terça-feira, 31 de março de 2020

O MEDO DA INTELIGÊNCIA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estreia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembleia de vedetes políticas.
O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:
- Meu jovem, você cometeu um grande erro: foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco... Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta.
Ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira difícil.
Isso, na Inglaterra. Imaginem aqui, no Brasil!...
Não é demais lembrar a famosa trova de António Aleixo, poeta português:
- Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma Ciência.
A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência. Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder.
Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas, com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar. Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos.
É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social.
Assim como um grupo de senhoras burguesas, bem casadas, boicota, automaticamente, a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras, à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas... Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.
É um paradoxo angustiante! Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida.
Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues:
- Finge-te de idiota e terás o céu e a terra.  
O problema é que os inteligentes costumam brilhar.
Que Deus os proteja, então, dos medíocres...

segunda-feira, 30 de março de 2020

sexta-feira, 27 de março de 2020

O CLIENTE TEM QUE COLABORAR

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


Um réu estava sendo julgado por assassinato na Inglaterra. Eram fortes as evidências sobre a sua culpa, mas o cadáver não aparecera.

Quase no final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:

- Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para todos... - disse o advogado, olhando para o seu relógio - dentro de um minuto, a pessoa que todos dizem que foi assassinada, vai entrar neste Tribunal.

E olhou para a porta.

Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.

Um minuto passou. Nada aconteceu.

O advogado, então, completou:

- Todos vocês olharam para a porta, com grande expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida se alguém realmente foi assassinado. Por isso, insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.

Alguns minutos depois, o júri voltou e pronuncia o veredicto:

- Culpado!

- Mas como? - perguntou o advogado - vocês estavam em dúvida. Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!

Então, o juiz esclareceu:

- Sim, todos nós olhamos para a porta, mas o seu cliente, não...

MORAL DA HISTÓRIA

Não basta ser um bom advogado; o cliente tem que colaborar.


quarta-feira, 25 de março de 2020

ORGULHO DE SER PORTUGUÊS

POSTAGEN: ALOISIO GUIMARÃES

Um americano, um italiano, um turco e um português discutiam para saber qual deles eram orgulhoso da sua nacionalidade. Para isso, cada um deles teria que falar sobre o motivo do seu orgulho.
O americano:
- Sou orgulhoso da nossa CIA! Ela sabe a maior parte das coisas no mundo, por vezes mesmo antes que elas sucedam!
O italiano:
- Sou orgulhoso das nossas mulheres. Elas são as mais belas e as mais orgulhosas. Não as podemos “ter” muito facilmente...
O turco:
- Sou orgulho dos nossos tapetes: obras de arte! Ninguém consegue fabricar tapetes de tão boa qualidade.
Todos olham para o português e esperam as suas declarações. O americano pergunta então:
- E tu não tens nada de que te possas orgulhar?
Responde o português:
- Eu sou orgulhoso de mim mesmo!
Todos perguntam admirados:
- Por quê?!!!
Ele responde:
- Comi uma italiana, na semana passada, sobre um tapete turco, e até hoie a CIA não sabe de nada! Somos os maiores!

segunda-feira, 23 de março de 2020

ADVOGADOS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Dizem que essa história é real e que ganhou o primeiro lugar no Criminal Lawyers Award Contest. 

Um advogado de Charlotte, EUA, comprou uma caixa de charutos muito raros e muito caros. Tão raros e caros que os colocou no seguro, contra incêndio, entre outras coisas.
Depois de um mês, tendo fumado todos eles e ainda sem ter terminado de pagar o seguro, o advogado entrou com um registro de sinistro contra a companhia de seguros. Nesse registro, o advogado alegou que os charutos haviam sido perdidos em uma série de “pequenos incêndios".
A companhia de seguros recusou-se a pagar, citando o motivo óbvio: que o homem havia consumido seus charutos da maneira usual. O advogado processou a companhia e ganhou.
Ao proferir a sentença, o juiz concordou com a companhia de seguros que a ação era frívola. Mas, apesar disso, o juiz alegou que o advogado "tinha a posse de uma apólice da companhia na qual ela garantia que os charutos eram seguráveis e, também, que eles estavam segurados contra incêndio, sem definir o que seria fogo aceitável ou inaceitável" e que, portanto, ela estava obrigada a pagar o seguro.
Em vez de entrar no longo e custoso processo de apelação, a companhia aceitou a sentença e pagou US$ 15.000,00 ao advogado, pela perda de seus charutos raros nos incêndios.
Agora vem a melhor parte:
Depois que o advogado embolsou o cheque, a companhia de seguros o denunciou, e fez com que ele fosse preso, por 24 incêndios criminosos. Usando seu próprio registro de sinistro e seu testemunho do caso anterior contra ele, o advogado foi condenado por incendiar intencionalmente propriedade segurada e foi sentenciado a 24 meses de prisão, além de uma multa de US$ 24.000,00.
MORAL DA HISTÓRIA
Cuidado com o que você faz. A outra parte também pode ter um advogado, melhor e mais esperto.

quarta-feira, 18 de março de 2020

AS COLHERES

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um anjo convidou um homem para conhecer o céu e o inferno. Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande. Em seguida, o anjo  levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.
- Eu não compreendo - disse o homem ao anjo - por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?
Ele sorriu e respondeu:
- Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos outros.
Temos três situações que merecem profunda reflexão:
1. Egoísmo
As pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação.
2. Criatividade
Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema de todos;
3. Equipe
Se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.
MORAL DA HISTÓRIA
Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras. O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso. Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados. Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional. E, lembre sempre: a alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos.

terça-feira, 17 de março de 2020

DUAS HISTÓRIAS FANTÁSTICAS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

HISTÓRIA NÚMERO UM

Há muitos anos, Al Capone controlava virtualmente Chicago. Ele não era famoso por nenhum ato heroico. Ele era notório por empastar a cidade com tudo que era relativo ao contrabando, à bebida, á prostituição e assassinatos.
Capone tinha um advogado, apelidado "Easy" Eddie, que era o seu advogado por um excelente motivo: Eddie era um bom profissional, tanto que a sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo.
Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago.
"Easy" Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta.
No entanto, ele tinha um ponto fraco: um filho, que ele amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado; preço não era objeção.
E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado porque queria que o seu filho se tornasse um homem melhor que ele. Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo.
Um dia, Easy Eddie chegou a uma decisão difícil: tentou corrigir as injustiças de que tinha participado. Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al "Scarface" Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade. Para fazer isto, ele teria de testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou.
Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio, em uma rua de Chicago. Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao custo do maior preço que poderia pagar.
A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista: "O relógio da vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararão, se mais cedo ou mais tarde. Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento."
                                                
HISTÓRIA NÚMERO DOIS

A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis. Um deles foi o Comandante Butch O'Hare. Ele era um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul.
Um dia, o seu esquadrão foi enviado em uma missão. Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustível que alguém tinha esquecido de encher os tanques. Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio. O líder do voo o instruiu a voltar ao porta-aviões. Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota.
Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sangue gelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frota americana. Com os caças americanos afastados da frota, ela ficaria indefesa ao ataque. Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar a frota da aproximação do perigo. Havia apenas uma coisa a fazer. Ele teria que desviá-los da frota de alguma maneira...
Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, ele mergulhou sobre a formação de aviões japoneses. Seus canhões de calibre 50, montados nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro. Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida e incendiou tantos aviões quanto possível, até que sua munição finalmente acabou. Ainda assim, ele continuou a agressão. Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificar tantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os impróprios para voar. Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outra direção.
Profundamente aliviado, Butch O'Hare e o seu avião danificado se dirigiram para o porta-aviões. Logo à sua chegada, ele informou aos seus superiores sobre o acontecido. O filme da máquina fotográfica montada no avião contou a história com detalhes. Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrão japonês para proteger a frota. Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas.
Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela ação Butch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ª Guerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra.
No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos de idade. Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da 2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O'Hare, o principal de Chicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem.
Assim, se por ventura você passar no O'Hare International, pense nele e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua e a Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.
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O que têm estas duas histórias de comum entre elas? Chicago? Não. Butch O'Hare era o filho de Easy Eddie!

segunda-feira, 16 de março de 2020

A ORIGEM DO SOBRENOME

Texto de Rainer Sousa

- Ei, você conhece o fulano?
- Que fulano?
- Fulano de Sousa, Guimarães ou Rocha?
Sem dúvida, muitas pessoas já tiveram a oportunidade de desenvolver um diálogo como esses. Contudo, não ache você que os sobrenomes sempre estiveram por aí, disponíveis em sua função de distinguir pessoas que tivessem o mesmo nome ou revelando a árvore genealógica dos indivíduos.
Até por volta do século XII, os europeus tinham o costume de dar apenas um nome para os seus descendentes. Nessa época, talvez pelo próprio isolamento da sociedade feudal, as pessoas não tinham a preocupação ou necessidade de cunharem outro nome ou sobrenome para distinguir um indivíduo dos demais. Contudo, na medida em que as sociedades cresciam, a possibilidade de conhecer pessoas com um mesmo nome poderia causar muita confusão.
Imaginem só! Como poderia repassar uma propriedade a um herdeiro sem que sua descendência fosse comprovada? Como enviar um recado ou mercadoria a alguém que tivessem duzentos outros xarás em sua vizinhança? Certamente, os sobrenomes vieram para resolver esses e outros problemas. Entretanto, não podemos achar que uma regra ou critério foi amplamente divulgado para que as pessoas adotassem os sobrenomes.
Em muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado através de questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era chamado pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente construída.
Outros estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”, “Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma semelhante, outros sobrenomes foram cunhados por conta da profissão seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher” (sapateiro) são sobrenomes que ilustram bem esse tipo de situação.
Quando você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato de ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante comum e pode ser visto alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de Alister”), Johansson (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”). No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes como Rodrigues (“filho de Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).
Hoje em dia, algumas pessoas têm o interesse de remontarem a sua arvore genealógica ou conhecer as origens da família que lhe deu sobrenome. Talvez, observando algumas características do próprio sobrenome, elas possam descobrir um pouco da história que se esconde por detrás do mesmo. Afinal de contas, o importante é saber que a ausência desses “auxiliares” nos tornaria mais um entre os demais.

sexta-feira, 13 de março de 2020

O PODER

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Era uma vez um guerreiro muito famoso por sua invencibilidade na guerra e por sua extrema crueldade. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro, que já tinha subjugado muitas aldeias.

Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e, entre eles, um velhinho muito sábio. Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir...
O guerreiro entrou na aldeia e, como sempre, foi cruel, incendiando as casas e matando os animais soltos pelas ruas, até que chegou à casa do velhinho. O ancião, quando o viu, não se assustou. E ele, sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim, mas que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo pelo fio de sua espada.
O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma besteira.
- Que velho gagá! Que besteira! Mas, já que é seu último desejo, vou atendê-lo.
E, com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.
- Muito bem! - disse o velhinho - O senhor cortou o galho da árvore; agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez...
O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo:
- Velho louco! Todo mundo sabe que isso não é mais possível!
Então, o velhinho respondeu:
- Louco é você, que pensa que tem o Poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, como você, não tem Poder algum. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado e que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa, sim, tem o verdadeiro Poder!

quinta-feira, 12 de março de 2020

PARÁBOLA CHINESA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Dois homens caminham por uma estrada em sentido contrário, cada um trazendo consigo um pão. 
Em determinado ponto, os dois homens se encontram e trocam os pães. 
Depois, cada um segue o seu caminho, levando, cada um, apenas um pão.
Em outra estrada, dois homens também caminham em sentido contrário, e cada um deles traz consigo uma ideia.
Em determinado ponto, eles se encontram e trocam as ideias.
Depois, cada um segue seu caminho, levando agora  duas ideias...

terça-feira, 10 de março de 2020

CONSELHO CHINÊS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Há apenas duas coisas com que você deve se preocupar: se você está bem ou se está doente.

Se você está bem, não há nada com que se preocupar.  

Se você estiver doente, há duas coisas com que se preocupar: se você vai se curar ou se vai morrer.

Se você vai se curar, não há nada com que se preocupar.

Se você vai morrer, há duas coisas com que se preocupar: se você vai para o céu ou para o inferno.

Se você vai para o céu, não há nada com que se preocupar.

Agora, se você vai para o inferno, é porque merecia. Neste caso, estará tão ocupado em cumprimentar velhos amigos que nem terá tempo de se preocupar.

Então, para que se preocupar?

domingo, 8 de março de 2020

MULHER

Texto de Aloisio Guimarães 


M
M  U
M  U  L
M  U  L  H                            Na infância, nos alimenta.      
M  U  L  H  E                        Na adolescência, nos excita.
M  U  L  H  E  R                 Na juventude, nos provoca.
M  U  L  H  E                        Na maturidade, nos seduz.
M  U  L  H                            Na velhice, nos emociona.
M  U  L
M  U
M


SALVEM AS MULHERES

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

O desrespeito tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas acredito que é ela quem me mantém. Por uma questão de sobrevivência, lanço a campanha: SALVEM AS MULHERES.
Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
• HABITAT
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
• ALIMENTAÇÃO CORRETA
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Música ambiente e um espumante são muito bem digeridos e ainda incentivam o acasalamento o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação.
• RESPEITE A NATUREZA
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação. Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso. Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.
• CÉREBRO FEMININO NÃO É UM MITO
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
• NÃO CONFUNDA AS SUBESPÉCIES
Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Esposa é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas.
• NÃO FAÇA SOMBRA SOBRE ELA
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.