Texto de Aloisio Guimarães
Foi na cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, em 2009, que um acontecimento ganhou as manchetes dos jornais gaúchos e mudou definitivamente a forma de olhar para "certos convites" feitos pelos amigos:
Dois funcionários de um conhecido supermercado da cidade, um com 30 anos e outro com 32 anos de idade, combinaram ir até a casa de um deles para "assar uma carninha" e "molhar as palavras". Para apimentar a farra, levaram um filme pornô, daqueles que tem de tudo aquilo que você pode imaginar e onde todos os "atores" e as "atrizes" fazem todo tipo de sacanagem.
Como cachaça é má conselheira e excitados pelas ardentes cenas de sexo do filme, os dois amigos resolveram "experimentar a coisa", "trocar figurinhas", para ver se era gostoso como o filme mostrava. Tudo acertado, decidiram tirar a sorte, na base do "par ou ímpar", para decidir quem comia o outro primeiro.
O mais novo ganhou...
Depois de enrabar o amigo, o parceiro ativo (e ativo até demais) disse que precisava ir ao banheiro porque tinha que "tirar a água do joelho", antes de ser a sua vez de ser comido... Como diz a história, até hoje o mais velho espera a vez de comer o amigo porque este aproveitou a chance e deu "um pinote no oco do mundo", escafedeu-se.
Revoltado com o "prejuízo", porque "deu e não comeu", o enrabado foi registrar queixa na delegacia de polícia, relatando nos mínimos detalhes o que havia acontecido.
A imprensa policial, "que não gosta nada disso", divulgou amplamente o "troca-troca" mal acabado, sem citar os nomes dos envolvidos. À época, o delegado da cidade não soube informar em qual artigo o acusado de abuso sexual contra o colega seria indiciado: se por estupro, atentado violento ao pudor ou pederastia.
Uma coisa ficou certa: depois desse episódio, em Santa Rosa, convidar alguém para "assar uma carninha", "molhar as palavras" ou "assistir um filminho", é motivo de muita desconfiança...
Leia a reportagem da época e saiba como tudo aconteceu:
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