domingo, 3 de fevereiro de 2013

TRABALHADOR BRAÇAL

Texto de Marina Gentile

Sou um trabalhador braçal,
Das mãos calejadas,
Corpo empoeirado, suado,
Por não ter estudo, faço de tudo.

Preparo a massa, o traço,
Amarro o estribo com arame recozido.
Preparo as colunas para o concreto,
Corto e moldo ferro.

Sou o ajudante, pião auxiliar,
Da arte da laje armar,
Preparo as estroncas,
Do escorar.

Carrinhos de areia, pedras, cimento,
Transporto e arrumo tudo no lugar,
Blocos, pisos, revestimentos,
Muita cautela para não quebrar.

Sou a força bruta das obras,
Vítima frequente de acidente,
Sou o pião do mandado,
Nem sempre valorizado...
Oh trabalhinho duro!

5 comentários:

  1. Oi Aloísio

    Sinto-me privilegiada com a participação desta poesia, neste espaço.

    Aliás, quantas situações hilárias! Rs

    Parabéns por sua criatividade, bom domingo.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns ao site por ter trazido tão expressiva poeta.Nossos bons autores têm que ser divulgados e seus trabalhos mostrados aos quatro ventos,enriquecendo nossa Literatura.
    Parabéns a Marina,doce e gentil criatura e grande amiga,além de ser dona de uma verve poética digna de louvor.
    Abç

    ResponderExcluir
  3. Uma poesia da dura realidade destes profissionais que se misturam em cimento e tijolos para construir a casa dos que muito podem.
    Bela e criativa homenagem.
    Parabens à Marina e a voce pela partilha.
    Meu abraço.

    ResponderExcluir
  4. NÃO SERIA " SOTEROPOLITANA' AO INVÉS DE "SOTERO POLITANA?" DESCULPE, NÃO PODERIA DEIXAR PASSAR...TAMBÉM SOU SOTEROPOLITANO, COM MUITO ORGULHO. PARABÉNS PELO ESPAÇO MARAVILHOSO.

    ResponderExcluir
  5. Caro "Anônimo", foi feita a vossa vontade... Obrigado pelo acesso e correção.

    ResponderExcluir