POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Coagida, Ana viu-se obrigada a obedecer às ordens do marido. Convidou Pedro para ir à sua casa na manhã seguinte, dizendo que Mário iria viajar. Pedro chegou na hora marcada e eles foram direto para o quarto do casal. Quando estavam se acariciando, ouviram o portão da garagem se abrir. Entendendo que Mário havia chegado inesperadamente, Pedro aceitou se esconder dentro do guarda-roupa. Ana fechou a porta e tirou a chave e, cumprindo as ordens do marido, ela foi chamar Odete, a esposa do seu Pedro, para ir até sua casa, olhar alguma coisa especial. A mulher veio imediatamente. Mário cumprimentou a amiga, segurou-a pela mão e levou-a até o quarto, trancando a porta por dentro. Assustada, Odete ouviu Mário dizer que descobriu que sua esposa Ana e Pedro eram amantes. Queria se vingar dos dois, pagando na mesma moeda. Levou Ana para junto do guarda-roupa e ali mesmo conseguiu possuí-la, com luxúria, gemidos e sussurros. Disse-lhe que, quando terminassem o ato sexual, iria lhe dar uma joia muito valiosa. Ana, vendo-se num beco sem saída, aceitou tudo que Mário quis fazer. Só não queria perder o marido, pai dos seus dois filhos pequenos... Pedro, trancado no guarda-roupa, ouviu toda a conversa e acompanhou o ato sexual entre sua esposa Odete e o amigo, a quem ele vivia corneando. Reconheceu que tinha errado, mas agora era tarde. Terminado o ato de amor, a mulher perguntou pela joia que o amigo lhe havia prometido. Mário abriu a porta do quarto e chamou a esposa adúltera para que abrisse o guarda-roupa... O “pé-de-lã“ saiu do guarda-roupa na frente da esposa, e ouviu o amigo dizer:
- Eis aí, minha amiga, a joia que lhe prometi!
Os dois homens se olharam envergonhados.
Mário, então, falou:
- Agora estamos quites! A nossa amizade era tão grande que partilhávamos tudo, menos as nossas mulheres. Agora não falta partilhar mais nada…
E os dois casais continuaram com a mesma amizade.
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