Ninguém
sabe ao certo o que ocorreu ao escritor soviético Isaac Babel. Enquanto alguns
especulam que ele tenha sido assassinado por forças stalinistas, outros
acreditam que Babel tenha cometido suicídio. O fato é que o autor de Contos de
Odessa e Contos Judaicos desapareceu e, até hoje, sua morte continua cercada de
mistério.
Também
existem duas versões para a morte de Montgomery
Clift, ator de cinema norte-americano. Uma das versões diz que Clift
faleceu devido a um ataque cardíaco; a outra , que ele se suicidou com uma
overdose de drogas. O fato é que o ator, que atuou em filmes como Rio Vermelho
e Perdidos na Tormenta, morreu com 45 anos de idade, ainda muito jovem.
A morte
de Tchaikovsky ocorreu
em circunstâncias misteriosas. Acreditava-se que o compositor nascido na Rússia
teria induzido a própria morte ao beber da água contaminada da cidade de São
Petersburgo, que na época passava por uma epidemia de cólera. Recentemente
alguns pesquisadores reuniram evidências de que o compositor tenha se suicidado
por envenenamento. Uma hipótese mais recente, porem, afirma que é possível que
Tchaikovsky tenha sido assassinado.
Embora
muitos biógrafos discordem da verdadeira causa da morte da atriz (e
mito!) Marilyn Monroe, acredita-se que ela tenha se
suicidado ingerindo uma grande quantidade de álcool misturada com drogas. Antes
de morrer, Marilyn passava por forte crise depressiva, o que reforça a tese de
que a atriz tenha realmente dado fim à pròpria vida.
Jean-Michel Basquiat, artista plástico nascido nos
Estados Unidos, botou ponto final na própria vida com uma orvedose de heroína.
Considerado
um dos maiores mitos do rock do final do século XX, Kurt Cobain matou-se em 1994,
aos 27 anos. Viciado em drogas e sentindo o peso da fama, o líder da banda
Nirvana acabou se suicidando com o tiro de espingarda na boca.
Jim Morrison, vocalista e líder do grupo de rock The Doors perdeu a vida numa
banheira de um hotel de Paris depois de tomar uma overdose de drogas misturada
com bebidas alcóolicas.
Filha de
artista e mãe de artista, a cantora e atriz norte-americana Judy Garland tirou a própria
vida com um coquetel de drogas e álcool. Judy suicídou-se em 1969, aos 57 anos,
após várias tentativas fracassadas de dar um fim à própria vida.
O
escritor Jack London morreu
em 1916, aos 40 anos, após tomar uma overdose de morfina em sua fazenda no
Estado da Califórnia, Estados Unidos. London foi um dos escritores
norte-americanos mais lidos no exterior no início do século XX,
O ator,
diretor de teatro e cineasta Rainer
Werner Fassbinder foi outro que se matou com uma overdose de
drogas.
O poeta e
escritor de origem galesa Dylan
Thomas morreu jovem, aos 39 anos. Dizem que Thomas se suicidou
ingerindo uma grande quantidade de álcool.
O escritor
austríaco Stefan Zweig suicidou-se
com uma dose letal de veneno na casa em que morava, na cidade de Petrópolis,
Rio de Janeiro. A ascenção do totalitarismo nazista e os rumos que vinham
tomando a Segunda Guerra Mundial fizeram com que, deprimido, Zweig e sua
esposa, Lotta optassem por tirar a própria vida.
O escritor
português Camilo Castelo Branco,
mais conhecido no Brasil pelo romance Amor de Perdição, deu um fim à própria
vida com um tiro na cabeça.
Foi na
cidade do Rio de Janeiro, na rua, que o escritor Pedro Nava (autor de Baú de
Ossos, O círio perfeito e outras obras), matou-se com um tiro de revólver na
cabeça.
O escritor
norte-americano Ernest Hemingway, famoso por livros como Adeus às
Armas, Por Quem os Sinos Dobram e o Sol também se Levanta, suicidou-se em sua
propriedade, no Estado norte-americano de Idaho, com um tiro certeiro de
espingarda na cabeça. Com problemas de depressão, ele já tentara acabar com a
própria vida outras cinco vezes.
Angustiado
pela pobreza e por problemas mentais - chegando a ser internado várias vezes em
instituicões psiquiátricas -, o pintor Vincent Van Gogh tentou o suicídio em 27 de julho de
1890 com um tiro no próprio peito. Moribundo, ele morreria dois dias depois em
virtude do ferimento causado pela bala.
Os problemas
de saúde e a depressão fizeram com que o poeta português Antero de Quental se matasse com dois tiros no peito. Conta
a lenda que o poeta se suicidou sentado num banco, em frente a um convento, em
Portugal.
Tal como Van Gogh, foi com um tiro no peito que o poeta e dramaturgo
soviético Vladimir Maiakovski se
suicidou em 14 de abril de 1930.
E foi na
noite de Natal de 1895 que o escritor Raul
Pompéia, deprimido, acabou com a própria vida com um tiro no
coração.
Preso por
sua participação na Inconfidência Mineira, o poeta Claudio Manoel da Costa enforcou-se
na prisão. Versões mais recentes de sua morte dão conta de que Costa tenha sido
assassinado.
Em Janeiro
de 1892, Guy de Maupassant tentou
o suícidio cortando a própria garganta com uma navalha. O escritor sobreviveu,
mas já próximo da loucura, teve que passar o resto dos seus dias internado em
instituições psiquiátricas.
Yukio Mishima, escritor e dramaturgo nascido no Japão, matou-se
praticando o haraquiri, uma espécie de suícidio ritual japonês. No haraquiri
(ou seppuku), após cravar uma espada no abdomen, o suicída é imediatamente
decapitado por uma segunda pessoa. Dessa forma, não há como o suicída
sobreviver.
O escritor
e dramaturgo russo Nikolai Gogol,
matou-se aos 43 anos, de inanição Na ocasião de sua morte, Gogol pesava apenas
30 quilos. Antes de decidir-se pelo suicídio, Gogol tomou outra atitude
drástica: jogar ao fogo os originais do ultimo romance que escrevia.
O escritor
e poeta português Mário de
Sá-Carneiro matou aos 26 anos, em um quarto de hotel
envenenado-se com uma dose letal de arsênico.
Conta-se que, passando por uma grave crise de
depressão, a escritora Virginia
Woolf tentou o suicídio atirando-se num rio. O corpo da autora
do clássico Orlando só foi encontrado três semanas depois.