No “mundo informático” em que
vivemos, uma das grandes preocupações das empresas é fazer com que os seus
empregados trabalhem o máximo possível, minimizando o desperdício de tempo.
Neste intuito, procuram vigiar e dificultar, entre outras coisas, o acesso
a sites, e-mails e downloads dos seus empregados (músicas,
filmes, etc.).
Para alcançar seus
objetivos, as empresas vêm utilizando os mais variados recursos, desde
programas espiões até o velho e tradicional ser humano, na condição desprezível
de “alcaguete”, que, por fraqueza moral, o seu maior tesão é
tentar descobrir quem entra em sites pornográficos. Na defesa da sua intromissão na vida
alheia, deixam transparecer, nas suas declarações, que todos nós, homens e
mulheres, indistintamente, diária e constantemente, exercitamos esse
"desvio de conduta", o que não é verdade.
A sede investigativa, com o desejo
claro e voraz de “descobrir os podres” e punir aqueles empregados que
porventura sejam descobertos "navegando por mares proibidos", é tão
intensa que se torna danosa e prejudicial ao andamento dos serviços e à
produtividade das empresas. Chega-se ao extremo de bloquear o uso de pen drives,
gravação de arquivos e tudo aquilo que o "censor" julgar
pertinente, como se ele dominasse o conhecimento de todas as profissões.
Perguntas que não querem calar:
-
Existe algo mais pornográfico do que a invasão de privacidade?
- O
que é que esses patrões entendem de pornografia, ou melhor, como
podem condenar certas práticas se muito deles, “no escurinho do cinema”,
exercitam as mais variadas formas de pornografia?
Duvido que a caixa postal eletrônica
(e-mail) de qualquer um deles não tenha pelo menos um PowerPoint ou um
filmezinho de sacanagem. Duvido mesmo.
Diariamente recebo diversos
e-mails, considerados pelos padrões morais vigentes como pornográficos e tenho
a curiosidade de ler os remetentes. Estou farto de encontrar
endereços eletrônicos de "figurinhas carimbadas como castas”, se
comportando como ”dalits”. Não estou defendendo a imoralidade ou
a pornografia, defendo a privacidade de cada um de nós, que deve ser protegida
a todo custo.
Você já reparou no comportamento de um
"dedo-duro"? Ele se comporta com a mesma empáfia dos membros de
qualquer polícia política, digna de uma Gestapo. Acha-se o “Rei da Cocada
Preta”. Gosta de ser temido porque a sua mente tacanha enxerga nisso a
única forma de valorização pessoal. Geralmente é uma pessoa desprovida de
moral, de caráter e complexada, talvez porque a vida nunca lhe deu a chance de
ser chamado de “Júnior".
Sabemos que a História é repleta
de exemplos de dirigentes que criaram a sua Polícia Política, como forma de
repressão, e que terminaram refém dessa mesma polícia porque o “Dedo-duro"
precisa se garantir no pedestal que foi colocado e isto só é possível se ele
tiver a classe dominante também sobre a sua “alça de tiro”.
Com licença, o meu e-mail avisa que
chegaram uns filminhos "daqueles"...
Vou assisti-los!
Segura o hômi, Velho Taliba de guerra!!!
ResponderExcluirLeve o hômi, urgente, urgentíssimo, pro
Tibet; o cara 'se-invocou-se' todo e
liberou geral na internet... Só tu grande
Taliba pode resolver essa parada federá.