POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
Um preso, condenado à
pena de morte, esperando pela execução, pediu, como último desejo, um lápis e
papel. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e
pediu que essa carta fosse entregue à sua mãe biológica:
Mãe,
Se houvesse mais
justiça neste mundo, seríamos os dois executados e não apenas eu. És tão
culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.
Lembra quando roubei
e levei para casa a bicicleta de um menino como eu? Você me ajudou a escondê-la
para que meu pai não descobrisse.
Lembra quando roubei
dinheiro da carteira do vizinho? Você foi comigo gastá-lo no centro comercial.
Lembra quando
discutiu com meu pai e ele foi embora? Ele só queria corrigir-me por eu
ter roubado o resultado final do curso que acabei sendo expulso.
Mãe, eu era só uma
criança... Pouco tempo depois, tornei-me um adolescente problemático e, agora, sou
um homem bastante malformado.
Mãe, eu era apenas
uma criança que precisava de correção e não de aprovação. Mas mesmo assim eu te
perdoo! Só peço que faça essa carta chegar ao maior número de pais do
mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas do
bem ou do mal é a Educação.
Obrigado mãe, por me
teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.
O teu filho
delinquente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário