segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

É PRECISO MORRER

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quiser ser um bom universitário, então, mate dentro de você o secundarista aéreo, que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Você quer ser um bom profissional? Então, mate, dentro de você, o universitário descomprometido, que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento? Então, mate dentro de você o jovem inseguro e ciumento ou o solteiro solto, que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.
- E qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos "infantilizados".
Precisamos manter as virtudes de criança que também são necessárias a nós, os adultos, como a brincadeira, o sorriso fácil, a vitalidade, a criatividade, etc.
- Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
Pense nisso e morra...
...Mas não se esqueça de nascer melhor ainda!
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. FERNANDO PESSOA

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