POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava. As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava... Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa... Vendo que o seu pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, foi ter uma séria conversa com o pai:
- Pai, o senhor não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Tem que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: "Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!".
Com medo da crise, o homem procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior). Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores). Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada. Abatido pela notícia da crise, já não oferecia o seu produto em voz alta como antes.
Tomadas essas "providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis... O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos, faliu.
O pai, triste, disse ao filho:
- Você estava certo, filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso:
- Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...
VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO DE MÁS NOTÍCIAS E SE NÃO TOMARMOS O DEVIDO CUIDADO, ELAS NOS INFLUENCIARÃO AO PONTO DE NOS ROUBAREM A PROSPERIDADE.
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