segunda-feira, 14 de julho de 2014

MÁRIO QUINTANA

POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
 
  - A indiferença é a maneira mais polida de desprezar alguém.
- A vida é uma estranha hospedaria d’onde se parte geralmente às tontas e as nossas malas nunca estão bem prontas e nossas contas nunca estão em dia…
- Amizade: quando o silêncio a dois não se torna incômodo. Amor: quando o silêncio a dois se torna cômodo.
- Dupla delícia: o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
- No fundo, não há bons nem maus. Há apenas os que sentem prazer em fazer o bem e os que sentem prazer em fazer o mal. Tudo é volúpia.
 - Nós vivemos a temer o futuro; mas é o passado quem nos atropela e mata.
- O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
- O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.
- O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.
- Os livros não mudam o mundo. O que muda o mundo são as pessoas. Os livros mudam as pessoas.
- Quando guri, eu tinha de me calar, à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.
- Reflexão de Lavoisier ao descobrir que lhe haviam roubado a carteira: nada se perde, tudo muda de dono.
- Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?
- Se um poeta consegue expressar a sua infelicidade com toda a felicidade, como é que poderá ser infeliz?
- Tão bom morrer de amor! e continuar vivendo…
- Uma curva de caminho, anônima, torna-se às vezes a maior recordação de toda uma volta ao mundo!
- Vale a pena viver, nem que seja para dizer que não vale a pena…
 

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