POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
Dizem que, numa pequena cidade, um grupo de pessoas se divertia com o "imbecil" local, um pobre coitado, de "pouca inteligência", que vivia fazendo pequenas tarefas e pedindo esmolas. Todos os dias, alguns homens chamavam o "estúpido" para o bar onde se encontravam e ofereciam-lhe para escolher entre duas moedas: uma grande, de menor valor, e a outra menor, valendo cinco vezes mais. Ele levava sempre a maior e a menos valiosa, o que era uma risada para todos.
Um dia, alguém a assistir à diversão do grupo com o homem
"inocente", chamou-o de lado e perguntou-lhe se ele ainda não tinha
percebido que a moeda maior valia menos e ele respondeu:
- Eu sei, eu não sou tão estúpido. Ela vale cinco vezes menos,
mas no dia em que eu escolher a outra, o jogo termina e eu não vou mais ganhar
moeda alguma.
Essa história podia terminar aqui, como uma piada simples, mas
várias conclusões podemos tirar desta fábula: a primeira, quem parece um
idiota, nem sempre o é; a segunda, quem foram os verdadeiros idiotas da
história? a terceira, ambição excessiva pode acabar com a fonte de rendimento.
Mas a conclusão mais interessante é:
1° -
Podemos ficar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião sobre nós
mesmos;
2° - O
que importa não é o que os outros pensam de nós, mas o que cada um pensa de si
mesmo;
3° - O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!
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