quinta-feira, 28 de março de 2019

A FREIRA ESPERTA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Duas freiras, Irmã Maria e Irmã Léa, saíram do convento para vender biscoitos. Em determinado instante, Irmã Maria puxa conversa:
- Está ficando escuro e nós ainda estamos longe do convento...
- Você reparou que um homem está nos seguindo há uma meia hora?
- Sim, o que será que ele quer?
- É lógico: ele quer nos estuprar.
- Oh, não! Se continuarmos neste ritmo, ele vai nos alcançar no máximo em 15 minutos. O que vamos fazer?
- A única coisa lógica a fazer é andarmos mais rápido!
- Não está funcionando...
- Claro que não! Ele começou a andar mais rápido.
- E agora, o que devemos fazer? Ele nos alcançará em 1 minuto!
- A única coisa lógica que nos resta fazer é nos separar! Você vai para aquele lado e eu vou pelo outro porque ele não poderá seguir nós duas ao mesmo tempo...
Então o homem decidiu seguir a Irmã Léa.
Momentos depois, a Irmã Maria chegou ao convento preocupada com o que poderia ter acontecido à Irmã Léa.
Passado um bom tempo, eis que chega a Irmã Léa.
- Irmã Léa, graças a Deus você chegou! Conte-me o que aconteceu!
- Aconteceu que, como não podia seguir nós duas, ele optou por me seguir...
- Então, o que aconteceu?
- Eu comecei a correr o mais rápido que podia e ele correu o mais rápido que ele podia também...
- E...?
- Novamente ele me alcançou...
- O meu Deus! O que você fez?
- Eu fiz o lógico: levantei meu hábito.
- Oh, Irmã! E o que o homem fez?
- Ele também fez o lógico: abaixou as calças dele...
- Oh, não! O que aconteceu depois?
- O óbvio, Irmã: uma freira com o hábito levantado consegue correr muito mais rápido do que um homem com as calças abaixadas!
Se você pensou outro final para esta história, vá rezar 309 Pai Nosso, seu pervertido, e peça a Deus para limpar a sua mente poluída...

quarta-feira, 27 de março de 2019

A PROVA DA MAÇÃ

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
 
Dizem que essa é uma história verídica ocorrida na Universidade de Chicago.
Todos os anos, na Divinity School Universidade de Chicago, é celebrado o que eles chamam de “Dia Batista”. Nesse dia, cada um deve trazer um prato de comida para um pic-nic no gramado da universidade e também convidam uma das grandes mentes da literatura no meio educacional teológico para dar uma palestra.
Num determinado ano eles convidaram o Dr. Paul Tillich, que falou durante duas horas e meia, provando que a ressurreição de Jesus era falsa. Ele questionava os estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que não havia provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra, porque era baseada num relacionamento com um Jesus que havia ressurgido, mas de fato, Ele nunca havia ressurgido literalmente dos mortos.
Quando concluiu a sua teoria, ele perguntou aos presentes se havia algum questionamento. Depois de uns trinta segundos, um senhor negro de cabelos brancos se levantou no fundo do auditório e disse:
- Dr. Tillich, eu tenho uma pergunta...
Enquanto todos os olhos se voltavam para ele, colocou a mão na sua sacola, pegou uma maçã e começou a comer.
- Dr. Tillich, (crunch, munch...) a minha pergunta é uma questão muito simples (crunch, munch...). Eu nunca li tantos livros como o senhor leu (crunch, munch...) e também não posso recitar as escrituras no original grego (crunch, munch...). Eu nada sei nada sobre Niebuhr e Heidegger (crunch, munch...)...
Fez uma pausa, acabou de comer a maçã e continuou:
- Mas tudo o que eu gostaria de saber é: Essa maçã, que eu acabei de comer, estava doce ou azeda?
Dr. Tillich parou por um momento e respondeu com todo o estilo de um estudioso:
- Eu não tenho possibilidades de responder essa questão, pois eu não provei a sua maçã.
Ao ouvir a resposta, o senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçã dentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tillich e disse calmamente:
- O senhor também nunca provou do meu Jesus. Como pode afirmar o que está dizendo?
Mais de 1000 pessoas que estavam assistindo não puderam se conter. O auditório se ergueu em aplausos. Dr. Tillich agradeceu a plateia e rapidamente deixou o palco.

segunda-feira, 25 de março de 2019

É PRECISO IR EMBORA

Texto de Antonia no Divã

Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador. Ninguém precisa de você para seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, nem ninguém.
Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo. Novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.
É preciso ir embora. Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim, seja por dois minutos, seja por dois anos. Quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora, apenas sente por mais tempo. O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão se esquecer do seu aniversário, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois, o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “que saudade de você…” com “...por isso tô te mandando esse áudio”; ou “...porque tá tocando a nossa música” ou “...então comprei uma passagem” ou ainda “...desce agora, que tô passando aí”. Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora da “galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora, por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo.
Quanto voltar - e se voltar - vai ver as coisas de outra perspectiva. As desculpas e preocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são: do tamanho de formigas.

domingo, 24 de março de 2019

A ORIGEM DOS NOMES INDÍGENAS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um bravo indiozinho, filho do chefe Grande Cabeça Negra e Grossa, aproximou-se do pai, numa manhã de radioso sol, e perguntou-lhe:
- Meu pai, por que é que os nomes dos índios são tão compridos, e não são como os dos caras-pálidas que se chamam Zé, Mané ou João?
- Meu Filho, os nossos nomes são um símbolo da beleza natural de tudo o que acontece e representam a riqueza da nossa cultura na sua forma de expressão.
- Como assim?!...
- Por exemplo, a tua irmã chama-se Lua Cheia no Grande Lago porque foi feita numa noite em que eu e a tua mãe andávamos a passear à beira dele numa noite de luar, nos abraçamos, beijamos e o amor gerou a vida dela.
- Humm...
- Olha, o teu irmão chama-se Grande Corcel das Pradarias Imensas porque um dia vinha com a tua mãe a regressar à aldeia pela pradaria, fora estava muito sol, resolvemos descansar, abraçamo-nos, beijamo-nos e ele foi gerado.
- Ah!...
- O que queres tu saber mais, meu pequeno Camisinha de Merda Furada Vinda da China?

sábado, 23 de março de 2019

MÃOS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
 
Existem mãos...
Existem mãos que sustentam e mãos que abalam.
Mãos que limitam e outras que ampliam.
Mãos que denunciam e mãos que escondem os denunciados.
Mãos que se abrem e outras que se fecham.
Existem as mãos que afagam e as mãos que agridem.
Mãos que ferem e outras que cuidam das feridas.
Mãos que destroem e mãos que edificam.
Mãos que batem e outras que recebem as pancadas dos outros.
Existem mãos que apontam e guiam e mãos que desviam.
Mãos que são temidas e outras que são desejadas e queridas.
Mãos que dão arrogância e mãos que se escondem ao dar.
Mãos puras e outras que carregam censuras.
Existem mãos que escrevem para promover e mãos que escrevem para ferir.
Mãos que pesam e outras que aliviam,
Mãos que operam e curam e mãos que "amarguram".
Existem mãos que se apertam por amizade e mãos que se empurram por ódio,
Mãos furtivas que traficam destruição e outras amigas que desviam da ruína.
Mãos finas que provam dor e mãos rudes que espalham amor.
Existem mãos que se levantam pela verdade e outras que encarnam a falsidade; Mãos que oram e imploram e mãos que "devoram".
Mãos de Caim, que matam;
Mãos de Jacó, que enganam;
Mãos de Judas, que entregam.
Mas existem também as mãos de Simão, que carregam a cruz;
E as mãos de Verônica, que enxugam o rosto de Jesus.
Onde está a diferença? Não está nas mãos, mas no coração. É a mente transformada que dirige a mão santificada e delicada. É a mente agradecida que transforma as mãos em instrumento de graça.
Mãos que se levantam para abençoar,
Mãos que baixam para levantar o caído,
Mãos que se estendem para amparar o cansado.
São como as mãos de Deus que criam, guiam e salvam;
Que nunca faltam.
Existem mãos e mãos... 

sexta-feira, 22 de março de 2019

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA A VIDA?

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Você já está preparado para as provas que a vida lhe propõe?
Você não está entendo o que eu quero dizer... Então, prepare-se: tire uma folha limpa do caderno, anote ai no topo, seu nome, a data de hoje, que vai começar a prova.
Não vale, resposta à lápis; somente à caneta azul.
- Qual seria sua reação a esta altura da vida? Como você me classificaria por essa atitude?
Está bem! Eu não uso essa prática em sala de aula, mas deveria. Aliás, todos os professores, todas as escolas deveriam sim, aplicar provas sem avisar previamente. Mas, vamos deixar essa discussão sobre políticas pedagógicas e educacionais para as esferas competentes.
Na realidade, quero mesmo é falar com você sobre algo que as escolas não ensinam normalmente.
Para qualquer pessoa com filhos de qualquer idade ou qualquer pessoa que já foi criança, aqui estão alguns conselhos atribuído à Bill Gates o criador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, em uma conferência de uma escola secundária sobre coisas que os estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a política do "sentir-se bem" tem criado uma geração de crianças sem conceito da realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola. Não é à toa que ele se tornou num dos homens mais bem-sucedidos e ricos do mundo. Estas são as suas regras:
 REGRA NÚMERO 1
A vida não é fácil - acostume-se com isso.
 REGRA NÚMERO 2
O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem com você mesmo.
 REGRA NÚMERO 3
Você não ganhará um salário de dois ou três dígitos por ano assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
 REGRA NÚMERO 4
Se você acha seu professor foi rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
 REGRA NÚMERO 5
Fritar hambúrgueres não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso - eles chamam de oportunidade.
 REGRA NÚMERO 6
Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros, aprenda com eles.
 REGRA NÚMERO 7
Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você falar o quanto você mesmo era legal. Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração.
 REGRA NÚMERO 8
Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente nada na vida real.
 REGRA NÚMERO 9
A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudarão a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
 REGRA NÚMERO 10
Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a cafeteria e ir trabalhar.
 REGRA NÚMERO 10
Seja legal com os "nerds". Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.
E, para finalizar...
 REGRA PROFESSOR E APRENDIZ SIGMAR SABIN
- Pare de procurar culpados!
Dificilmente encontraremos algo tão prejudicial à conquista de uma vida feliz quanto a nossa tendência de procurar culpados para nossos infortúnios e buscar desculpas para justificá-lo. Se não somos felizes, a culpa é dos outros, dos governantes, da falta de recursos etc. Se não progredimos, é por causa da falta de oportunidades, da falta de instrução, da falta de apoio etc. O resultado dessa atitude é a acomodação e o bloqueio de qualquer oportunidade de melhoria. Quem quer fazer alguma coisa encontra um meio, quem não quer fazer nada encontra uma desculpa.
PENSE NISSO!

sábado, 16 de março de 2019

A IDADE DO VOVÔ

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Uma tarde o neto conversava com seu avô e, de repente, perguntou:

- Quantos anos você tem, vovô?

E o avô respondeu:

- Bem, deixa-me pensar um pouco... Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional. Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on line. Não se havia inventado ar condicionado, lavadora, secadoras (as roupas simplesmente secavam ao vento). O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual. Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings. Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo. Até completar 25 anos, chamava cada homem de “senhor” e cada mulher de “senhora” ou “senhorita”. No meu tempo, virgindade não produzia câncer. Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a ser responsáveis pelos nossos atos. Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa. Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos. Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntos. Não se conhecia telefones sem fio e muito menos celulares. Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, Fitas cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas, calculadoras (nem as mecânicas quanto mais as portáteis). "Notebook" era um livreto de anotações. Aos relógios se dava corda a cada dia. Não existia nada digital, nem relógios, nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas. Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, micro-ondas nem rádio-relógios-despertadores. Para não falar dos videocassetes, ou das filmadoras de vídeo. As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em branco e preto e a revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada. Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China". Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald's", nem de café instantâneo. Havia casas onde se comprava coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos. No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava. "Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia. Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho. Agora, me diga: quantos anos acha que tenho?

- Hi, vovô, mais de 200!

- Não, querido, somente 58...

quinta-feira, 14 de março de 2019

A GALINHA E A ÁGUIA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Certa vez, um camponês foi à floresta apanhar um pássaro a fim de mantê-lo cativo em casa.
Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro, junto às galinhas. Assim, ele cresceu como uma galinha...
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um ecologista. Enquanto passeavam pelo jardim, o ecologista disse:
- Esse pássaro aí não é uma galinha; é uma águia.
- De fato - disse o homem - é uma águia, mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha, como as outras.
- Não! - retrucou o ecologista - Ela é e será sempre uma águia. Este coração de águia a fará, um dia, voar às alturas.
- Não, ela virou galinha e jamais voará como águia - insistiu o camponês.
Então decidiram fazer uma prova. O ecologista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do ecologista. Olhava distraidamente ao redor... Viu as galinhas, embaixo, ciscando grãos, e pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não! - Tornou a insistir o ecologista - ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia! Amanhã, nós vamos experimentar novamente.
No dia seguinte, o ecologista subiu com a águia no teto da casa e disse:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi novamente parar junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar uma última vez. Amanhã a farei voar...
No dia seguinte, o ecologista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia e a levaram para o alto de uma montanha.
O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O ecologista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor... Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o ecologista segurou-a firmemente, na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana e começou a voar; a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou... E nunca mais retornou!
MORAL DA HISTÓRIA:
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. Porém, é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos nossos pés para ciscar.

PENSE NISSO!

domingo, 10 de março de 2019

INACREDITÁVEL, MAS DIZEM QUE É CULTURA...

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Criticaram o nosso presidente, mas esquecem que durante a 22ª Edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, realizado em São Paulo, o público pôde desfrutar da peça "Macaquinhos", onde nove atores exploraram o orifício anal (também conhecido como "cu") um dos outros.
Segundo divulgação, “Macaquinhos” teve três orientações básicas:
1. Aprender que existe cu; 
2. Aprender a ir para o cu; 
3. Aprender a partir do cu e com o cu.
Para eles, isto é cultura...
Veja foto da peça... 

quarta-feira, 6 de março de 2019

E ASSIM A BAHIA FOI POVOADA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES 

O texto a seguir, é conhecido com uma sentença proferida em 1587 em um  processo movido contra o Padre Francisco da Costa, Prior de Tancosoa/BA, acusado de dezenas de filhos, cujos autos estão arquivados na Torre do Tombo (onde são guardados todos os documentos antigos e  está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária), armário 5, maço 7. 
 
"Padre Francisco da Costa, Prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos  rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não  contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo  delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs, teve dezoito filhas; de nove comadres, trinta e oito filhos e dezoito filhas; de  sete amas, teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas, teve  vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres. Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo  adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres. Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado Prior."
AGORA VEM O INESPERADO:
El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e mandou libertá-lo aos dezessete dias do mês de Março de 1587, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo.
Meus caros, não sintam inveja... O "pobre" Prior não tinha TV, Internet, nem mesmo rádio. Entendam que naquela época a concorrência praticamente não existia. Com tanto "rabo de saia", desfilando na frente e tanto mato ao redor, não há Prior que aguente.

domingo, 3 de março de 2019

A ESQUADRILHA DA FUMAÇA

Texto de Aloisio Guimarães

O meu pai, Aloisio "Gordinho”, na criação dos filhos, foi “mais grosso do que papel de enrolar pregos”. Isto já é o bastante para imaginar o quanto sofríamos na mão dele. Mesmo assim somos agradecidos pela educação que ele nos deu, procurando moldar o nosso caráter na justiça, lealdade e honestidade.
Para criar os seus oito filhos (antigamente a diversão de pobre era “fazer menino”), o meu pai, além de funcionário da REFFESA - Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima - onde era radiotelegrafista "de mão-cheia" e depois Chefe de Estação - foi obrigado a “botar um bar”, que foi administrado por mim e meus irmãos, sob a forma de revezamento.
Todo mundo que morava em Palmeira dos Índios, anos 60 e 70, conhecia muito bem o bar “Senadinho”, vizinho ao Aero Clube, frequentado somente pela alta sociedade local, uma vez que vender qualquer coisa (de guaraná a cachaça) aos bebuns e aos pinguços, nem pensar! Se algum de nós atendesse a quem não preenchesse certos requisitos exigidos pelo meu pai, "o couro vadiava".
Agora vamos ao causo, para mim inesquecível:
Naquela época, existia um grupo de rapazes da alta sociedade palmeirense apelidado de “A ESQUADRILHA DA FUMAÇA” porque era comentário geral na cidade que eles gostavam de "fumar uma maconhazinha". Era uma época que quem fumava maconha era "maconheiro"; hoje, é "dependente químico". Quem fumava maconha era visto como uma marginal. Hoje em dia, tem até cantora famosa que pede um “baseado” em show, promovido e pago com o dinheiro do povo, e ainda esculhamba com a polícia, como fez a Rita Lee em Aracaju.
Voltando ao nosso caso, infelizmente, vou omitir os nomes dos “pilotos” porque quase todos já faleceram e os que continuam vivos (acho que 1 ou 2, não sei...) são, hoje, figuras respeitadas na cidade. Os palmeirenses "das antigas" sabem muito bem de quem estou falando...
Pois bem, certo dia, "ainda inocente das coisas mundanas”, estava tomando conta do nosso bar quando chegou "o comandante” da famosa esquadrilha (já falecido). Sabedor das determinações do meu pai, e da severidade dos seus castigos, eu comecei a implorar a Deus para que o sujeito “avionasse” e fosse embora, antes que meu pai aparecesse. Nada do sujeito ir embora. O cara ficou por ali, como quem quer e não quer. Em determinado momento, virou-se para mim e perguntou:
- Menino, você conhece o Zé Pelintra?
Imediatamente, respondi que não. Então, ele afirmou exatamente assim:
- Zé Pelintra é eu!
Dito isto, ele voltou a perguntar:
- Você conhece o seu Cuca?
Ora, por associação (desde garoto que sou inteligente), inocentemente, respondi, na bucha, exatamente como ele fez na pergunta anterior:
- O seu Cuca é eu!
Nesse momento, o meu pai estava acabando de chegar. Ao avistar o meu velho, o safado do cara foi logo comentando (lembrando que eu e o meu pai temos o mesmo nome):
- Aloisio, o seu filho está muito sabidinho... Ele disse que “Seu Cuca é eu”!
A entonação maliciosa que ele usou na frase deu a entender que eu tinha lhe dito que o “fiofó” do meu pai estava "querendo o cara". Papai, ao ouvir a indireta do cabra, como se diz na gíria, "juntou a fome com a vontade de comer”: deu-me uma bofetada no “escutador de novela” que ainda hoje, quando me lembro, ouço um zumbido e começa a doer!
Só tempos depois foi que eu vim entender o “espírito” da frase: "O seu Cuca é eu”.
É por isso que hoje dou razão ao meu velho:
- Se eu fosse meu pai, naquele dia, eu batia em mim!