PROFESSOR E ADMINISTRADOR DE EMPRESAS

Quando o governo faz “fuá” de bilhões de reais furtados de quem estudou
e trabalhou, jogando-os, aleatoriamente, para os mais pobres, é claro que está
movimentando a economia! Porém, não podemos compreender a economia como uma
ciência isolada que cresce quando pessoas incautas fazem às suas maneiras
irracionais e desordenadas, a circulação das esmolas recebidas, num “insano”
mercado.
É evidente que não existe, e é impossível existi-la, uma fiscalização
para saber como as pessoas estão gastando as tais doações. Será que os pobres
excluídos da nossa periferia social têm educação suficiente para usarem o
dinheiro que recebem de forma gratuita, de uma maneira racional? Será que eles
têm informação suficiente para usar o dinheiro na educação dos filhos? Será que
a “escola” na qual os filhos dos bolsistas são obrigados à se matricular pode ser chamada de escola? Quantos galgarão
a escala de bolsistas para quotistas? Quantos conseguirão, pelo menos, a
alcunha de analfabetos funcionais? Quantos deixarão de morrer de fome para
morrer de bala? Quantos deixarão de habitar os grotões para sobreviver em
reformatórios, casas de passagem, ou em presídios? Quantos agonizarão nos chãos
dos precários hospitais públicos? Quantas jovens adolescentes parirão filhos
indesejados em colchonetes improvisados nas nossas maternidades públicas?
Quantos mais contribuirão para os nossos pífios IDEBs e IDHs? São perguntas
cruéis muito fáceis de serem respondidas e que explicarão o porquê do nosso
caos social.
A ciência econômica deve ser entendida e compreendida, de forma
responsável, como um sistema, onde as regras ditadas pelo ambiente deverão ser
respeitadas. Somente dessa forma, os bilhões de reais, ora, jogados à esmo,
poderão se transformar em escolas inclusivas e transformadoras que gerarão
forças de trabalho independentes de partidarismos políticos. Aí sim, teríamos
uma circulação monetária que provocaria um desenvolvimento econômico e social.
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