernambucano(a).
Tomaremos o poder a partir de uma senha pré-estabelecida, que só um Pernambucano saberá o significado oculto. Aos berros de "Vumbora!", uma tuia de matutos invadirão os parlamentos e palácios, além de todos os jornais, redes sociais e TV's do mundo inteiro.
Ninguém desconfiaria que Francisco das Chagas, o Chiquim, humilde faxineiro da CNN (futura afiliada da TV Diário), na verdade, é um professor do ITA que rapidamente conectará a rede de Atlanta para nossos propósitos.
Invadiremos e tomaremos o Estado de Bahia; vamos dinamitar a refinaria que eles roubaram ha alguns anos atrás e vamos construir outra lá em Suape Norte. Também vamos extinguir os times do Vitória e do Bahia.
Elegeremos um Papa pernambucano, o "Dom Helder Câmara I", que canonizará Frei Damião e meu Padin Ciço. Determinará que, daí por diante, em todas as igrejas católicas a hóstia sejam feitas com macaxeira, farinha, rapadura, alternadamente ou os três ingredientes juntos. O vinho será uma cachacinha de primeira misturada com "Q-suco de uva". Essa simples bula papal fará com que a economia do Pernambuco dê um salto!
Nas artes plásticas, os quadros de Romero Britto e as esculturas de Francisco Brennand irão ocupar alas e alas do Louvre.
O novo Secretário Geral da ONU será Seu Lunga (pegaremos ele emprestado dos cearenses), que resolverá o conflito Israel/Palestina. Nas suas palavras: "Ó, fio d'uma égua, bando de mulambeiros, a terra é seca do mesmo jeito e o mar é da mesma cor. Deixem de botar banca que vocês nem vão notar a diferença e, ói, Pernambuco é maior que aquela tripinha de Gaza".
As aberturas das novelas globais terão como trilha sonora os seguintes temas: novela das 6 h: Lenine; das 7 h: Alceu Valença e a das 8 h:Chico Science.
Nossos cientistas já desenvolveram uma poderosíssima arma, mais perigosa que a atômica, é a "Bomba do Hemetério". Esse tal de "maestro do forró" é um estouro.
Vamos aperfeiçoar o Oscar. Bolaremos uma categoria que premiará "O melhor filme de Cangaço", "A melhor cena de Amor numa Jangada", "A melhor Passista de Frevo", "O Boneco mais bonito", "O Galo mais charmoso" e "O Percussionista mais cabra da peste".
O cruzamento mais famoso do Brasil não mais será "Ipiranga com a Avenida São João" e sim, a "Avenida Norte Miguel Arraes com a Avenida João de Barros".
O jornal do canal 13 (TV Globo) será transmitido para todo o mundo com as seguintes notícias: o "Rodeio" será substituído pela "Corrida de Jegue"; a "Garota de Ipanema", pela "Garota de Porto de Galinha"; a "Praia de Copacabana", por "Praia de Boa Viagem"; o "Fla x Flu", por "Náutico x Sport"; o "Real Madrid", por "Santa Cruz"; a "Disneylândia", por "Veneza Water Park"; as "Escolas de Samba", por "Quadrilhas Juninas"; o "Chiclete com banana", por "Almir Rouche" e a "Rua 25 de março" será a "Rua de Santa Rita".
Colocaremos alguns Pernambucanos na presidência dos principais países como: na França, João Carlos; em Cuba, Eduardo Campos; na Argentina, Elina Carneiro (filha de Nilton Carneiro), pois eu quero mais é que a Argentina se explooooda! A primeira ministra da Inglaterra será Maria de Lourdes Hortas e o presidente dos EUA será Ariano Suassuna.
A capital do Brasil será Recife. A capital do mundo ainda será Nova York, mas a gente vai rebatizá-la de Nova Descoberta e vamos trocar aquela estátua cafona por outra, enorme, de Mauricio de Nassau.
Não vejo como o plano possa falhar, pois cada vez mais nossos agentes se espalham pelo Brasil, e pelo mundo todo. Só nos resta esperar, de preferência deitado numa rede, tomando água de coco, enquanto as engrenagens giram por si.
Até a vitória!
Saudações Pernambucanas!
E que nosso Padin teje com todos nós!
Seja amigo de um pernambucano enquanto é tempo, senão, você tá lascado!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

TCHAU, QUERIDA!

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

domingo, 17 de abril de 2016

VIVA O BRASIL!

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece

Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
"Nossos bosques têm mais vida"
"Nossa vida" no teu seio "mais amores"

Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado

Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

RICO X POBRE

POSTAGEM: ALOISIOGUIMARÃES

Rico de unhas pintadas: Playboy
Pobre de unhas pintadas: Boiola

Rico com uniforme: Coronel
Pobre com uniforme: Porteiro

Rico com sandálias: Turista
Pobre com sandálias: Mendigo

Rico que come muito: Gourmet
Pobre que come muito: Esfomeado

Rico se coçando: Alérgico
Pobre se coçando: Sarnento

Rico pescando: Lazer
Pobre pescando: Detonando a fauna

Rico lendo jornal: Intelectual
Pobre lendo jornal: Desempregado

Rico vestido de branco: Médico
Pobre vestido de branco: Pai de Santo

Rico subindo o Morro: Rapel
Pobre subindo o Morro: Voltando para Casa

Rico em restaurante: Cliente
Pobre em restaurante: Garçom

Rico de terno: Empresário
Pobre de terno: Defunto

Rico jogando bilhar: Hobby
Pobre jogando bilhar: Viciado

Rico bem vestido: Executivo
Pobre bem vestido: Malandro

Rico barrigudo: Político
Pobre barrigudo: Cachaceiro

Rico coçando a cabeça: Pensando
Pobre coçando a cabeça: Piolhento

Rico em passeata de protesto: Manifestante
Pobre passeata de protesto: Vândalo

Rico correndo: Atleta
Pobre correndo: Ladrão

Rico na loja: - Quanto custa?
Pobre na loja: - Estou só olhando…

quinta-feira, 14 de abril de 2016

VEÍCE

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
 
Vô contá como é triste, vê a veíce chega,
Vê os cabêlo caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá.
Vê “aquilo” esmoreceno, sem força prá levantá.
As carne vão sumino, vai parecêno as vêia.
As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia.
As oiça vão encurtano, vão aumentano as orêia.
Os ôvo dipindurano e diminuíno a pêia.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão:
Dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão.
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do culhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece:
Vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
correno ligeiro prá casa, procurano o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava
Eu tinha mil namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita, da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, até o bichim desbotava.
Mas tudo isso passô, fais tempo ficô prá tráis
As coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Prá falá memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça,
Porém só faz duas coisa: sorta peido e acha graça.