sexta-feira, 22 de outubro de 2021

FELIPE CUBILLOS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Felipe Cubillos foi um milionário empresário chileno que se dedicou à filantropia. Cubillos faleceu aos 49 anos, num acidente aéreo em 2011, no Arquipélago de Juan Fernándes.
· SOBRE OS TEUS AMIGOS
Eleges aqueles que estiveram contigo quando estivestes por baixo porque, quando estiveres no auge, eles irão te sobrar.
· SOBRE O AMOR
Deves dar graças ao Universo se te despertam a cada manhã com um beijo e um sorriso. Lembras-te das abelhas e das mariposas: elas não buscam a flor mais bonita do jardim; somente aquela que tem maior conteúdo.
· SOBRE A ANGÚSTIA E A AMARGURA
Quando creres que já não é possível suportar os sofrimentos que te agoniam, que já não podes nada fazer, dás-te um tempo para ver as estrelas e esperas despertar o amanhecer. Então, descobrirás que sempre nasce o sol, sempre!
· SOBRE DEUS E O CÉU
Creio que, se vivermos fazendo o bem, poderemos estar na lista de espera se é que o Céu existe; E, se ele não existe, teremos tido nosso próprio Céu aqui na Terra. Quanto a Deus, não o encontraremos apenas nos mares do sul, nas ondas, nas nuvens, nas tormentas: Ele sempre esteve conosco, dentro, bem dentro de nós.
· SOBRE OS TEUS FILHOS
Definitivamente não são teus. Deves amá-los e educá-los com exemplo e orientá-los para que busquem os próprios sonhos e não os teus. Não esperes que te agradeçam tudo o que fizeres por eles; esse agradecimento virá muitos anos depois, talvez quando já fores avô – aí eles reconhecerão o que é ser pai e mãe. Porém, se antes disso decidirem dizer que estão orgulhosos de serem teus filhos, te consideres recompensado.
· SOBRE OS TEUS LIMITES
Eles não existem e estão muito além do que imaginas. Quanto mais além? Esta é uma pergunta que tens que levá-la ao extremo para descobrir.
· SOBRE OS TEUS PAIS
Nunca deixes de agradecer-lhes o fato de terem te posto neste mundo maravilhoso e de te haverem dado a possibilidade de viver; somente isso, viver.
· SOBRE A RIQUEZA
Uma vez que tenhas consolidado o teu fluxo de caixa, tratas de comprar mais tempo do que dinheiro, mais liberdade do que escravidão.
· SOBRE O TEU TALENTO
Não serve para nada se não vier acompanhado de determinação, planificação, disciplina e perseverança. O talento é efêmero; a determinação, eterna.
· SOBRE O PRESENTE
Vivê-lo intensamente é o que realmente importa. Os que vivem aferrados ao passado já morreram e os que vivem sonhando com o futuro ainda não nasceram.
· SOBRE OS TEUS SONHOS
Nunca renuncies a teus sonhos. Persegue-os apaixonadamente e, se não conseguires, não importa. Só o fato de haveres percorrido esse caminho terá valido a pena.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

CADÊ A CRIANÇA QUE ESTAVA AQUI?

 Texto de Aloisio Guimarães

Antigamente, no meu tempo de criança, não tínhamos tecnologia e tudo era muito difícil, mas tínhamos liberdade. As crianças de hoje têm tudo na palma da mão, mas são prisioneiras. Não podem sair à rua porque o bandido pode atirar na cabeça delas para roubar um celular ou um simples par de tênis. Não permitem que elas trabalhem para ajudar os pais no sustento da casa porque elas precisam estudar, mas permitem que elas trabalhem nas novelas das televisões e a serem blogueiras, para ganharem dinheiro (trabalhar) logo cedo.

No meu tempo de criança, os pais eram pais: levavam os filhos para as missas aos domingos. Hoje, as nossas crianças estão entregues presas nas casas, grudados nos celulares e à mescê da influência dos blogueiros de todo tipo e qualidade. E o pior: os pais pouco estão se importando por quais "mares" seus filhos navegam. Depois, não se perguntem "aonde foi que errei?".

Triste, muito triste...

A seguir, uma pequena amostra do que podíamos fazer, no meio da rua, a qualquer hora, do dia ou da noite, sem medo algum:

· Jogávamos bola na chuva e na lama. Hoje, elas só jogam se for numa "escolinha".

· Brincávamos de artista e bandido.

· Brincávamos de adivinhar se a placa dos carros era par ou ímpar.

· Pegávamos vagalume nas mãos. As crianças de hoje nunca viram um vagalume

· Brincávamos de "dar uma palavra" e para os amigos cantarem uma música com ela.

· Jogávamos "pião".

· Pulávamos "garrafão". Hoje, as crianças não sabem o que é isso.

· Jogávamos e apostávamos "ximbra" - hoje chamam de "bola de gude".

· Jogávamos e apostávamos "castanha de caju" - a maior castanha era o "castelo".

· Jogávamos "bafo-bafo", com figurinhas repetidas.

· Brincávamos de "esconde-esconde".

· Jogávamos "queimado".

· Andávamos com o calção cheio de "dinheiro" feito com papel de cigarro.

· Ouvíamos histórias de trancoso.

· Pulávamos "avião" - que agora chamam de "amarelinha".

· Brincávamos para ver quem encontrava uma cidade aleatória no Atlas. Hoje, nem quem está na escola sabe o que é um Atlas.

· Andávamos de carrinho de rolimã.

· Andávamos a cidade toda, rolando um pneu velho num cabo de vassoura.

· Andávamos a cidade toda com um "carrinho", feito com lata de doce e cabo de vassoura.

· Fazíamos e empinávamos "arraia" – hoje chamam de "papagaio" ou "pipa" e que usam como instrumento de violência, passando cerol.

· Jogávamos "finca" ou "enfinca", onde ganhava que "prendesse" os desenhos dos outros meninos, formados no solo a cada enfincada. Duvido que as crianças de hoje tenham ideia do que seja isso...

No meu tempo de criança, respeitávamos pais e professores. Hoje, eles têm medo das crianças. Morríamos de medo do "Bicho-papão"; hoje, o bicho é quem morre de medo das crianças...

Agradeço a Deus por não ter deixado morrer a criança que existe dentro de mim.

Fui, vou brincar de "cabra-cega", com a minha filha!

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

PRESÍDIO X TRABALHO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

• CONFORTO
Presídio: Você passa a maior parte do tempo numa cela (5.0 m x 6.0 m).
Trabalho: Você passa a maior parte do tempo numa sala (3.0 m x 4.0 m).
• ALIMENTAÇÃO
Presídio: Você recebe três refeições por dia e de graça.
Trabalho: Você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela.
• RECONHECIMENTO
Presídio: Você é liberado por bom comportamento.
Trabalho: Você ganha mais trabalho, tendo um bom comportamento.
• RECEPÇÃO
Presídio: Um guarda abre e fecha todas as portas para você.
Trabalho: Você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por ter esquecido o crachá.
• DIVERSÃO
Presídio: Você assiste TV, joga baralho, bola, dama...
Trabalho: Você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa.
• AMIGOS
Presídio: Você pode receber a visita de amigos, parentes e quengas.
Trabalho: Você não tem nem tempo de lembrar-se deles.
• DESPESAS
Presídio: Todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço.
Trabalho: Você tem que pagar todas as suas despesas e ainda pagar impostos e taxas, deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos.
• FISCALIZAÇÃO
Presídio: Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos...
Trabalho: No trabalho, os seus "carcereiros" possuem nomes muito específicos: Gerente, Diretor, Coordenadores, Chefes, Gestores...
• CASTIGO
Presídio: Você tem todo o tempo para ler piadinhas.
Trabalho: Ah, se te pegarem...
• TEMPO DE SERVIÇO
Presídio: Você sai em, no máximo, 15 anos.
Trabalho: Você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento.
- Agora, cá para nós, por que você não vai trabalhar ao invés de ficar lendo blogs? Tá pensando que tá aonde? No presídio, é?

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

A RAPOSA E O BODE

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Certo dia uma raposa caiu num poço e não conseguia sair de lá. O poço não era muito fundo, mas as paredes lisas estavam cobertas de limos, de forma que, cada vez que a raposa trepava algumas polegadas, escorregava outra vez para, dentro da água, com grande estardalhaço.
Passado algum tempo chegou um bode e espreitou da borda do poço, cheio de curiosidade.
- Que estás fazendo aí embaixo, raposa? - perguntou ele.
A raposa viu a sua única oportunidade de escapar dali.
- Estás sozinho? - perguntou ela, com ar de mistério - Não quero que venham todos ao mesmo tempo. Mas a água deste poço é tão boa que não me canso de beber. Anda cá para dentro e experimenta. Vais ver que é a coisa melhor que provaste em toda a tua vida.
Sem pensar duas vezes, o bode saltou para dentro do poço e começou a beber avidamente.
Passado algum tempo, quando já tinha bebido bastante, o bode olhou em volta para ver como iria sair do poço.
Não há problema, amigo - disse a raposa - fique de pé, nas patas traseiras. Eu subo para as tuas costas. Se eu conseguir equilibrar-me nos teus chifres, salto do poço para fora; depois me debruço e puxo você...
Então, o bode pôs-se de pé nas patas traseiras e a raposa subiu rapidamente para fora do poço.
E, enquanto corria através do campo, gritou para o bode:
- Se tivesses tanto raciocínio na tua cabeça como pelos tens nas barbas, amigo, procuravas ver se podias sair do poço antes de lá entrares.
MORAL DA HISTÓRIA
Antes de se meter em alguma aventura, veja primeiro se poderá sair dela.