sábado, 29 de agosto de 2020

TEMPO: O BANCO DA VIDA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Imagine que você tenha uma conta bancária e a cada manhã você receba um saldo de R$ 86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte. Todas as noites o saldo é zerado, mesmo que você não tenha gasto tudo.
- O que você faria?
Certamente você gastaria cada centavo. 
Isso não é imaginação; você é um cliente desse banco. Ele se chama "TEMPO". Todas as manhãs são creditados 86.400 segundos na sua vida. Todas as noites o saldo é zerado. Não é permitido acumular saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reiniciada e todas as noites as sobras se evaporam. E nisso não há volta.
- Como você anda gastando esse saldo que Deus credita em sua vida todas as manhãs?
Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu o ano na escola.
Para você perceber o valor de um mês, pergunte a uma mãe que teve o seu bebê prematuramente.
Para você perceber o valor de uma semana, pergunte ao diretor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de uma hora, pergunte aos namorados que estão ansiosos por se encontrar.
Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o ônibus.
Para você perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que venceu a medalha de ouro numa olimpíada.
Valorize cada momento que você tem. Ontem é história, Amanhã é mistério, Hoje é dádiva, por isso é chamado de Presente!

DEUS É CULPADO?

ADAPTAÇÃO E POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Diante dos acontecimentos do Covid - 19, lembrei-me de um texto que da internet logo após o atentado terrorista no World Trade Center, em New York, EUA. Segundo o texto, a filha do Pastor Billy Graham era entrevistada no Early Show, quando Jane Clayson lhe perguntou:
- Como Deus permitiu algo tão horroroso, acontecer no dia 11 de setembro?
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
- Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro, como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista de tantos acontecimentos recentes - ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc... - eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas, como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima, (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: "Um perito nesse assunto deve saber o que está falando."... E então concordamos com ele...
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos (há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos, sem ao menos questionar... Então, foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: "Está bem!".
Então, alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. Depois, outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da Internet. E nós dissemos: "Está bem, isto é democracia, e eles têm o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso"...
Agora, nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios. Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos aquilo que semeamos!.
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus: "Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?“...
A resposta dele: "Querida, não me deixam entrar nas escolas!".
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno...
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue, ensina...
É triste como todo mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina. É triste como alguém diz: "Eu creio em Deus", mas ainda assim segue a satanás, que por sinal, também "crê" em Deus...
É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados! ...
Como podemos enviar centenas de piadas por e-mail, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na Internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam inflamadas de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana.
Você está achando engraçado? Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços, porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado. Não é verdade?
Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa... "Garanto que Ele, que enxerga tudo em nosso coração, está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas".
Passe esta mensagem adiante, se acha que ela tem algum mérito.
Se não, ignore-a...
Delete-a...

sábado, 22 de agosto de 2020

O GRANDE GOZADOR

Texto de Aloisio Guimarães

No começo dos anos 70 foi inaugurado, aqui em Maceió, o Estádio Rei Pelé. Na época, era o mais moderno estádio de futebol do país. Maceió ainda era cidade pequena e o estádio inaugurado comportava tranquilamente todos aqueles que quisessem ir aos jogos, sem a necessidade de comprar ingresso antecipado ou nas mãos dos cambistas, como acontece nos dias atuais.
Nessa época, mesmo morando em Palmeira dos Índios, o meu pai foi chamado para receber o primeiro pagamento da sua aposentadoria (como ex-funcionário da REFFESA), na agência do Banco do Brasil, que fica na Rua senador Mendonça, aqui em Maceió. Todo contente, o meu velho pai aproveitou a oportunidade para trazer, eu e meus irmãos, para assistir um jogo de futebol no novo estádio.
Acontece que era a primeira vez que ele iria receber a aposentadoria e não sabia ao certo quais os documentos que deveria apresentar para sacar o dinheiro. Era um tempo em que ainda nem se pensava em cartão magnético; era tudo na “boca do caixa” e "sem saidinha de banco". Por isso ele trouxe todos os documentos que julgou necessário.
Fomos ao jogo e, terminada a partida, fomos comer uma macarronada no extinto Bar Gracy, que ficava no Parque Rio Branco, perto do Cine Ideal.
Quando chegamos ao restaurante, encontramos outras pessoas de Palmeira dos Índios e, entre elas, um camarada de nome Jazon, um sujeito espirituoso e gozador, muito amigo de meu pai.
Na hora de pagar a conta, quando o papai colocou as mãos nos bolsos traseiros das calças, para pegar a carteira porta-cédula, o canto mais limpo. Nada de carteira nos bolsos. Tinha sido roubado ou perdido no estádio.
A solução foi apelar para a amizade do Jazon:
- Jazon, meu amigo, eu perdi ou roubaram a minha carteira e todos os meus documentos, inclusive a Carteira de Trabalho. Agora estou sem dinheiro até para pagar a conta...
Ao ouvir a súplica do meu pai, o gozador do Jazon, mesmo emprestando a grana, sapecou bem alto, para todo mundo ouvir:
- Ôxente! E o senhor veio assistir um jogo de futebol ou veio procurar emprego?!
Ao ouvir a resposta do Jazon, todo mundo caiu na gargalhada, menos meu pai, que quase enfarta porque, além de duro, tinha perdido todos os documentos, não tinha dinheiro para pagar a conta, estava ameaçado de não receber a merreca da sua aposentadoria no dia seguinte e ainda foi motivo de gozação.
Apesar disso, continuou muito amigo do Jazon, até a sua morte.
Ah, ele conseguiu sacar o dinheiro da aposentadoria. Só não me perguntem como. 

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

PADRE LUDUGERO

Texto de Aloisio Guimarães

Quem viveu na década de 60 em Palmeira dos Índios, conheceu o Padre Ludugero. Além de padre era um temido professor; a turma penava para passar come ele. O padre Ludugero era um sujeito alto, galego, descendência alemã, olhos esverdeados, voz grave... Era um homem respeitado não só na cidade, como em toda a região.
Fiquei de boca aberta, quando certo dia, o padre Ludugero, chegou no Senadinho (bar do meu pai, frequentado pela alta sociedade palmeirense) para falar com o prefeito, que lá estava. Conversa vai conversa vem, o padre bebeu uma dose de whiskey... Não acreditei: um padre bebendo! E olhe que estávamos nos anos sessenta!
Dito isto, vamos ao causo:
Certo domingo, pela manhã, o padre Ludugero foi até um povoado rezar uma missa. Terminada a celebração o fazendeiro local ofereceu um almoço ao padre. Além do padre, estavam algumas pessoas influentes do povoado e, entre eles, de penetra, estava o Francisco, um conhecido engraçadinho, acostumado a tirar sarro com a cara de todo mundo.
Tão logo terminou de almoçar, Francisco, bateu na barriga, deu um arroto e falou alto, para todo mundo ouvir:
- Comi que só um padre!
Ao ouvir a indireta, o padre Ludugero não se fez de rogado, esqueceu até que era padre e gritou, para todo mundo ouvir:
- Como um padre, não! Você comeu foi como um cavalo, seu filho da puta!
Dizem que nunca mais Francisco foi a uma missa do padre Ludugero...

terça-feira, 18 de agosto de 2020

A IDADE DO PRAZER

Texto de Aloisio Guimarães

O meu pai Aloisio "Gordinho" gostava de um carteado, muito embora não dispunha de recursos para jogar. Deus sabe o que faz; se ele tivesse grana, teria passado muito tempo de sua vida em uma mesa de jogo.
O caso abaixo é verídico e somente hoje compreendo o sentimento do meu pai à época do fato.
Ainda estudante em Maceió, recebi uma telefonema de minha mão, reclamando que o meu pai estava dois dias sem ir em casa, jogando baralho em um cassino clandestino, que ficava na rua José e Maria Passos. Ao ouvir minha mãe, no mesmo dia, peguei o Expresso Palmeirense e fui até Palmeira dos Índios, tentar resolver a situação. Quando lá cheguei, não fui nem pra casa, fui direto ao casino. Bato na porta e quem me atende é o Chico, encarregado do local:
- Chico, meu pai está aí?
- Está sim...
- Por favor, diz a ele que estou aqui.
Assim foi feito. Quando meu pai apareceu, ficou surpreso com minha presença porque estava certo que eu estaria em Maceió.
- Papai, vamos para casa porque mamãe está doente.
- Doente?
- Sim...
- Tá certo. Espere um momento que vou trocar as fichas do jogo...
Tudo acertado com o jogo, nos dirigimos para a casa, que ficava na Rua da Mangueira. Nas proximidades da Praça das Casuarinas, resolvi contar a verdade:
- Olha, papai, mamãe não está doente. Nós estamos preocupados porque o senhor, já velho e aposentado, fica dois dias fora de casa, perdendo a merreca de sua aposentadoria para "malandro de jogo".
Ao ouvir isso, meu pai retrucou:
- Olha, meu filho, já estou velho, tenho poucos anos de vida. Por favor, deixe eu fazer o que gosto, neste pouco de tempo que tenho.
Dito isto, deu meia volta e voltou para jogar...
Fui para casa e avisei a mamãe:
- Mamãe, está tudo bem com ele. Não se preocupe, ele estava fazendo o que gosta. Logo vai alisar e voltar para casa.
À tardinha, regressei para Maceió.
Hoje, com 65 anos, dou razão ao meu pai: a turma desta faixa etária tem que fazer o que gosta ou o que tiver vontade, dentro das possibilidades e decência.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

PROFESSOR BENEDITO DE MORAIS


Texto de Luiz Ferreira da Silva

Artigo elaborado na expectativa
 de resgatar ex-alunos do Mestre,
com vistas a um pretenso encontro.

Em 1956, por orientação do colega do Liceu Alagoano, Djalma Bastos de Morais, seu sobrinho, matriculei-me na primeira turma de álgebra do Professor Benedito, como assim era mais conhecido
Não era para qualquer um. Além de famoso e exigente com o giz nas mãos, sua forte compleição física e voz aguda estridente, ademais das baforadas do seu cachimbo, externavam um campo energético contagiante, que ia da admiração ao receio absortivo.
Com certeza, era essa aura que mantinha a classe vidrada nos seus ensinamentos, eivados de trejeitos e certo humor, mantendo-a plenamente conectada, facilitando o entendimento de temas áridos.
Dessa forma, discorria sobre a teoria de aritmética, uma matéria desconhecida da turma, até chata, mas palatável à medida que o mestre a empurrava de goela a dentro, mostrando o quanto era importante ou interessante saber os “noves-fora um” ou que “zero dividido por zero era sete”.
Mais adiante, esmerava-se em nos explicar a correspondência dos lados do triângulo, identificando os ângulos congruentes, fazendo-nos ligados à semelhança desta forma geométrica, diretamente ou sobrepondo-os imaginariamente.
No mesmo diapasão, já na segunda turma, um outro tema não tão ao nosso gosto, as famosas séries convergentes, era esmiuçado a um nível de compreensão plena.
No decorrer das aulas, usava técnicas para amenizar a chatice dos números, ora com alguns “chistes” curtos, ora dando um freio de arrumação no pessoal, evitando dispersão ou perturbação da ordem.
Um aluno, ao lhe ser perguntado sobre determinado assunto, no decorrer de uma sua explanação, respondendo que sabia, mas se esquecera, prontamente, na bucha – “se esqueceu ou nunca soube”?
De outra feita, interrompido no meio de um teorema, voltava-se ao interlocutor inopinadamente – “aguarde um pouco, deixe-me concluir, que isto aqui está decorado”.
Ou, concentrado num problema com a poeira do giz lhe maquiando o rosto, notava alguém sem prestar a devida atenção, conversando com o parceiro ao lado, parando a aula: - “vamos esperar que o fulano acabe o papo, para eu poder continuar com a aula”. Isso deixava os dois no chão, literalmente.
Por outro lado, melhorei o meu deficiente latim do padre Pontes, como um efeito colateral positivo. No meio duma afirmativa matemática, lascava a expressão “mutatis mutandis”, que nos orientava a aplicá-la em outras situações, bastando mudar o que deveria ser mudado. E quem não se lembra do “a fortiori”?
O nosso acesso era restrito ao salão, logo à direita após subir os degraus da soleira daquela casa da Praça das Graças, limitando-se ao início do corredor, interceptado por sua cadeira e balanço, lugar preferido para o seu “fumacê” de fumo aromático.
Nunca presenciei ninguém lá de dentro, tampouco sua esposa. Possivelmente, ordens dele. Aliás, falava-se que se casara com uma tia. Com certeza, se é verdade, sob uma paixão avassaladora, transformada num amor de almas gêmeas.
Para se aquilatar o valor dos cursos do Professor Benedito, basta mensurar através dos subsequentes engenheiros, físicos, matemáticos, funcionários do Banco do Brasil e oficiais militares, de origem alagoana, espalhados por esse Brasil a fora, frutos do seu magnífico intelecto. (Maceió, AL, 24 de julho de 2.020).

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

SEJA HUMILDE

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um homem rico ao olhar através de sua janela e viu um homem pobre, que escolhe algo de seu caixote de lixo, e disse “Agradeço a Deus que eu não sou pobre”.
O homem pobre olhou ao redor e viu um homem nu se comportar mal na rua. Ele disse “Graças a Deus eu não estou louco”.
O louco olhou para frente e viu uma ambulância carregando um paciente, e disse “Graças a Deus não estou doente”.
Então uma pessoa doente, no hospital, viu um carrinho levando um corpo morto para o necrotério. Ele disse “Graças a Deus eu não estou morto”.
Só uma pessoa morta não pode agradecer a Deus. Por que você não agradece a Deus, hoje, por todas as suas bênçãos e pelo dom da vida, por outro belo dia?
E o que é a vida? Para entender a vida melhor, você tem que ir a três locais: um Hospital, uma Prisão e a um Cemitério.
No Hospital, você vai entender que nada é mais bonito do que a SAÚDE.
Na Prisão, você verá que a LIBERDADE é a coisa mais preciosa.
No Cemitério, você vai perceber que a vida não vale nada. O chão que nós caminhamos hoje será nosso telhado amanhã.
Uma triste verdade: todos viemos com NADA e iremos com NADA. Vamos, portanto, permanecer humildes e ser gratos e agradecidos a Deus, em todos os momentos, por tudo.

sábado, 8 de agosto de 2020

MENINO NÃO MENTE

Texto de Aloisio Guimarães

Dizem as más línguass que o meu amigo Sávio Máximo tem mais medo de viajar de avião do que menino tinha do bicho-papão. E ainda vão mais longe: afirmam que sua esposa, Dra. Lourdes, tem mais medo do que ele! O medo é tanto que enfrentavam dias, viajando de carro, arriscando a vida, para visitar a filha, Dra. Francisca, no tempo em que ela fazia residência médica em Belo Horizonte.
Pois bem, certo dia, de tanto ouvirem gracejos dos amigos e parentes sobre o medo dos dois, eles resolveram “tomar um chá de coragem” e decidiram que iriam às Minas Gerais, mas de avião, desse no que desse.
Bilhetes comprados, chegou o dia do embarque...
Logo no aeroporto, Sávio começou a “molhar as palavras”, para criar coragem e enfrentar o “asa dura”, sendo repreendido pela patroa:
- Não é possível que você vai querer entrar no avião bêbado?
O Sávio, não perdeu a esportiva e disparou?
- Ôxente, e por acaso é eu que “vai dirigindo”?!
Se olhar fulminante matasse, ele tinha morrido!
Embarque realizado. Já devidamente acomodados, cinto e coração apertados, o avião levanta voo... Lá para as tanta, no maior silêncio a bordo, num momento de turbulência, um medroso garotinho começou a chorar e a berrar:
- Pai! Pai! Esse avião vai cair! Esse avião vai cair!
O Sávio olhou para Dra. Lourdes e, novamente metido a engraçadinho, sussurrou:
- Menino não mente...
Quase apanha!
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POST SCRIPTUM

Passados alguns anos, eles tomaram mais uma dose de “chá de coragem” - desta vez, uma dose cavalar - e enfrentaram uma maratona de 18 horas de voo até Seattle (EUA), onde foram curtir a netinha, filha do Dr. Lauro Ivo, que trabalha e mora na cidade.
O que não fazemos pelos filhos e netos...

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

PLANEJAMENTO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um dia um garoto de 14 anos entra num bordel, arrastando um gato morto por um barbante...
Ele coloca uma nota de R$ 50 no balcão e diz:
- Quero uma mulher!
A cafetina, olhando para ele, responde:
- Você não acha que é um pouco jovem para isso?
Ele coloca uma segunda nota de R$ 50 no balcão e repete:
- Quero uma mulher!
- Não está certo, você é uma criança... - responde ela.
Ele põe outra nota de R$ 50:
- Posso sim! Mas tenho uma exigência: ela tem que ter gonorreia!
A cafetina pergunta por quê. O garoto deixa mais uma nota de R$ 50 e repete:
- Ela tem que ter gonorreia!
A cafetina não aceita a proposta do garoto e o manda embora. Mas, antes dele sair, ela pergunta:
- Mas por que você queria alguém com gonorreia?
O garoto, então, respondeu:
- Quando eu voltar para casa, vou transar com a babá; quando o papai voltar para casa, vai levar a babá para casa dela e vai transar com ela; quando ele voltar para casa, vai transar com a mamãe e, amanhã de manhã, depois que o papai sair para o trabalho, a mamãe vai transar com o leiteiro... O leiteiro é o filho da puta que atropelou meu gato!
Isso é Planejamento! Você já entendeu agora o que é Planejamento?
- Planejamento é aquilo que fode com todo mundo para se atingir um objetivo;

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A FLAUTA MÁGICA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES 

Certa vez, um caçador contratou um feiticeiro para ajudá-lo em alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar. Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caçada para a África, convidando dois outros amigos.
Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre, que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Então, o tigre foi fuzilado na hora!
Horas depois, um sobressalto...
A caravana foi atacada por um leopardo, que saltava de uma árvore. Novamente, ao som da flauta, o animal transformou-se, ficou manso e começou a dançar. Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários tiros. E foi o dia quase todo assim: a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando...
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente, um leão faminto. Novamente, o caçador tocou a flauta, mas, desta vez, o leão não dançou. Pelo contrário, ele atacou um dos amigos do Caçador-Flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo...
O tocador, desesperado, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava... E, enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado...
Em cima de uma árvore, dois macacos tinham visto tudo. Então, um deles falou, com "sabedoria":
- Eu sabia que eles iam se dar mal, quando encontrassem o "surdinho".
MORAL DA HISTÓRIA
 Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem falhar... 
 Tenha sempre planos de contingência. 
 Prepare alternativas para as situações imprevistas.
 Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
 Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir. 
 "Cuidado com os leões surdos".