segunda-feira, 25 de março de 2024

MORTE COVARDE

 Texto de Aloisio Guimarães 

Antigamente, o problema de Abastecimento de Água em Palmeira dos Índios era crônico, chegando a faltar água por dias seguidos. Muita gente passou noites a fio, sem dormir, vigiando as torneiras, esperando água... Somente após a construção da barragem da Carangueja, em Quebrangulo, foi que a situação melhorou.
Nesse período de falta de água constante, a "salvação da lavoura" para nossa família era que na estação da Rede Ferroviária Federal, onde meu pai trabalhava, existia um enorme reservatório de água para o abastecimento das locomotivas "Maria Fumaça" e, sendo família do Chefe da Estação, tínhamos o privilégio de sempre ter água, desde que a carregássemos para casa.
Como morávamos cerca de 200 metros da estação, nós, os filhos homens, é que tínhamos a obrigação diária de fazer o transporte da água desde a estação até a nossa casa, em latões de querosene, de 18 litros, carregados sobre uma rodilha de pano na cabeça. Tínhamos a obrigação de encher dois tonéis, todo santo dia, menos naqueles dias em que chovia, é claro!  Para enchê-los, cada um de nós fazia o percurso umas dez ou doze vezes. No final do “serviço”, o nosso pescoço doía pra burro!
Certo dia, estávamos cumprindo a nossa tarefa diária, quando o meu irmão Casé, cansado e "puto da vida" com o trabalho cotidiano e cansativo, resmungou:
- Ah, morte covarde, porque não me matas?
Nesse momento, ia passando o Geraldo Prata, um grande amigo de meu pai, que ouviu as lamentações do Casé...
Assim que encontrou o nosso pai, Geraldo Prata comentou com papai aquilo que tinha ouvido o Casé dizer. Para nossa enorme surpresa, contrariando todas as nossas expectativas de uma sova, meu pai apenas achou engraçado a maneira como Casé tinha exteriorizado a sua raiva.
Como ninguém perdoa nada e naquele tempoo não tinha essa conversa de "bullying", desse dia em diante Casé passou a ser chamado pelo Geraldo Prata de “Morte Covarde”, menos para nós, porque, graças aos seus "pequeninos olhos de Jeep",  Casé continuou sendo o nosso "Papai Oião"!
- Casé, meu irmão, hoje é 25 de março, data do seu aniversário. Pedimos a Deus que a morte continue sendo covarde, como tem sido até hoje, para que possamos celebrar esta data por muitos anos ainda. Receba nosso beijo e abraço! 

sexta-feira, 22 de março de 2024

UM MÉDICO PORTUGUÊS NO "MAIS MÉDICO"

Adaptação Aloisio Guimarães

Depois de muito sacrifício, o jovem Manuel Costa, um português morador no Olhão, cidade da região turística do Algarve, sul de portugal, conseguiu se formar em medicina.
Sabedor que o governo brasileiro estava substituindo os médico cubanos no programa “Mais Médicos”, Dr. Manuel, resolveu “matar dois coelhos com uma cajadada só”: conhecer o Brasil, sonho que tinha desde “miúdo” (“criança”, lá em Portugal) e exercer a medicina. Assim, com a ajuda dos pais, comprou uma passagem aérea e veio para o nosso país.
Ao chegar ao Brasil, Dr. Manuel foi contratado, com salário integral, diferente dos médicos cubanos, que recebiam muito pouco, apesar de terem o mesmo salário, já que a maior parte do dinheiro ia para a “revolução”...
Com tudo regularizado, o jovem médico foi escalado para clinicar no Povoado Santo Antônio (antigo “Gavião”) situado entre as cidades de Palmeira dos Índios e Igaci.
Depois de ser recepcionado com pompas e honras (banda de música, desfile militar, discurso do prefeito...), Dr. Manuel foi conhecer o Posto de Saúde, onde deveria atende a população carente local, e logo tratotou de deixar tudo arrumado para começar a trabalhar o mais rápido possível.
No dia seguinte, ao chegar para o seu primeiro dia de trabalho, ele se deparou com uma enorme fila de doentes, prontos para serem atendidos. Depois de colocar seu jaleco, Dr. Manuel colocou o estetoscópio no pescoço (todos os médico fazem isto), sentou atrás da mesa e pediu à atendente para mandar entrar a sua primeira paciente... Entrou uma jovem, trazendo nos braços o seu filhinho de três anos, “queimando” de febre. Assim que a mulher sentou à sua frente, Dr. Manuel perguntou:
- Rapariga, quem está doente, você ou este puto?
- Rapariga uma porra! Saio de casa de madrugada, sem cumê, e chego aqui e sou ofendida! O “sinhô” sabendo “qui” meu “fio” não é “ninhum” puto!
Dr. Manuel ficou surpreso com a reação da mulher e, como tinha gente na fila esperando para ser atendido, ele apontou na direção de "Zé Tripé", um "afrodescendente" de dois metros de altura por um metro e meio de largura, e disse à mulher:
- Ora, pois, pois! Por favore, vá comer um "cacetinho" e depois fique atrás dessa "bicha", pois primeiro vou estar a lhe aplicar uma “pica no cu”...
Foi a gota d’água que faltava! Desse momento em diante, o Dr. Manuel ficou impossibilitado de falar, ficou com amnésia e voltou para sua terra natal.
OBSERVAÇÃO: Em Portugal: "rapariga" é “moça”; "puto" é “menino”; "cacetinho" é "pão"; "bicha" é “fila” e "pica no cu" é “injeção na bunda”. 

terça-feira, 19 de março de 2024

O CARIOCA DA LAGOA DO CAPIM

Texto de Aloisio Guimarães

"Seu" Antônio era um daqueles matutos "mais grosso do que papel de embrulhar pregos". Morador lá nas brenhas de Lagoa do Capim, zona rural de Palmeira dos Índios, situado entre o povoado de Lagoa do Caldeirão e a cidade de Igaci, faz da enxada o seu instrumento cotidiano para sustentar a família. Casado com "dona" Cremilda, sempre desejou que Severino, seu filho único, tivesse mais sorte na vida. Por conta desta preocupação, depois de vários anos de labuta, sob chuva e sol, ele conseguiu juntar um dinheirinho e mandou o menino, já com 18 anos, tentar a sorte na capital carioca.
No Rio de Janeiro, com a ajuda de conhecidos que já moravam na cidade, Severino conseguiu um emprego, de zelador, em um condomínio situado no bairro de Jacarepaguá.
O tempo passou...
Depois de quatro anos economizando tudo que sobrava da merreca do seu salário, Severino podia, enfim, visitar a sua terra natal e rever os seus queridos pais. Mas, para fazer uma surpresa aos velhos, ele resolveu não avisar da sua visita.
Após três dias de viagem, sentado na última fileira da poltrona de um ônibus da Auto Viação São Geraldo, bem em frente ao sanitário, sentido a catinga de merda dos outros, Severino chegou em Palmeira dos Índios. Assim que desembarcou na Avenida Muniz Falcão, em frente ao extinto Cine São Luiz,  (onde ficava a sede da empresa de ônibus) Severino colocou seus óculos escuros (ray ban "paraguaio", modelo aviator), alugou um "Carro de Praça" (como eram chamados os táxis) e se mandou para a sua querida Lagoa do Capim. Após os abraços na velha mãe, com direito a choro e entrega de presente, ele perguntou, carregando de propósito no sotaque carioca:
- Ô, Manhê, cadê o papi?
- Mininu, vêji cuma ocê vai falá cum seu pai, ôcê sabi muito bem cuma ele é... Ele tá lá no roçadu di mio...
Ouvindo a resposta da mãe, Severino imediatamente se dirigiu para o local indicado. Já era por volta do meio-dia e fazia um calor desgraçado. De longe, ele avistou o seu pai, como sempre, trabalhando "no cabo da enxada". Tão logo se aproximou do "seu" Antônio, novamente carregando no sotaque carioca, Severino foi logo sapecando:
- E aí, coroa, puxando cobra pros pés?
"Seu" Antônio, com aquela educação que Deus não lhe deu, ouvindo o estranho sotaque do filho, nem levantou os olhos e disparou:
- É mió du qui puxá cobra pru cu!

segunda-feira, 18 de março de 2024

PÉ DE CHUMBO

 Texto de Aloisio Guimarães

O meu irmão Casé, já perto dos seus 60 anos, tinha um medo danado de avião e por isso mesmo nunca tinha voado. Como ele não conhecia São Paulo, aproveitei que eu sempre ia à capital paulista visitar minha filha, onde ela fazia Residência Médica, resolvi levar Casé comigo, nem que fosse amarrado. De uma tacada só, Casé viveu grandes emoções: andou de avião, conheceu São Paulo e assistiu a uma corrida de Fórmula 1, em Interlagos (no domingo, dia 15/11/2015). Só não foi possível assistir um jogo de futebol porque o calendário do campeonato brasileiro tinha sido alterado devido a um jogo da seleção brasileira pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
Por conta disso tudo, me lembrei de um causo que dizem ter ocorrido muitos anos atrás...
Antes, porém, para quem não é acostumado à vida rural, fique sabendo que o nosso matuto, quando quer fazer o famoso “número dois”, ou dar a sua “cagadinha”, popularmente falando, ele simplesmente avisa: “Vô ali, no mato, vorto já”.
Isto posto, vamos ao acontecido:
Nos anos 60, José Miguel, mais conhecido como “Pé de chumbo”, era um matuto que morava em Lagoa do Félix, povoado situado entre Igaci e Arapiraca. Plantador de fumo, numa época em que o fumo dava dinheiro, ”Pé de Chumbo” jamais tinha se ausentado do estado, muito embora vivesse “nadando em dinheiro”. Hoje, como é proibido fumar em quase tudo que é lugar, quem planta fumo, está é “levando fumo”. E foi por ele nunca ter viajado, por nunca ter saído da sua pacata Lagoa do Félix, que botaram o apelido nele de “Pé de chumbo”: um sujeito difícil de sair do lugar, de se mover. 
Os amigos, que viam o tempo passar e “Pé de chumbo” sempre naquela mesmice da vida rural, sempre lhe aconselhavam:
- Pé de Chumbo, hômi, vá viajá. Vá conhecê o mundu! A vida é curta, hômi!
De tanto encherem o saco do cara, ele resolveu ouvir os conselhos dos amigos...
- Apôis bem, já qui ôces queri, vô viajá, mas vô logo butando prá derretê: vô di avião!
E assim foi feito. Malas prontas, “Pé de chumbo” se mandou para Maceió, pegar o “asa dura”, como o avião era apelidado antigamente, e se mandar para o Rio de Janeiro.
Acontece que antes de viajar, ele se empanturrou com o almoço gorduroso que Filomena, sua mulher, preparou. Tinha de tudo: de galinha de capoeira a costela de porco, assada na brasa, tudo "regado" a umas doses de cachaça.
Pois bem, logo nos primeiros minutos, tão logo o avião partiu do Aeroporto Zumbi dos Palmares, “Pé de Chumbo” começou a passar mal, com náuseas, querendo vomitar e com uma cólica da gota serena. Quando não mais aguentava de tanta cólica, ele sentiu que era a hora de “arriar o barro”. Desesperado, não aguentando mais segurar a onda, “Pé de Chumbo”, correu até a aeromoça e perguntou:
- Mulé, pur Nossa Sinhora, adondi pesti é o “mato” dessa disgraça?

Como a aeromoça não entendeu o que era "mato", não deu tempo: "Pé de Chumbo" fez o "serviço" nas calças mesmo!

sábado, 16 de março de 2024

O BARBEIRO DE IGREJA NOVA

 Texto de Aloisio Guimarães

Para quem não conhece o estado de Alagoas, Igreja Nova é uma cidade do interior alagoano, localizada entre a histórica cidade de Penedo, às margens do Rio São Francisco, o nosso "velho Chico", e a cidade de São Sebastião, antigo povoado Salomé, às margens do entroncamento Porto Real do Colégio/Penedo/Maceió/Arapiraca.
Como não poderia deixar de ser, Igreja Nova é uma cidade pequena, onde todo mundo conhece todo mundo e por isso mesmo a fofoca corre solta, principalmente em época eleitoral. Além disso, claro, Igreja Nova Como tem uma característica comum a toda cidadezinha do interior do Brasil: quem quiser saber "quem é quem" na cidade, é só ficar "marcando ponto" na barbearia local porque é lá que toda a verdade aparece. Assim, durante década de 70, a barbearia "A Tesoura de Ouro", de propriedade do Robertinho, foi a fonte de informação dos fofoqueiros de Igreja Nova. Quem quisesse saber da vida dos outros, era só dar uma chegadinha por lá e perguntar:
- E aí, Robertinho, quais são as novas?
Pronto! Era um prato cheio para o Robertinho rasgar o verbo, falando mal de todo mundo, metendo o pau em Deus e no diabo. Muita gente boa da cidade detestava o barbeiro, com um medo desgraçado da língua ferina do Robertinho.
Contam que, certo dia, em virtude das economias que fez durante os muitos anos que viveu cortando cabelo e barba, Robertinho, mesmo sendo uma "munheca de pau" (como é popularmente chamado quem não sabe dirigir direito), conseguiu comprar um fusquinha 63 que, de tão velho, já estava "queimando óleo" (quase batendo o motor).
Feliz com o seu carrinho, mas metido a besta, no primeiro final de semana, Robertinho chamou a sua esposa, a Maria José, mais conhecida com o Zefinha, e avisou:
- Mulé, ajunta as coisas aí, que vamu prá capitá.  Hoji, ocê vai cunhecê o má!
Imediatamente, Zefinha, toda ansiosa, pois nunca tinha visto o mar, atendeu às ordens do marido, mas sugeriu:
- Mô, a cumadi Quitera podi ir cum a gente? Ela é estudada e já conhece a capitá do estado e o má...
Robertinho, não gostou muito da ideia porque a sua comadre Quitéria, depois dele, era considerada a maior fofoqueira da cidade. Mas, mesmo reticente, ele atendeu ao apelo da esposa. Tão logo arrumaram as malas, se mandaram para Maceió...
Assim que o fusquinha do Robertinho chegou no Mirante do Gunga (famosa praia alagoana - cartão postal do estado), Zefinha, vendo aquela imensidão verde da maravilhosa cor do mar alagoano, disparou:
- Vixe, Betinhu, quantu capim, hômi!
Nesse momento, Robertinho, dando uma de profundo conhecedor do mundo, ensinou:
- Num é capim não, minha fia, é o má... Muitu cuidadu, prumode qui ele é sargado!
Ao ouvir a ignorância da comadre Zefinha, mulher do Robertinho, a Quitéria já estava "gozando por dentro", doida para voltar para Igreja Nova e espalhar a nova fofoca...
Minutos depois, já no viaduto que fica em frente ao antigo DETRAN, Robertinho, maravilhado com a visão da Praia do Sobral e da Praia da Avenida da Paz, se distraiu e deu um trancão em um carro que vinha ao seu lado:
- Barbeiro! - xingaram diversas vezes os ocupantes do outro carro.
Quanto mais o chamavam de "barbeiro" (um mau motorista), Robertinho ficava orgulhoso. Nisso, vira-se para a Quitéria e comenta:
- Tá venu, cumadi Quitéra? Eu tamém sô cunhicidu aqui na capitá...
- Tô vendo compadre, você é mesmo conhecido... - respondeu, com ironia, a Quitéria.
Mais adiante, quando chegaram no semáforo da Ponte do Riacho Salgadinho, Robertinho "furou" o sinal vermelho, quase provocando uma colisão. Zangado, o motorista do  outro carro, gritou:
- Corno!
Nesse momento, foi a vez da Zefinha, a mulher do Robertinho, com voz nervosa, perguntar:
- Betinhu, meu fio, né mió nois vortá logo pra casa?
Ao ouvir o que a Zefinha perguntou, Robertinho nada comentou, deu meia volta no carro e voltaram para Igreja Nova, tudo sob o riso matreiro da fofoqueira Quitéria, que logo entendeu o medo da sua comadre Zefinha.
E assim, desse dia em diante, o barbeiro Robertinho nunca mais falou mal de ninguém, principalmente da comadre Quitéria...

quarta-feira, 13 de março de 2024

O PODER DO PAPEL HIGIÊNICO

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Terminado meu banho, lá estou eu na frente do espelho, comentando com meu marido que acho meus seios pequenos demais em comparação com a minha bunda grande.
Ao invés do esperado “imagina, não são não”, ou de uma promessa de cirurgia para aplicação de silicone, ele me vem com uma sugestão insólita:
- Pode parecer estranho, mas eu já vi funcionar... Se quiser aumentar seus seios, pegue todos os dias um pedaço de papel higiênico e esfregue-o entre eles durante alguns segundos.
Aquilo parecia uma brincadeira sem graça, ou uma simpatia sem qualquer fundamento científico, ainda mais para mim... Mas, disposta a tentar qualquer coisa, pego um pedaço de papel higiênico, fico na frente do espelho e começo a esfregá-lo entre meus seios para ver o resultado da estranha dica!
- Quanto tempo demora para funcionar? - eu pergunto.
 - Claro que não é um negócio automático, bem... Eles vão aumentar de tamanho ao longo de alguns anos - responde meu marido.
Parei e, meio que me sentindo idiota, perguntei:
 - Você realmente acha que esfregar um pedaço de papel higiênico entre meus seios todos os dias vai fazer aumentá-los em alguns anos?
Sem hesitar um segundo e às gargalhadas me sacaneando, ele diz:
- Funcionou com a sua bunda, não funcionou???

quinta-feira, 7 de março de 2024

A VINGANÇA DA TRAIÇÃO

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


Esta carta fez o maior sucesso na internet porque diz respeito a descoberta de uma traição do namorado e a maneira com a namorada traída se vingou:

"Oi, docinho!
Adivinha quem deixou o Facebook aberto e recebeu uma mensagem da Kelsi? Sim! Você! :) Mas não se preocupe, eu não quebrei nada! Na verdade, foi muito legal empacotar suas coisas! E eu inventei um joguinho bacana, já que você gosta de procurar por coisas como outras garotas! ) Aqui está onde você deverá procurar suas coisas!
Suas roupas estão onde tivemos o primeiro encontro
Seus videogames estão onde nos beijamos pela primeira vez!
Seu laptop está onde nós compramos nosso primeiro videogame juntos!
Sua TV está onde nós chegamos "até o fim"
Todo o resto, incluindo fotos dos últimos dois anos das nossas vidas, está na CASA DA KELSI!
Se divirta! Oh, e por mais cuidado que eu tenha tomado para não quebrar nem estragar nada, eu não posso garantir que alguém mais não tenha achado tudo antes de você! Feliz caçada!

sábado, 2 de março de 2024

MANUAL MASCULINO DA TRAIÇÃO

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

• Tenha sempre boas desculpas, previamente armadas.
• Evite os motéis. Encontre um lugar seguro para você e a sua amante "se curtirem"; o apartamento de um amigo ou alugue um.
• Use o tempo a seu favor: encontros durante o horário expediente caem sempre bem, mas evite encontros durante o almoço e no final do dia.
• Apague todas as suas pistas.
• Não tenha secretária, mas, se tiver, e for sua amante, pague-a muito bem.
• Conheça como agem os detetives e tenha cuidado com eles.
• Camisas brancas são atraídas por batons vermelhos e perfumes tendem a se prender e ficarem mais fortes no seu colarinho. Tenha sempre uma camisa reserva.
• Evite ter a conta bancária conjunta com a patroa e muito cuidado com as faturas do cartão de crédito.
• Tenha sangue frio. Escapar de um "flagra" pode ser impossível, mas manter a calma pode fazer diferença na hora da reconciliação.
• Se a "casa cair", se faça de vítima, usando sempre frases como: "Você me negou atenção nos meus momentos mais difíceis", "Eu estava sufocado pelos seus ciúmes", "Minha vida vai acabar se você não me perdoar''...
• Se for pego no "flagra", mantenha a calma e o sangue frio, respire fundo e finja que não está entendendo nada. Assim, você ganha tempo para pensar numa desculpa rapidamente.
• Lembre-se: a "cara de pau" ainda é melhor do que soltar a já manjada frase: "Não é o que você está pensando".
• Tenha sempre um amigo de confiança para usar como desculpa, Não sinta remorso, afinal elas também usavam a desculpa de "dormir na casa das amigas", quando queriam fugir das cobranças.
• Mesmo que você não jogue bola, não falte "às peladas" com os amigos, nas noites de quarta-feira, e tenha sempre uma foto guardada no celular, com a "turma da pelada", no caso dela desconfiar que você não está jogando bola coisa nenhuma e pedir: "Manda uma foto pra mim agora".
• Muito importante: nunca chame a sua mulher por um único apelido carinhoso; varie sempre: “”, “bem”, “minha nêga”, “coração”, “anjinho”, “paixão”... Vai ser muito útil, se um dia você "trocar as bolas".
• Cuidado como o seu celular: nunca dê bobeira e se, possível, tenha um chip exclusivo só para a sua amante e uma bateria descarregada, para usar como desculpa de ligação não atendida...
Por fim, reze para que a "patroa" não descubras essas artimanhas e tenha "muito cuidado com a sua testa" porque "o pau que bate em Chico, também bate em Francisco"...