Um abril, que não abriu. Um abril que
tudo fechou: portas comércios, estradas, fronteiras, economia, o esporte...
Um abril que a natureza se abriu
aliviada...
Um abril que se diferenciou...
Um abril, que estremecemos e, em seguida,
decepcionamos com ídolos criados.
Um abril que abriu as portas da ganância
pelo poder em detrimento da necessidade do povo, onde a imoralidade política se
escancarou.
Um abril que lives se abriram para o
show ser em sua casa.
Um abril que a igreja não
abriu, mas incontáveis igrejas se abriram em casa, que se tornaram
verdadeiramente um lar.
Um abril que a escola não abriu, e os
pais puderam conhecer seus filhos e filhos resgataram os pais.
Um abril que os mais velhos se fecharam
em casa, mas tiveram oportunidade de contar histórias pelo celular.
Um abril que, se pensarmos, abriu as
portas, escancarou escandalosamente as portas do coração, da solidariedade, da
caridade, da paciência, da resiliência, da oração e da fé.
Um abril que abriu nossa alma e a
coloriu de uma única certeza: a certeza da incerteza, que tudo passa menos
o que verdadeiramente somos, que nossa essência é ser humano,
Então, caminhemos, que se abram as
portas de maio.
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