segunda-feira, 31 de março de 2014

FACEBOOK

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


domingo, 30 de março de 2014

sábado, 29 de março de 2014

NO MUNDO PERFEITO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


sexta-feira, 28 de março de 2014

quinta-feira, 27 de março de 2014

O ELEITOR IDIOTA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


quarta-feira, 26 de março de 2014

ESTÁGIOS DA INVEJA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


terça-feira, 25 de março de 2014

segunda-feira, 24 de março de 2014

domingo, 23 de março de 2014

LÓGICA FEMININA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


sexta-feira, 21 de março de 2014

A FONTE DA JUVENTUDE

Texto de Aloisio Guimarães

A inglesa Stella Ralfini, 67 anos, moradora em Londres, na Inglaterra, explicou por meio de um vídeo no YouTube os seus truques para se manter com aparência jovial. Segundo ela, o uso de sêmen é a solução para um dos problemas que mais aflige as mulheres.

Ela recomenda que é necessário usar esperma por um tempo de 15 minutos entre dez dias e duas semanas, colhendo o esperma com os dedos e usá-lo como máscara facial no rosto. Logo após o tempo determinado, basta lavar com água corrente a pele.
- Eu sei que alguns de vocês estão pensando "O que ela está dizendo?", mas temos que assumir que nossos parceiros são homens limpos e saudáveis.
Stella diz que aprendeu a técnica durante sua estada na Índia, onde estudava um método para fazer amor chamado Tantra.
Já tem seguidoras: a atriz Heather Locklear, de 51 anos, respondeu a uma entrevista quando fora perguntada sobre suas técnicas de antienvelhecimento, e afirmou que usava o mesmo truque de Stella.

A QUEM PERTENCE

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.
O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
O velho mestre perguntou:
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
Então, o mestre deu-lhes a lição:
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...

quarta-feira, 19 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

A ÉTICA É UMA COISA RELATIVA?

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

O sociólogo Peter Berger escreveu um livro delicioso, intitulado "Introdução à Sociologia", onde um dos seus capítulos tem um título estranho: "Como trapacear e se manter ético ao mesmo tempo".
Estranho à primeira vista, mas logo se percebe que, na política, é de suma importância juntar ética e trapaça. Para explicar, vou contar uma historieta:
Havia numa cidade dos Estados Unidos uma Igreja Batista. Os Batistas, como se sabe, são um ramo do cristianismo muito rigoroso nos seus princípios éticos.
Havia na mesma cidade uma fábrica de cerveja que, para a Igreja Batista, era a vanguarda de Satanás. O pastor não poupava a fábrica de cerveja nas suas pregações.
Aconteceu, entretanto, que, por razões pouco esclarecidas, a fábrica de cerveja fez uma doação de 500 mil dólares para a dita igreja.
Foi um auê...
Os membros mais ortodoxos da igreja foram unânimes em denunciar aquela quantia como ”dinheiro do Diabo" e que não poderia ser aceito. Mas, passada a exaltação dos primeiros dias, acalmados os ânimos, os mais ponderados começaram a analisar os benefícios que aquele dinheiro poderia trazer: uma pintura nova para a igreja, um órgão de tubos, jardins mais bonitos, um salão social para festas...
Reuniu-se então a igreja, em assembleia, para a decisão democrática. Depois de muita discussão registrou-se a seguinte decisão no livro de atas:
- A Igreja Batista Betel resolve aceitar a oferta de 500 mil dólares feita pela Cervejaria na firme convicção de que o Diabo ficará furioso quando souber que o seu dinheiro vai ser usado para a glória de Deus.
É isso aí!

segunda-feira, 17 de março de 2014

MERECIDAS FÉRIAS

Texto de Aloisio Guimarães

Estamos em Buenos Aires, pela segunda vez.

 
Voltamos porque é uma cidade muito bonita (Puerto Madero, Caminito, Recoleta, Casa Rosada...) e vale a pena visitar, mesmo que mais de uma vez.
Apesar do câmbio favorável, os preços, na sua maioria, se equiparam aos nossos.
Desta vez, dois fatos negativos me chamaram a atenção:
1. A decadência do Metrô da cidade: sujo, velho, com vendedores ambulantes e músicos ao vivo... Situação digna de "Último Mundo"!

2. A maciça propaganda de prostitutas - como fotos, quase nuas - ao longo das avenidas Córdoba e Corrientes, duas das principais avenidas da cidade. Pelas propagandas, o preço de "uma" está muito barato: apenas 60 pesos, cerca de R$ 22. (Que pena: tanta "quenga à preço de banana" e eu não consegui aproveitar nada porque a minha "mulé" não larga do meu pé!).
 
Espero voltar novamente.

domingo, 16 de março de 2014

NOVELAS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

sexta-feira, 14 de março de 2014

O SALÁRIO DO PÊNIS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Insatisfeito com o seu "salário", que, segundo ele, não era "Padrão FIFA" o Sr. Pênis resolveu pedir aumento, nos seguintes termos:
Eu, Pênis, solicito aumento de salário pelas seguintes razões:
Faço esforço físico no cumprimento de minhas funções; trabalho em grandes profundidades; mergulho de cabeça em tudo que faço; não descanso nos fins de semana ou feriados nacionais; trabalho em ambiente extremamente úmido; não recebo horas extras; trabalho em ambiente sem iluminação e sem ventilações adequadas, sob altas temperaturas, sem climatização. O meu trabalho me expõe as doenças contagiosas.
Nestes Termos,
Pede e espera deferimento.
Sr. Pênis.

Resposta da diretoria
Sr. Pênis, após a revisão dos seus pedidos e considerando seus argumentos, a Diretoria indeferiu o seu requerimento baseando-se nos seguintes fatos:
Você não trabalha 8 horas ininterruptamente; dorme durante o expediente, após curtos períodos de trabalho, em visível demonstração de "corpo mole"; você não segue sempre as ordens da gerência e costuma visitar outras repartições; não tem iniciativa, pois precisa ser estimulado e pressionado para começar a trabalhar; você deixa seu ambiente de trabalho bagunçado ao final do turno; nem sempre você observa as normas de segurança de trabalho e abre mão de seu EPI (Equipamento de Proteção Individual), ou seja, não veste a correta roupa protetora; você se aposentará muito antes dos 65 anos; você é incapaz de trabalhar dois turnos dobrados; às vezes, você abandona sua posição de trabalho antes de completar a tarefa, passa mal e vomita ou simplesmente desmaia.
E se tudo isso não bastasse, temos observado que você entra e sai do seu local de trabalho carregando um saco de aparência suspeita.
Sem mais,
Atenciosamente,
Diretoria Feminina.

JUSTIFICATIVA DO SR. PÊNIS
Senhora Diretora Feminina,
Baseado nas condições de trabalho abaixo, exponho minha reivindicação e reforço minha solicitação:
Todos os meses, num período de 3 à 5 dias consecutivos, sou barrado na entrada do meu local de trabalho, pois o mesmo fica interditado, ensanguentado e me impede de exercer minha função, o que acarreta atraso no meu desempenho, ansiedade, ociosidade e estresse emocional, além de abrir oportunidade de propostas de trabalho em "outros lugares", o que pode me causar demissão por justa causa, e perdas consideráveis, caso eu aceite o novo trabalho.
Saudações.
Sr. Pênis.

ATÉ AGORA, NADA DE AUMENTO!

MULHERES NA ESCOLA NAVAL

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

No ano passado, a Marinha do Brasil promoveu o seu primeiro concurso público para ingresso de mulheres na Escola Naval. Foram cerca de 3.000 candidatas que concorreram às 12 vagas ofertadas.
O texto abaixo foi escrito por Carla Andrade, tia de uma das Aspirantes selecionadas, numa crítica à situação do nosso país;
Vamos a ele:
De todas as transformações que o nosso país enfrenta, não tenho dúvida que a pior delas é inversão de valores.
Não estou falando dos atores, mas da plateia.
Quem determina o sucesso de um espetáculo é o público. Por melhor que sejam os atores e o enredo, se o público não aplaudir, a turnê acaba.
Nós somos a sociedade, nós somos a plateia, nós dizemos qual o espetáculo deve acabar e qual precisa continuar.
Se nós estamos aplaudindo coisas erradas, se damos ibope a pessoas erradas, de que estamos reclamando afinal?
Somos nós que continuamos consumindo notícias de bandidos presos e condenados.
Somos nós que consumimos notícias de arruaceiros que ganham mesada para depredar o nosso patrimônio.
Somos nós que damos trela para beijaços, toplessaços, marcha de vadiaças, dos maconheiraços, dos super-heróis que batem ponto em “manifestações” (e que gostam de cozinhar-se dentro de uma fantasia num sol de 45 graus), e todos os tipos de histéricos performáticos que querem seus 15 minutos de fama.
Quando fazemos isso, estamos dando-lhes valores que não têm. Estamos dando-lhes atenção. Estamos dedicando-lhes o nosso precioso tempo.
Passou da hora de dar um basta nisso!
Por que os nossos jornais estão recheados de funkeiros ao invés de medalhistas olímpicos do conhecimento?
Por que vende-se mais jornal com notícia de um funkeiro que largou a escola por já estar milionário, do que de um aluno brilhante que supera até seus professores?
Por que sabemos os nomes dos BBBs e não sabemos os nomes dos nossos cientistas que palestraram no TED?
Por que muitos não sabem nem o que é o TED? Ou Campus Party?
Por que um evento histórico para o Brasil como o ingresso da primeira turma feminina da Escola Naval não é noticiado?
Por que um monte de alienadas com peitos de fora, merecem mais as manchetes do que as brilhantes alunas, que conquistaram as primeiras 12 vagas, da mais antiga instituição de ensino superior do Brasil?
Por que nós continuamos aplaudindo a barbárie, se ainda temos valores?
O país não mudará se nós não mudarmos o foco!
Os políticos não mudarão se nós não refletirmos a sociedade que queremos!
Já passou da hora de nos posicionarmos!
Ostracismo a quem não merece a nossa atenção e aplausos para quem faz por merecer.
Merecer! Precisamos devolver essa palavra para o nosso dicionário cotidiano.
Meu coração ao olhar essa foto hoje, se divide em vários sentimentos distintos.
Muito orgulho de ser mulher e me ver representada por essas guerreiras.
Elas não estão fazendo arruaça pleiteando igualdade. Elas conquistaram a igualdade estudando e ralando muito.
Elas tiveram que carregar na mão as suas malas pesadas no dia que entraram na Escola Naval. Não puderam puxar na rodinha não! Tiveram que carregar na mão igual aos aspirantes masculinos.
Elas foram e fizeram.
Mas ao contrário das feministas de toddynho, não estarão nas manchetes dos jornais de hoje. E isso me evoca outros sentimentos.
Sentimentos de revolta, de vergonha, e de constrangimento frente a essas mulheres, que não serão chamadas de heroínas por apresentadores de televisão, mas estão dispostas morrer como heroínas por nosso país.
Parabéns, Primeira Turma Feminina da Escola Naval de 2014. Vocês são a dúzia que vale muito mais que milhares!

quinta-feira, 13 de março de 2014

AMIZADE

Texto de Albert Einstein


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro há de se lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente,
Sendo único e inesquecível, cada momento que, juntos,
Viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são milagres. 

segunda-feira, 10 de março de 2014

FESTA ÍNTIMA NA PRAIA DA SEREIA

Texto de Carlito Lima

O fato se deu no final dos longínquos anos 60. Depois das aulas, minha turma de Faculdade de Engenharia reunia-se na Pizzaria Sorriso, Praça Sinimbu, para uma cerveja e traçar planos noturnos. Ao anoitecer de uma quinta-feira entrei na pizzaria, logo recebi o convite, participar de uma festinha íntima. Algumas jovens foram selecionadas, convidadas, era só levá-las para noitada num bar escondido para banda da Praia da Sereia. Confesso, o convite me abalou, cheguei a pensar em dar um bolo na namorada, havia marcado um cineminha, a última seção do São Luiz. A paixão foi maior, agradeci aos amigos, fui ao cinema onde a namorada me aguardava.
Dia seguinte havia aula às 8:00 da manhã, depois de tomar o generoso café da Dona Zeca, minha mãe, dirigia o carro em direção à Faculdade, ao ligar o rádio, estava sintonizado num programa de ronda policial, o locutor escandaloso esbravejava contando os acontecimentos da noite:
- E atenção para essa notícia da juventude transviada. Um bando de xexelentos, rabugentos, filhinhos de papai, estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Alagoas, promoveu um bacanal na praia da Sereia, acompanhados de raparigas de Maceió, todo mundo nu na praia fazendo anarquia e arruaça. A depravação era tanta que uma moradora da redondeza chamou a Rádio Patrulha. Todos foram recolhidos a 1ª Delegacia de Polícia da Capital.
Logo percebi que os xexelentos eram meus colegas. Agradeci à namorada por não ter entrado nessa fria. Na Faculdade, um dos colegas soltos, contava a proeza, às gargalhadas.
Os meninos saíram em dois carros e um jipe, com as meninas convidadas para a festinha na praia. Partiram sete homens e oito mulheres para a belíssima Praia da Sereia.  No bar, desceram cerveja, cachaça, rabo de galo, tira-gosto de camarão, panã, siri, cioba. Todos a festejar e cantar. A animação prosseguiu, um dos colegas tocava divinamente flauta, deu um show tocando músicas de Chico Buarque e Caetano. A cachaça rolava. Alguns mais apressadinhos davam uma saída para deitar-se na areia da praia com a parceira, amar com os corpos rolando, se lambuzando, se melando de areia da praia, pareciam dois filés à milanesa.
Em certo momento, o tocador de flauta teve a ideia:
- Está tudo muito bom, festa arretada, mas sugiro para animar mais um bocadinho, já que é tarde da noite e não tem vizinho por aqui, seguinte: Vamos brincar de pega! Todo mundo. As meninas saem correndo na frente, depois delas desaparecerem a gente corre atrás pegá-las. Quem conseguir agarrar, leva a menina para o mar, ou para qualquer lugar para fazer o que bem quiser. A ordem é essa.
A sugestão foi aceita por unanimidade. Logo estavam os 15 festeiros como vieram ao mundo. As mulheres correram praia a fora; dois minutos depois foi a vez dos homens. Na noite de lua se viam vultos correndo e ouviam-se os gritos das jovens se escondendo dos caçadores, apimentando a brincadeira. Já durava meia hora de corre-corre, quando apareceu um carro em marcha lenta com luz alta acesa, focando os alegres jovens que brincavam de pega. Ao focar um dos estudantes pegando uma bonita morena, o colega se virou, e gritou alto:
- Apague essa luz, seu filho ...!!!
O carro parou, saltaram três policias com cassetete na mão e revólver nos quartos, era a Rádio Patrulha. Prenderam o casal. O comandante chamou todos naquele instante. O pessoal foi se achegando para o bar, vestindo a roupa. Um dos estudantes apresentou-se como tenente da reserva do Exército. O sargento comandante da patrulha esclareceu: houve uma ligação de um capitão do Exército morador da redondeza, pedindo para acabar a festinha.
Todos foram convidados à comparecer à delegacia em Maceió. Ao chegar, trancaram as mulheres no xilindró. Os estudantes comovidos pediram para liberar as meninas, afinal eram apenas convidadas. Chegaram a um acordo: os homens iam para casa, as mulheres logo depois eles soltavam. Não cumpriram o acordo, elas dormiram na delegacia. Jornalistas se encarregaram de espalhar a notícia do bacanal nas rádios e jornais.
Por favor, não me peçam para dar os nomes dos engenheiros da festinha da praia da Sereia. Hoje, são todos autoridades.

sábado, 8 de março de 2014

NO CARNAVAL, FIQUE EM MACEIÓ

Texto de Rubens Mário
PROFESSOR E ADMINISTRADOR DE EMPRESAS
Após o término das nossas prévias carnavalescas, fui obrigado a me recolher á minha residência por dois motivos bastantes óbvios: a música e a violência.
Durante a minha involuntária reclusão, inúmeras vezes tive que tentar aumentar o volume do meu impotente som, ou, em última instância, me aproximar mais dele para tentar escutar a música da época e a sua mensagem, tal a impune potência dos sons dos inimigos dos ouvidos alheios.
Enquanto eu tentava ouvir as marchinhas e frevos, para os quais tinha apenas quatro dias, pessoas, alienadas pelo novo mundo, faziam ecoar as mesmas “porcarias” tocadas durante o ano todo em nossas emissoras em geral - quanta falta faz o Edécio Lopes!  Por outro lado, é absurda a falta de fiscalização, e consequente impunidade, por parte das nossas autoridades constituídas, com relação ao número de decibéis utilizados pelos cabeças ocas. Os "paredões", cada vez maiores, parecem se encantarem ao passarem diante das mesmas autoridades que prendem um cidadão após ele tomar um simples copo de cerveja.
Já ficou provada que a boa música é uma das armas mais poderosas na luta pela minimização da violência. As prévias do nosso carnaval, apesar de alguns falsos arautos da cultura democrática ainda tentarem misturar outros ritmos ao nosso frevo, provam, todos os anos, que a manutenção da música tradicional da época, provoca no povo um sentimento romântico que tanta falta nos faz nesse novo mundo movido a transformações e transfigurações tragicômicas.
Ainda lembro com bastantes saudades e melancolia, dos antigos carnavais de rua em Maceió, animados pelos tradicionais blocos carnavalescos, "Sai da frente",  "Cara dura", "Cavaleiro dos montes", "Vareta de aço", "Vulcão", "Daqui não saio”, dentre tantos outros. Hoje, ainda temos muitos blocos de frevo espalhados pela cidade, que poderiam, além da sexta-feira prévia, continuar semeando a nossa cultura carnavalesca durante os quatro dias do carnaval.
Acredito que, com um maior incentivo do governo, poderíamos ressuscitar essa nossa festa mais popular. Tenho plenas convicções que campanhas bem organizadas do tipo "No carnaval, fique em Maceió", traria inúmeros benefícios, econômicos, sociais e culturais para todos nós, afinal, inibiríamos o grande fluxo de veículos nas nossas estradas e suas consequências. Dessa forma, somente sairiam de Maceió, aquelas pessoas que não gostam de carnaval e que procurariam os nossos balneários para descansar. É muito comum, hoje, observarmos pessoas, sem qualquer estrutura, viajarem à esmo, simplesmente, em busca do entretenimento. Imaginem quantos benefícios, econômicos, sociais e culturais, essa campanha traria para as pessoas e para a cidade!
O que na verdade mudou ou foi mudado, foi o foco das pessoas que, sem educação pública básica, e, em consequência, totalmente vulneráveis, foram desviadas para modismos desvairados e inadequados, que, assim, atendem aos apelos inescrupulosos da mídia aberta, e, terminam ajudando, involuntariamente, a descaracterizar a nossa cultura e os nossos costumes.
Fica muito difícil compreender, após passarmos o ano todo tendo que ouvir o “Psirico & Cia". Nas comemorações de Carnaval, São João e Natal, continuarmos a ouvi-los! Imaginem a situação de quem já os ouvem contra a própria vontade!  Acreditem que é um sacrifício insuportável! Pensem que situação traumática: você está escutando "Máscara negra" e aí o cara liga o "paredão" com os berros do "Psirico" & Cia Ltda"! “É de fazer chorar...”

quinta-feira, 6 de março de 2014

SÓ EM MACEIÓ...

Texto de Aloisio Guimarães

Esta semana fui até um supermercado, que fica no interior de um shopping center moderno e recentemente inaugurado no bairro de Jacarecica, Maceió, e tive uma enorme dificuldade em comprar o produto que queria. 
Parece brincadeira, mas a gôndola onde o produto estava exposto, ao invés de ficar alinhada com o pilar (coluna), fica exatamente atrás dele, quase que impossibilitando qualquer pessoa de pegar os produtos que ali estão.
E não é somente nesta gôndola que isto acontece. Acontece em outros pontos do mesmo supermercado - veja o flagrante, tirado por minha filha, do meu malabarismo para pegar o produto desejado: 

- Quando é que os donos vão "se mancar" e reparar esta bizarrice?
Somente "estado de necessidade" para comprar!

quarta-feira, 5 de março de 2014

OBJETIVIDADE

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

segunda-feira, 3 de março de 2014

sábado, 1 de março de 2014

CEMITÉRIO E O PODER

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES