quarta-feira, 22 de setembro de 2021

A ACADEMIA E SUAS ANOMALIAS

Texto de Gabi César Lins

Publicitária e Blogueira

Eu estou em casa, tranquila e de repente algo me vem à cabeça...
A gente malha, investe em malhas, se acaba puxando um peso desgraçado, quase ganha um aneurisma e entre uma máquina e outra eu só observo.
Observo quem entra, quem sai e principalmente aquelas criaturas que se exibem e se veneram na frente do espelho. Dessas, eu tenho raiva mesmo. Na verdade eu queria entender o que se passa na cabeça de um cara ou de uma mulher que sai de casa disposto a “puxar ferro” como eles chamam, olhando para si próprios.
Gente! Não quero ser a chata, mas já estou acostumada com esse adjetivo. Também não estou aqui para generalizar. Deixo claro que essa é uma opinião minha. O fato é que malhar é ruim, comer é bom e pra mim felicidade é uma pizza, uma Coca-cola gelada, é chegar em casa e jantar com o meu marido. Mas, infelizmente ou felizmente decidi experimentar e me cuidar.
Para vocês terem uma ideia, paguei um ano inteiro de academia. Isso mesmo, um ano. Primeiro, porque estou acima do peso. Segundo, porque quero ficar gostosa e principalmente, saudável. Já que essa é a principal função da pessoa se matar durante duas horas ou mais todo santo dia. Enfim, que eu consiga cumprir esses doze meses de contrato e que no fim eu olhe no espelho e veja uma Gabi mais torneada por fora e fortalecida por dentro. Mas não, não vou olhar pro espelho e me exibir como aqueles que acabei de criticar.
Quanto aos babacas narcisistas de plantão, só lamento pelos músculos enormes nos braços, pelas canelas fininhas e principalmente pelo cérebro atrofiado. Caso você não tenha nenhum desses sintomas, parabéns. Você é raro. Portanto, seja hetero ou gay e, principalmente, solteiro ou pretendente, corra. Porque o mercado tá difícil e a concorrência está cada vez mais desleal.
Sem ofensas, crenças ou dó, por hoje é só.

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