quinta-feira, 29 de novembro de 2018

BEBIDA TAMBÉM É CULTURA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Você já deve ter reparado que as garrafas de vinho e de whisky não contém exatamente 1 litro da bebida, mas apenas 750 ml. Logo, se elas fossem de um litro, as bebedeiras seriam maiores, mas, felizmente, têm menos que isso.
Como quase tudo é vendido em medidas exatas, eu lhe pergunto:
- Você sabe o porquê delas terem somente 750 ml de bebida e não um litro, o que seria mais exato?
A explicação data do século XIX e os leigos inventaram vária teorias para justificar esse volume. Dentre elas:
● Era o quanto o fôlego do um soprador conseguia na hora da fabricação do vidro.
● Era o volume médio da bebida que se consumia durante as refeições.
● Era a melhor maneira de conservar o vinho engarrafado.
● Menores garrafas, facilitavam o transporte da mercadoria.
A resposta à pergunta inicial não é nenhuma dessas teorias. Nada mais foi do que o resultado de uma organização prática e histórica:
Naquela época, os principais clientes dos vinhos franceses eram os ingleses. Como se sabe, os britânicos, até hoje, possuem um sistema métrico diferente do resto do mundo. A sua unidade de medição era o "galão imperial", equivalente a 4,55 litros. Para evitar dor de cabeça na hora da conversão, os vinhos Bordeaux eram transportados em barricas de 225 litros, ou seja, 50 galões. E 225 litros dão exatamente 300 garrafas de 750 ml. Como o número 300 é mais fácil de trabalhar do que 225, ficou definido, por arredondamento, que um barril de 50 galões é igual a 300 garrafas, ou seja, um galão são exatamente 6 garrafas.
Diante do exposto, é fácil deduzir porque as caixas de vinho são geralmente vendidas com 6 ou 12 garrafas.
- Simples, não é?

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

UMA ORAÇÃO EM CADA DEDO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

1. O Polegar é o mais próximo de você.
Então comece a orar por aqueles que lhe são mais próximos.
Eles são os mais facilmente lembrados.
Orar por nossos entes queridos é "uma doce obrigação"!
2. O seguinte é o dedo indicador.
Ore por aqueles que ensinam, instruem e curam.
Isso inclui mestres, professores, médicos e padres. Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta aos outros. Mantenha-os em suas orações sempre presentes.
3. O próximo dedo é o mais alto.
Ela nos lembra dos nossos líderes.
Ore pelos presidentes, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos das nações e orientam a opinião pública. Eles precisam da orientação de Deus.
4. O quarto é o nosso dedo anelar.
Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode dizer qualquer professor de piano.
Ele deve nos lembrar de rezar pelos fracos com muitos problemas ou prostrados pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca é demais orar por eles.
Você também deve se lembrar de orar pelos casamentos.
5. E, finalmente, o dedo mindinho, o menor de todos.
É a forma como devemos nos ver diante de Deus e dos outros.
Como diz a Bíblia: os últimos serão os primeiros.
Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por si mesmo. Quando você estiver orando para os outros quatro grupos, suas próprias necessidades estarão na perspectiva correta, e você poderá rezar melhor pelas suas necessidades. 

terça-feira, 27 de novembro de 2018

O CURANDEIRO

Texto de Aloisio Guimarães

O causo de hoje quem me contou foi o amigo Ederaldo Barros, também engenheiro e um cidadão deodorense de primeira linha.
Conta Ederaldo que, certa vez, apareceu em Taperaguá, povoado de Marechal Deodoro, um sujeito alto, mulato, natural da Bahia, vestido de branco, turbante na cabeça, vários colares no pescoço.
Logo todo povoado ficou sabendo que Pai Severino estava morando entre eles e assim, de um dia para outro, a posteação elétrica de Taperaguá ficou cheia de cartazes e faixas de propagandas de Pai Severino: "Encosto", "Erisipela braba", "Olho grande", "Espinhela caída", "Enxaqueca", "Hemorroidas", "Ferida braba", "Insônia", "Dor de corno"... Ele garantia que curava tudo!
E, como todo "vivaldino", Pai Severino sempre dizia aos seus clientes:
- Eu não curo; quem cura é Jesus. Se você tiver fé, Ele o curará... Eu sou apenas um mero instrumento da vontade Dele.
E assim ele ia ludibriando os pobres coitados, desesperados em busca de uma vida melhor...
Acontece é que, para o padrão da população local, ele cobrava muito caro pelas consultas. E quem não podia pagar em dinheiro, dava uma galinha, um bode, um porquinho... Em pouco tempo Pai Severino começou a fazer seu "pé de meia"...
Certo dia, após fazer o "trabalho" para uma mulher e dizer que curava em nome de Jesus, ela, agradecida, disse:
- Deus lhe pague! - E foi se retirando...
Pai Severino, muito rápido, como um relâmpago, disse:
- Deus lhe pague coisa nenhuma! O preço da consulta é cinquenta contos!
A mulher respondeu:
- Mas Jesus Cristo não cobrava de ninguém...
Então, ele respondeu na bucha:
- É, mas Jesus Cristo não pagava aluguel, iptu, taxa do lixo, taxa de bombeiro, água, luz, escola, telefone, imposto de renda, inss...
Meses depois, Pai Severino "se escafedeu no oco do mundo", fugindo da população, que descobriu que seus milagres eram fajutos...

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

SAUDADE FALA PORTUGUÊS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou vir a ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que eu tive e de outras que não tive mas quis muito ter;  de coisas que nem sei que existiram, mas que se soubesse, decerto gostaria de experimentar.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer; dos livros que li e que me fizeram viajar, dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei aonde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é, e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês, mas que minha saudade, por eu ter nascido brasileiro, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota. Aliás, dizem que se costuma usar sempre a língua pátria, espontaneamente, quando estamos desesperados, para contar dinheiro, fazer amor e declarar sentimentos fortes, seja lá em que lugar do mundo estejamos. Eu acredito que um simples "I miss you", ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha. Talvez não exprima, corretamente, a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos. Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis, de que amamos muito do que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência.
Sentir saudade é sinal de que se está vivo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

ALGUÉM DISSE

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Alguém disse que um filho está no ventre durante nove meses. Esse alguém não sabe que um filho está no coração por toda a vida.
Alguém disse que seis semanas, depois de se dar à luz, se volta à normalidade. Esse alguém não sabe que depois de se dar à luz não existe normalidade.
Alguém disse que se aprende a ser mãe instintivamente. Esse alguém nunca foi às compras com uma criança de três anos.
Alguém disse que “bons pais” fazem “bons filhos”. Esse alguém pensa que as crianças vêm com manual de instruções e garantia.
Alguém disse que as “boas mães" nunca gritam. Esse alguém nunca viu o filho a partir a janela do vizinho com a bola.
Alguém disse que não é necessário uma boa educação para se ser mãe. Esse alguém nunca ajudou o filho a estudar matemática
Alguém disse que não se pode amar o quarto filho como o primeiro. Esse alguém não teve quatro filhos.
Alguém disse que não se pode encontrar nos livros todas as respostas às perguntas sobre como criar filhos. Esse alguém nunca teve um filho que meteu um feijão no nariz.
Alguém disse que o mais difícil de ser mãe é o parto. Esse alguém nunca deixou o filho no primeiro dia de creche.
Alguém disse que uma mãe pode fazer o seu trabalho com os olhos fechados e uma mão atada atrás das costas. Esse alguém nunca organizou uma festa de aniversário para a sua filha.
Alguém disse que uma mãe pode deixar de se preocupar com os filhos qundo se casam. Esse alguém não sabe que o casamento agrega genros e noras ao coração de uma mãe.
Alguém disse que o trabalho de uma mãe termina quando o último filho sai de casa. Esse alguém não tem netos.
Alguém disse que uma mãe sabe que o seu filho a ama, por isso não é necessário dizer-lhe. Esse alguém não é mãe.
Alguém disse que uma mãe não necessita da compreensão e do “eu gosto muito de ti” de um filho. Esse alguém não é filho.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

OS SETE SAPATOS SUJOS

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

António Emílio Leite Couto, "Mia Couto", é biólogo e é o escritor Moçambicano mais conhecido no estrangeiro. Ele ganhou o apelido “Mia” do irmãozinho que não conseguia dizer "Emílio". Durante a abertura do ano letivo do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, ele fez uma oração de sapiência, cujo trecho abaixo foi publicado no "Courrier Internacional":
Não podemos entrar na modernidade com o atual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei “Sete Sapatos Sujos” que necessitamos de deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico:
Primeiro Sapato: A ideia de que os culpados são sempre os outros.
Segundo Sapato: A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho.
Terceiro Sapato: O preconceito de que quem critica é um inimigo.
Quarto Sapato: A ideia de que mudar as palavras muda a realidade.
Quinto Sapato: A vergonha de ser pobre e o culto das aparências.
Sexto Sapato: A passividade perante a injustiça.
Sétimo Sapato: A ideia de que, para sermos modernos, temos que imitar os outros.
Diante da lição de Mia Couto, pergunto:
- Os seus sapatos, como estão? Sujos ou limpos?

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O ADVOGADO E O ALENTEJANO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um advogado, de Cascais, Portugal, vai caçar patos no Alentejo. Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador. Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no trator e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.
O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.
O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!
O lavrador sorriu e disse:
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo! Nós aqui temos o Código Napoleônico! Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés. Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés; e assim consecutivamente até um de nós desistir!
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada. Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local...
O velho, muito lentamente, saiu do trator e caminhou até perto do advogado... O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou diretamente nas "bolas" do advogado, que caiu de joelhos e vomitou. O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado; quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse. Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte... Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez...
O lavrador sorriu e disse:
- Bah! Eu desisto! Leve lá o pato!

sábado, 17 de novembro de 2018

CASA X LAR

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Casa é uma construção de cimento e tijolos. Lar é uma construção de valores e princípios.
Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio... Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão. 
Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar. O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
Numa casa criamos e alimentamos problemas. O lar é o centro de resolução de problemas. 
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam. Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apoiam e nas lutas se solidarizam. 
Casa é local de dissensões, conflitos, discórdia... No lar as dissensões, os conflitos, existindo, servirão para esclarecer e engrandecer. 
Numa casa desdenha-se dos nossos valores. No lar sonhamos juntos. 
Numa casa há azedume e destrato. Num lar sempre há lugar para a alegria. 
Numa casa nascem muitas lágrimas. Num lar plantam-se sorrisos. 
A casa é um nó que oprime, sufoca... O lar é um ninho que aconchega. 
Se você ainda mora em uma casa, nós o (a) convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar.
E que Jesus seja sempre o seu convidado especial.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

PILÃO, O BOM SAMARITANO

Texto de Aloisio Guimarães

Em Palmeira dos Índios, como em qualquer outra cidade do mundo, sempre existiram figuras folclóricas. Já tive oportunidade de falar sobre algumas delas no texto "MALUCO BELEZA". Entretanto, outras personagens interessantes da “Terra do Xucurus” também merecem ser lembradas; não pela loucura, mas por outros detalhes bastante singulares.
Para esclarecimento dos mais jovens, antigamente, café em pó industrializado era coisa de rico. A maioria das famílias torrava seu café na própria casa e depois esfarelavas os grãos, em um pilão, para torná-lo pó. O pilão é um tronco de madeira, com uma cavidade nas pontas - onde se colocava o café, para ser triturado com a "mão de pilão" (pedaço de madeira, roliço, liso, pesado e cerca de 70 cm de comprimento).
A figura palmeirense que atendia pelo apelido de “PILÃO” (digo, atendia, porque não sei se o mesmo ainda está vivo) era um moreno, estatura mediana, físico forte e usava bigodes. Desempregado, ganhava a vida fazendo bicos, principalmente como misto de garçom e ajudante de casa de jogo/bar de sinuca, que ficava na Praça da Independência, perto do extinto Cine Moderno. Como não tinha emprego fixo, mas era da vida boêmia, ele costumava “serrar” (pedir e conseguir na lábia) seus tragos de pinga tanto dos seus conhecidos como também dos frequentadores dos bares da cidade.
O que fazia Pilão bastante conhecido e temido pela “turma do copo” era um fato inusitado: conta a lenda que Pilão, além de ter sido agraciado com um “instrumento de respeito”, tipo "mão de pilão", daí o seu apelido, costumava fazer a gentileza de levar os bêbados da cidade para as suas casas. E, como diz o ditado que “cu de bêbado não tem dono”, diziam que o Pilão “costumava cobrar pelos seus serviços”, enrabando todos eles!
A gozação era tanta que, quando alguém era visto nas ruas, de ressaca e andando bem devagar, a turma logo comentava:
- Parece que o Pilão levou esse ai para casa...
Durante muito tempo em Palmeira dos Índios, sempre que um sujeito gozador encontrava algum bêbado pelas ruas da cidade, logo lhe avisava:
- Parêia, toma cuidado que o Pilão vem vindo aí...
Sabedor da fama do Pilão, o bebum, ao ouvir tal comentário, imediatamente se levantava e saia correndo, com mais de mil! 
Felizmente, nos “tempos áureos” do Pilão eu era menino e nem bebia. Hoje, passados muitos anos, longe da minha terra, não sei informar se ele ainda é vivo e se continua “fazendo a caridade” de levar os “pés de cana” em casa.
Pilão, graças a Deus, eu só o conheci de vista. Diziam as más línguas que ele tinha levado muita "gente boa" para casa...
Agora, só para nós dois, se você conheceu o Pilão, fala a verdade:
- Você é daqueles que trazem boas recordações do Pilão ou é daqueles que fazem questão de esquecê-lo?