sexta-feira, 19 de novembro de 2021

O RATO DE BRONZE

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

O textoabaixo foi enviado pelo "portuga" João Vieira, a quem mando um abraço, lamentando não ter tido tempo em conhecê-lo, durante as minhas férias em terras lusitanas. O teor do texto é aplicável a qualquer país, diante da insatisfação generalizada da população com a classe política:
Um cliente entrou numa loja de antiguidades. Depois de olhar para o que estava exposto, reparou numa figura de um rato em bronze, muito realista e que não tinha preço. Como gostou da peça decidiu comprá-la. Chamou o dono da loja e perguntou:
- Quanto custa este rato de bronze?
E o dono disse-lhe:
- A estátua 12€ e 500€ a sua história…
O cliente pagou os 12€ e disse ao proprietário:
- Eu levo apenas o rato, não estou interessado na sua história.
Ele saiu da loja e, caminhando pela rua, observou que começava a surgir certa quantidade de ratos reais, ao vivo, que saiam de todos os cantos e esgotos. O homem tremeu da surpresa e começou a andar mais rápido. Mas, alguns quarteirões depois, o número de ratos vivos multiplicava-se num mar de gritos e olhares ameaçadores. Ele correu em direção ao mar e, olhando para trás, viu os ratos, agora em número na casa dos milhões, correndo mais e mais rápido. O homem, em pânico, aproximou-se do cais e jogou ao mar o rato de bronze de que tanto tinha gostado. Surpreendentemente os milhões de ratos pularam na água e afogaram-se.
O homem regressou à loja de antiguidades e o proprietário, ao vê-lo, disse-lhe:
- Bem, bem, eu penso que voltou para conhecer a história, certo?
- Não - disse o homem - eu quero saber é se você tem também para vender figuras de bronze de sindicalistas, chefes de Estado, primeiros-ministros, políticos, banqueiros...

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