sábado, 17 de agosto de 2019

A MULA DO FAZENDEIRO

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um agricultor tinha uma esposa que o incomodava sem piedade. De manhã à noite, ela estava sempre reclamando de alguma coisa. O único momento de alívio era quando ele estava arando com sua mula velha. Ele arava muito...
Um dia, quando ele estava arando, sua esposa trouxe-lhe o almoço. Ele levou a velha mula para a sombra, sentou-se em um toco, e começou a comer o seu almoço. Imediatamente, a mulher começou a importuná-lo novamente. Reclamar, reclamar, criticar, não parava. De repente, a velha mula deu um coice na mulher, acertando em cheio na nuca. Morte instantânea. No outro dia, no funeral, o padre notou algo bastante estranho. Quando uma mulher enlutada se aproximava do velho fazendeiro, ele ouvia uns minutos, em seguida, acenava com a cabeça concordando, mas quando um homem se aproximava do enlutado, ele ouvia por uns minutos e, em seguida, balançava a cabeça negativamente. Isto ocorreu diversas vezes até que o padre decidiu perguntar ao velho fazendeiro sobre isso. Assim, após o funeral, o padre disse ao velho fazendeiro:
- Por que razão você acenou com a cabeça e concordou com as mulheres, mas sempre negou com a cabeça e discordou de todos os homens?
O fazendeiro respondeu:
- Bem, as mulheres vinham e diziam algo de bom sobre minha esposa ou como seu vestido era bonito; então, eu acenava com a cabeça, de acordo...
- E os homens? - perguntou o padre.
- Eles queriam saber se a mula estava à venda…

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