sexta-feira, 4 de agosto de 2023

CHURRASCO GAÚCHO

Texto de Aloisio Guimarães

Foi na cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, em 2009, que um acontecimento ganhou as manchetes dos jornais gaúchos e mudou definitivamente a forma de olhar para "certos convites" feitos pelos amigos:
Dois funcionários de um conhecido supermercado da cidade, um com 30 anos e outro com 32 anos de idade, combinaram ir até a casa de um deles para "assar uma carninha" e "molhar as palavras". Para apimentar a farra, levaram um filme pornô, daqueles que tem de tudo aquilo que você pode imaginar e onde todos os "atores" e as "atrizes" fazem todo tipo de sacanagem.
Como cachaça é má conselheira e excitados pelas ardentes cenas de sexo do filme, os dois amigos resolveram "experimentar a coisa", "trocar figurinhas", para ver se era gostoso como o filme mostrava. Tudo acertado, decidiram tirar a sorte, na base do "par ou ímpar", para decidir quem comia o outro primeiro.
O mais novo ganhou...
Depois de enrabar o amigo, o parceiro ativo (e ativo até demais) disse que precisava ir ao banheiro porque tinha que "tirar a água do joelho", antes de ser a sua vez de ser comido... Como diz a história, até hoje o mais velho espera a vez de comer o amigo porque este aproveitou a chance e deu "um pinote no oco do mundo", escafedeu-se.
Revoltado com o "prejuízo", porque "deu e não comeu", o enrabado foi registrar queixa na delegacia de polícia, relatando nos mínimos detalhes o que havia acontecido.
A imprensa policial, "que não gosta nada disso", divulgou amplamente o "troca-troca" mal acabado, sem citar os nomes dos envolvidos. À época, o delegado da cidade não soube  informar em qual artigo o acusado de abuso sexual contra o colega seria indiciado: se por estupro, atentado violento ao pudor ou pederastia.
Uma coisa ficou certa: depois desse episódio, em Santa Rosa, convidar alguém para "assar uma carninha", "molhar as palavras" ou "assistir um filminho", é motivo de muita desconfiança...

Leia a reportagem da época e saiba como tudo aconteceu:


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