quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A VERDADE DAS VERDADES

  POSTAGEM ALOSIO GUIMARÃES

Todas as tardes, dez amigos se encontravam no Bar do Leôncio, no centro da pacata cidade de Santa Aurora, para beber, conversar e esquecer um pouco as preocupações da vida.

A conta era sempre a mesma: R$ 100,00 por rodada de cerveja.

Mas eles nunca dividiam essa conta igualmente, pois sabiam que suas realidades eram muito diferentes - e então decidiram contribuir de forma proporcional ao que cada um podia pagar:

- Os quatro mais pobres não pagavam nada.

- O quinto, que fazia bicos, pagava R$ 1,00.

- O sexto, com um trabalho irregular, dava R$ 3,00.

- O sétimo, que tinha um salário fixo, contribuía com R$ 7,00.

- O oitavo, funcionário público, pagava R$ 12,00.

= O nono, dono de um pequeno negócio, desembolsava R$ 18,00.

- E o décimo, o mais rico - um investidor de sucesso - bancava o restante: R$ 59,00.

Todos achavam justo. Todos brindavam juntos. Todos se beneficiavam da cerveja.

Era como funcionam os impostos progressivos no Brasil e em muitos países: Quem tem mais, contribui mais.

Um dia, o Leôncio, dono do bar, apareceu com uma novidade:

- Meus amigos, vocês têm sido clientes fiéis. Hoje, vou dar um desconto: a rodada vai sair por R$ 80,00!

Foi só alegria. Mais risadas, mais brindes, e até um “Viva ao Leôncio!”, Mas aí surgiu uma dúvida:

- Como dividir esse desconto de R$ 20,00 de forma justa? Se os R$ 20,00 fossem divididos igualmente entre os dez, os quatro que nunca pagaram passariam a “receber” dinheiro só por estarem ali - o que parecia estranho.

Então Artur Dourado, o mais rico, propôs:

- E se a gente repartir o desconto na mesma proporção de antes? Cada um ganha um alívio conforme já contribuía. Assim, ninguém perde.

Todos concordaram e o novo valor ficou assim:

- O 5º passou de R$ 1,00 para R$ 0,00.

- O 6º de R$ 3,00 para R$ 2,00.

- O 7º de R$ 7,00 para R$ 5,00.

- O 8º de R$ 12,00 para R$ 9,00.

- O 9º de R$ 18,00 para R$ 14,00.

-O 10º (o mais rico) de R$ 59,00 para R$ 50,00.

Todos pagaram menos. Ninguém saiu no prejuízo. Todos economizaram. Mas aí começaram as reclamações: “Peraí, por ser mais rico, economizou R$ 9,00 e eu só R$ 1,00?!”, “Isso não é justo, os ricos sempre se dão melhor!”, “Ele tá ganhando mais que a gente com esse desconto!” ...

Tomados pela indignação, os nove amigos se revoltaram contra o amigo mais rico. Chamaram-no de aproveitador. Disseram que o sistema favorecia os ricos. Reclamaram tanto que, no dia seguinte, ele não apareceu mais.

E foi só nesse momento que entenderam que:

· Sem ele, os outros não conseguiam juntar nem metade da conta.

· Sem ele, o sistema não se sustentava.

· Sem ele, não havia mais cerveja para ninguém.

 Essa história mostra, de forma simples, como funcionam os impostos progressivos:

Quem ganha mais, paga mais, mas se você pune quem sustenta a estrutura, o sistema inteiro desmorona.

MORAL DA HISTÓRIA

- O socialismo fracassa quando acaba o dinheiro dos outros.

segunda-feira, 17 de março de 2025

ETIQUETA MASCULINA

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Paulo era um verdadeiro casca grossa. Na cama, quando ia dormir, ele peidava, sem cerimônia alguma, embaixo das cobertas; tirava meleca do nariz e ficava fazendo bolinhas; arrotava alto; não tomava banho...
Margarida, sua mulher, já não suportava mais a situação... O único remédio viável era “tratamento de choque”. Assim, a Margarida resolveu, de uma vez por todas, "botar as manguinhas de fora" e lhe deu um ultimato:
- Paulo, de hoje em diante, exijo que você tenha, na cama, a mesma educação que você usa na sala de jantar!
Não deu outra: à noite, ambos deitados, Paulo, cheio de tesão, doido para trepar, vira-se para Margarida e fala:
- Magal, querida, por favor, queira me passar a xoxota...
ISSO É QUE É EDUCAÇÃO! 

segunda-feira, 10 de março de 2025

A CARTA DO CHEFE SEATTLE

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES 

Em 1854, o presidente dos Estados Unidos Francis Pierce, "O Grande Chefe Branco", fez uma oferta por uma grande área de território indígena e prometeu uma "reserva" para os índios. A resposta do Chefe Seattle, na versão abaixo, é  considerada uma das mais belas e profundas declarações já feitas sobre o meio-ambiente:
"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade.
Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.
Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exauri-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma.
Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra.
Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes.
Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador.
O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.
Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho.
Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos.
Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe.
Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos.
Uma coisa sabemos: O nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

quarta-feira, 5 de março de 2025

O CUSCUZ DA SEBASTA

Texto de Aloisio Guimarães 

O meu pai trabalhou na Rede Ferroviária Federal S.A., na qualidade de Chefe de Estação, tendo exercido suas atividades em algumas cidades de Alagoas, mas a maior parte do tempo foi em Palmeira dos Índios ou em Igaci.
Quem não conhece Igaci, saiba que é uma pequena cidade, distante cerca de 16 km de Palmeira dos Índios. Todo mundo que viaja de Palmeira dos Índios para Arapiraca, ou vice-versa, obrigatoriamente, tem que passar por Igaci. As duas cidades são tão próximas uma da outra que muitas vezes fiz o percurso Palmeira/Igaci "nas canelas", caçando passarinho, ou então de bicicleta.
Como não pagávamos passagens nos trens, tendo em vista que nosso pai trabalhava na rede ferroviário e por isto éramos conhecidos do Chefe do Trem, quase todos os dias, eu e o meu irmão Casé, estávamos em Igaci. Às vezes dormíamos por lá, outras não. Nas vezes que dormíamos, um de nós tinha a obrigação de ir até a casa da Sebastiana, uma conhecida do nosso pai, buscar um cuscuz de milho, ralado na hora, que ela preparava para o nosso velho comer no café da manhã (torrado em casa), com leite de gado, cheio de nata...
Sebastiana, que chamávamos de "Sebasta", era uma matuta muito bonita, solteira, galega, olhos verdes... Conhecendo o nosso pai, que sempre "gostou da fruta", eu e o Casé sempre desconfiávamos que ele tivesse algum um “rolo” com a moça, mas nunca tivemos a certeza, era só desconfiança. Não comentávamos isto para que mamãe não soubesse ou desconfiasse de nada...
Pois bem, certo dia, dormimos em Igaci e, no dia seguinte, logo cedo, assim que acordamos, o papai determinou:
- Casé, vá lá, na casa da Sebasta, buscar o cuscuz que eu mandei ela fazer...
O Casé, ouvindo a ordem do meu pai, se mandou para buscar o tal cuscuz...
Tem um ditado que diz que “quando o cão não vem, manda o secretário” e desta vez, o Casé foi o "secretário do cão". Enquanto esperava a Sebasta terminar de cozinhar o cuscuz, ele pegou uma espingarda “soca-tempero” (arma de fabricação caseira, que o "homem da roça" usa para caçar passarinhos), mirou numa galinha, que ciscava no meio do terreiro, e puxou o gatilho. Nada aconteceu... Então o Casé deduziu o lógico: "está descarregada...".
Minutos depois, aparece a Sebasta, trazendo o cuscuz nas mãos. Casé, mirando a espingarda no cuscuz, que estava nas mãos da Sebasta, disse:
- Sebasta, já pensou se esta espingarda tivesse carregada?
Disse isto e puxou o gatilho. O que se ouviu e foi um estampido, seguido de pedaços de cuscuz voando para tudo quanto era lado! A espingarda estava carregada. Da primeira vez, ela tinha falhado, tinha "quebrado côco", como diz o matuto.
Felizmente, o cara era bom de pontaria e a Sebasta não sofreu nada!
Depois do tiro, Casé começou a chorar, antevendo a tremenda pisa que ia levar (o meu pai era mais grosso do que papel de embrulhar pregos)... Casé só se acalmou quando a Sebasta disse que ia fazer outro cuscuz e jurou que nunca ia contar ao papai o que tinha acontecido. Promessa feita pela Sebasta e aceita pelo meu irmão.
Para encurtar a conversa, quando Casé chegou com o cuscuz, o meu pai foi logo perguntando, com aquela educação que Deus não lhe deu:
- Casé, que peste você foi que houve? Por que você demorou tanto?
Casé, meio sem graça, respondeu:
- Foi a Sebasta, papai, que acordou tarde e ainda tava ralando o milho.
O meu pai começou a comer o cuscuz, mas não parava de resmungar, baixinho:
- Sei não... Estou desconfiado desse cuscuz, ele está com um gosto estranho...
Quando papai saiu, eu perguntei ao Casé porque ele tinha demorado tanto. O meu irmão me contou tudo e disse que achava que papai tinha sentindo um gosto estranho no cuscuz porque a Sebasta tinha aproveitado parte da massa do cuscuz atingido pelo tiro, para fazer o novo cuscuz.
O papai faleceu e nunca soubemos se a Sebasta cumpriu a sua promessa de segredo.
Como "conheço o meu gado", acho que a desconfiança do meu pai com a demora do Casé naquele dia, não foi nada por causa do gosto do cuscuz; acho que ele ficou com uma pulga atrás da orelha, se perguntando:
- Será que o meu filho também anda comendo o "cuscuz" da Sebasta?
Até hoje, somente o Casé sabe a resposta...

domingo, 2 de março de 2025

PÉ DE CHUMBO

Texto de Aloisio Guimarães

O meu irmão Casé, já perto dos seus 60 anos, tinha um medo danado de avião e por isso mesmo nunca tinha voado. Como ele não conhecia São Paulo, aproveitei que eu sempre ia à capital paulista visitar minha filha, onde ela fazia Residência Médica, resolvi levar Casé comigo, nem que fosse amarrado. De uma tacada só, Casé viveu grandes emoções: andou de avião, conheceu São Paulo e assistiu a uma corrida de Fórmula 1, em Interlagos (no domingo, dia 15/11/2015). Só não foi possível assistir um jogo de futebol porque o calendário do campeonato brasileiro tinha sido alterado devido a um jogo da seleção brasileira pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
Por conta disso tudo, me lembrei de um causo que dizem ter ocorrido muitos anos atrás...
Antes, porém, para quem não é acostumado à vida rural, fique sabendo que o nosso matuto, quando quer fazer o famoso “número dois”, ou dar a sua “cagadinha”, popularmente falando, ele simplesmente avisa: “Vô ali, no mato, vorto já”.
Isto posto, vamos ao acontecido:
Nos anos 60, José Miguel, mais conhecido como “Pé de chumbo”, era um matuto que morava em Lagoa do Félix, povoado situado entre Igaci e Arapiraca. Plantador de fumo, numa época em que o fumo dava dinheiro, ”Pé de Chumbo” jamais tinha se ausentado do estado, muito embora vivesse “nadando em dinheiro”. Hoje, como é proibido fumar em quase tudo que é lugar, quem planta fumo está é “levando fumo”. E foi por ele nunca ter viajado, por nunca ter saído da sua pacata Lagoa do Félix, que botaram o apelido nele de “Pé de chumbo”: um sujeito difícil de sair do lugar, de se mover. 
Os amigos, que viam o tempo passar e “Pé de chumbo” sempre naquela mesmice da vida rural, sempre lhe aconselhavam:
- Pé de Chumbo, hômi, vá viajá. Vá conhecê o mundu! A vida é curta, hômi!
De tanto encherem o saco do cara, ele resolveu ouvir os conselhos dos amigos...
- Apôis bem, já qui ôces queri, vô viajá, mas vô logo butando prá derretê: vô di avião!
E assim foi feito. Malas prontas, “Pé de chumbo” se mandou para Maceió, pegar o “asa dura”, como o avião era apelidado antigamente, e se mandar para o Rio de Janeiro.
Acontece que antes de viajar, ele se empanturrou com o almoço gorduroso que Filomena, sua mulher, preparou. Tinha de tudo: de galinha de capoeira a costela de porco, assada na brasa, tudo "regado" a umas doses de cachaça.
Pois bem, logo nos primeiros minutos, tão logo o avião partiu do Aeroporto Zumbi dos Palmares, “Pé de Chumbo” começou a passar mal, com náuseas, querendo vomitar e com uma cólica da gota serena. Quando não mais aguentava de tanta cólica, ele sentiu que era a hora de “arriar o barro”. Desesperado, não aguentando mais segurar a onda, “Pé de Chumbo”, correu até a aeromoça e perguntou:
- Mulé, pur Nossa Sinhora, adondi pesti é o “mato” dessa disgraça?

Como a aeromoça não entendeu o que era "mato", não deu tempo: "Pé de Chumbo" fez o "serviço" nas calças mesmo!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

FRASES E PENSAMENTOS

Texto de Aloisio Guimarães

Apresento-lhes, abaixo, uma republicação de frases e pensamentos, todos de minha lavra, surgidos nos momentos de ociosidade:

• COLHEITA
Depois da tempestade, vem o prejuízo.
• CRIANÇA
Dizem que “a noite é uma criança”. Se isso é verdade, a minha noite é uma criança sapeca.
• GRIPE
Aquele que nunca gripou, que dê o primeiro espirro.
• SOLIDÃO
A verdadeira solidão só acontece quando nem eu mesmo estou junto de mim.
• BOLA PARA FRENTE!
Se o mal é inevitável, não perca tempo com lamentações: procure ser menos infeliz na doença.
• ALERTA
Se quiseres que eu esteja sempre presente, jamais te afastes de mim.
• AVISO
Não sou medroso como uma criança; por isso, não tenho "papa na língua".
• FEROCIDADE
Por mais domesticada que se apresente uma fera, ela sempre será uma fera. Cedo ou tarde, ela revelará todo o seu potencial animal. Para a sua sobrevivência, saiba descobrir este instante, uma fração de segundo antes dele acontecer.
• O PREÇO DE UM HOMEM
Se for verdade que todo homem tem o seu preço, das duas uma: ou valho uma merreca ou sou mais caro do que diamante! Como até hoje nunca me vendi, acho que vou morrer sem saber o meu valor...
• AMIGOS E INIMIGOS
Como ninguém aceita ouvir as verdades, seremos amigos até que elas sejam ditas.
• BRASIL
Brasil, hoje és independente, mas quando é que vais crescer?
• CONSCIÊNCIA
Eu não consigo suportar a solidão porque ainda não perdi a capacidade de amar.
• DEFICIÊNCIA
Se for verdade que todo mundo tem o seu "rabinho de palha", então eu sou um deficiente físico.
• DESABAFO
Por eu não ser o homem dos seus sonhos, você não tem o direito de ser a mulher dos meus pesadelos.
• O FUTURO
Para que tenhas futuro, não queiras viver no passado porque ele já está no presente e cada vez mais distante de ti.
• OS SETE ANÕES
Fortemente gripado, comprovei que o MESTRE DUNGA, sempre DENGOSO e ZANGADO, tirou uma SONECA e frustrou o brasileiro de ser FELIZ... ATCHIM!
• EFEITO ESTUFA
No sul do país está nevando como nunca. O que prova que, no Brasil, nada é levado a sério, nem o Efeito Estufa.
• DOMINGO NA PRAIA
Que ligue o primeiro ventilador aquele que nunca foi farofeiro.
• FLAMENGUISTA
Como flamenguista, adoro o Vasco da Gama: ele só me dá alegrias!
• DETALHES
Não me perguntes "detalhes" de nada que eu fiz. Detalhes, só com Roberto Carlos.
• TPM
Quem souber, responda-me urgente: "O homem que é obrigado a aguentar a TPM da mulher de outro é vítima de quê?"
• O JARDINEIRO
Procurei fazer do meu coração um belo e perfumado jardim. Infelizmente, a maioria das pessoas que cruzaram a minha vida preferiu colher apenas os espinhos.
• FILOSOFANDO
Se for verdade que um homem prevenido vale por dois, então, das duas uma: ou eu sou corno de mim mesmo ou tenho direito a outra mulher.
• AMOR
A magia do amor é que, mesmo quando machuca, pode ser transformado em poesia.
• BANHO
Quem nunca "cantou" no banheiro, que apanhe o primeiro sabonete.
• DINHEIRO
O dinheiro só serve para duas coisas: gastar e passar troco.
• EXAME DE VISTA
Os olhos da Paixão são cegos.
• O HOMEM DO TEMPO
No OUTONO da vida costumam achar que a PRIMAVERA é melhor estação do ano. Mas, em pouco tempo, todos VERÃO que, no friozinho do INVERNO, é muito mais gostoso.
• INTERNET
Tem dias que a internet me deixa fora do ar.
• PECADO
Se a sinceridade fosse pecado, o inferno estaria quase vazio.
• O MENTIROSO
Cuidado, as aparências enganam! O ser humano é capaz de mentir "com sinceridade" espantosa.
• BAILE
Nunca dancei conforme a música. No baile da minha vida, sou o maestro da orquestra.
• CHORÃO
Não quero que enxugues as minhas lágrimas, desejo apenas que não me faças chorar.
• O AVIADOR
Não adianta sonhar em comprar um Airbus se a sua pista de pouso só tem capacidade para Bimotor.
• SILÊNCIO
Em determinados momentos, o silêncio ecoa como um estrondoso barulho.
• SONHAR
Sonhar é acreditar na realização daquilo que é possível; acreditar na realização do impossível é pesadelo.
• TEMPO
Se o sol nasce para todos, por que os meus dias estão sempre nublados?
• VIDA
Viva a sua vida intensamente porque, de repente, quando menos se espera, “aquela pontadinha" pode significar o fim da linha...
• PAIXÃO E PRAZER
Podemos ter Prazer sem Paixão, mas é impossível ter Paixão e não sentir Prazer.
• PEDIDO AO ANO NOVO
Por favor, não venhas com cara de velho.
• VALENTIA
Não seja covarde, o cemitério está cheio de homens valentes.
• XÔ, SOLIDÃO
Afasta-te de mim, Solidão! Não vês que não quero a companhia de ninguém?!
• SAPOS E PERERECAS
Nunca engoli sapos; saciei a fome comendo apenas as pererecas.
• PERDÃO
Perdoar é a demonstração suprema do amor ao próximo.
• SONHO
O sonho nada mais é do que uma realidade virtual. frases