quinta-feira, 26 de setembro de 2024

SE CHUPAR, NÃO DIRIJA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

O caso é antigo, mas interesante:
Em Cariacica, município capixaba da região metropolitana de Vitória, assim que a Lei Seca foi implantada, um homem teve sua carteira de motorista apreendida em função de o bafômetro ter indicado índice de alcoolemia igual a 0,60 g álcool/L.
O condutor do veículo alegou que não fez uso de bebida alcoólica na noite do flagrante e que a possível causa do delito seria a presença de álcool na composição do desodorante íntimo de sua namorada.
Paulo, 49 anos, professor universitário, voltava do motel com sua namorada na madrugada da última segunda-feira (12/08/13) quando foi abordado por uma blitz do batalhão de trânsito da Polícia Militar do Espírito Santo, na rodovia BR 262.
Diante da acusação de embriaguês proferida pelo etilômetro o professor revelou que, momento antes do flagrante, estava fazendo sexo oral em sua namorada e que a mesma usava um desodorante íntimo que poderia conter álcool em sua composição.
Paula, 19 anos, estudante de Pedagogia, confirmou o uso do higienizador íntimo e revoltada acusou os policiais de preconceito. Segundo Paula, “estes caras são uns idiotas. Devem gostar de mulher fedida. Com tanto bandido na rua eles ficam querendo prejudicar quem se cuida e é cheirosinha. Preconceito puro. Aposto que a mulher deles deve cheiro catupiry até na virilha”.
O sargento Roberto, em entrevista, afirmou que “a forma como o álcool é ingerido não faz diferença para o código nacional de trânsito".
Fica o alerta para moças que fazem uso deste tipo de produto: além de tirar o sabor natural da perseguida ainda podem incriminar namorados.
Os nomes das personagens foram trocados, para evitar constrangimentos.

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