domingo, 28 de fevereiro de 2021

FILOSOFANDO

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

  • Um relacionamento é baseado em dois atributos: Beleza e Paciência. Se der certo, beleza; se não der, paciência.
  • Se você não tem coragem de falar sobre sexo com seu filho, leve-o a um baile funk, que ele vai aprender tudinho!
• Uma mulher que escolhe homem pelo bolso, não pode reclamar quando é tratada como mercadoria.
• O homem que escolhe a mulher pela bunda, não pode reclamar quando tem um relacionamento de merda!
• Não mande alguém “ir se foder”, mande “ir se apaixonar”. É mais educado e significa a mesma coisa.
• O homem mais importante na vida de uma mulher não é o primeiro, mas sim aquele que não deixa existir o próximo.
• Se alguém se afastar de você não fique triste: pode ser a resposta da oração: "Livrai-nos do mal, amém!"
• Mesmo que o Lula perca a voz e aprenda a linguagem dos sinais, continuará falando errado, pois lhe falta um dedo.
• Eu era lindo e vivia rodeado de mulheres, mas tive que vender a minha Ferrari.
• Ir a uma churrascaria e pedir salada é o mesmo que ir ao prostíbulo e pedir um abraço.
• A justiça é cega, mas a injustiça todo mundo vê.
• Toda vez que ouço minha voz gravada (num vídeo, por exemplo), eu sinto uma vontade enorme de pedir desculpas a todos aqueles com quem eu já falei…
• Em dia de trabalho, qualquer arranhão vira fratura exposta.
• Calça legging é igual a caldo Knnor: deixa qualquer galinha gostosa.
• A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa.
• O café excessivamente quente, em copo plástico, reduz em 2/3 a potência sexual do homem: primeiro queima os dedos, depois a língua.
• "O caminho para encontrar a paz interior é terminar todas as coisas que você começou". Eu olhei ao meu redor para ver todas as coisas que eu tinha começado e não tinha acabado. Então, hoje eu terminei com uma garrafa de vodka, 2 garrafas de vinho tinto, uma garrafa de Jack Daniel's, uma caixinha de chocolate, e uma caixa de cerveja. Você não imagina quão bem eu me senti... Tente você também!
• Qual é a principal diferença entre Frustração e Desespero? Frustração é quando você, pela primeira vez, não consegue dar a segunda; Desespero é quando, pela segunda vez, você não consegue nem dar a primeira!
• As mulheres são como o vinho: com o passar dos anos, umas se tornam ainda mais doces; outras, azedam. As que azedam, é por falta de "rolha".
• Começo a pensar que me pareço com Deus. É sério! Toda vez que ligo a webcam para alguma menina, vejo um ar de espanto em seus olhos, elas exclamam “Meu Deus!” e depois desligam.
• Devo tanto que se chamar a minha mulher de "meu bem", o banco vem e toma...
• O passado da mulher é igual a cozinha de restaurante: é melhor você não conhecer porque senão você não come.
• Não se ache horrível pela manhã; acorde ao meio-dia.
• Não beba dirigindo, você pode derruba a cerveja.
• Em dia de tempestade e trovoadas, o lugar mais seguro é ficar perto da sua sogra: não há raio que a parta!
• Pensei muito e fiquei fortemente decidido a esquecer completamente o passado, Então, se eu lhe devo algum dinheiro, eu sinto muito.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

COISAS DA MATEMÁTICA

POSTAGEM:ALOISIO GUIMARÃES

A matemática tem coisas que nem Pitágoras explicaria. Aí vai uma delas:

Pegue uma calculadora, não dá pra fazer de cabeça, a não ser que você seja um gênio.

1. Digite os 4 primeiros algarismos de seu telefone fixo ou do celular (não use o 9 obrigatório).

2. multiplique por 80;

3. some 1;

4. multiplique por 250;

5. some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone;

6. some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone de novo;

7. diminua 250;

8. divida por 2...

Reconhece o resultado?

 

sábado, 20 de fevereiro de 2021

CURSO INTENSIVO DE ECONOMIA

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Contam que, certa vez, um viajante chegou em uma cidadezinha do interior e foi direto para o pequeno e único hotel do lugarejo. Na recepção, ele entregou duas notas de R$ 100,00 ao recepcionista e pediu para ver um dos quartos.
Enquanto o viajante inspecionava os quartos, o gerente do hotel saiu correndo, com as duas notas de R$ 100,00 nas mãos, e foi até o açougue, pagar uma dívida de R$ 200,00 que o hotel tinha com o açougueiro.
Tão logo pegou o dinheiro, o açougueiro fechou o seu estabelecimento e disparou até o criador de porcos, a quem devia, coincidentemente, R$ 200,00 pelo fornecimento de carnes para o restaurante do hotel, e quita a sua dívida.
De posse do dinheiro, o criador de porcos, por sua vez, foi até o veterinário para liquidar uma dívida de R$ 200,00, referente a exames realizados nos seus animais.
Assim que colocou a mão na grana, o veterinário, um raparigueiro de marca maior, se dirigiu até a zona da cidade, para saldar a sua dívida com uma prostituta, que o ameaçava de contar, para a mulher dele, tudo sobre as "noitadas  calientes" que os dois passavam juntos. Também, coincidentemente, a sua dívida era de R$ 200,00.
Por fim, recebido o dinheiro, a prostituta caminhou até o hotel, lugar onde levava os seus clientes para os seus encontros de "trabalho", e pagou a sua dívida pelo uso das acomodações, no valor exato de R$ 200,00. Ela avisou ao gerente que estava pagando a conta e colocou as duas notas de R$ 100,00 em cima do balcão e saiu do local.
Nesse momento, o viajante retorna dos quartos, diz ao gerente do hotel que não gostou das acomodações, pegou as duas notas de R$ 100,00 de volta, agradeceu a atenção e saiu do hotel.
Amigo, veja que coisa interessante: ninguém ganhou e nem gastou nenhum centavo! Mas, agora, todos estão sem dívidas, com o crédito restaurado e com otimismo no futuro!
Moral da História:
NÃO QUEIRA ENTENDER ECONOMIA...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

EITA!

  POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

RECORDAR É VIVER

 Texto de Carlos Alberto L. de Andrade


Eu sou de um tempo distante, o chamado “Tempo da onça”. Tempo em que qualquer esquina era uma geringonça.
Sou do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça; do tempo em que, aos domingos, a gente ia à missa.
Sou do tempo do buscapé, do rojão e do xarope São João; do tempo em que menino só gostava de menina.
Sou do tempo em que futebol era pra macho, tempo em que ninguém sossegava o facho nos bailes de formatura; dos playboys, botando banca; tempo que o telefone era preto e a geladeira era branca.
Sou do tempo em que se confiava nas companhias aéreas; em que a penicilina curava as doenças venéreas. Tempo do confete e serpentina nas festas de Carnaval do Sírio, do Monte Líbano, dos bailes do Municipal.
Sou do tempo do bicarbonato de sódio, do lançamento do Sonrisal.
Sou do tempo da Rádio Nacional, do lança perfume no Carnaval, do calouro na hora da peneira, tempo em que pó era apenas poeira. Tempo do terno de risca de giz, da calça de boca apertada, da Lapa de Madame Satã, de poder ir torcer no Maracanã e lembrar da mãe do juiz.
Sou do tempo do "Doi Codi". E do “Comigo-ninguém-pode”, da ditadura envergonhada.
Sou do tempo em que ficar era não ir, tempo de permitir passeios à beira-mar.
Sou do tempo da brilhantina, do laquê, da Glostora, do Gumex. O correio não tinha Sedex, o que vinha era telegrama trazendo uma má notícia.
Sou do tempo em que a polícia perseguia todo sambista que tivesse alguma fama. Tempo em que mulher é que usava brinco, e que as portas não tinham trinco. Tempo em que se dizia "demorou" só para quem' chegasse atrasado. As calças não perdiam o vinco, picada era só na bunda e só se aquela febre profunda não tivesse melhorado.
No meu tempo coca era refrigerante e todo homem elegante abria a porta do carro.
Sou do tempo do tergal, do banlon, do terilene, da Emilinha e da Marlene no sucesso musical.
Sou do tempo do mocinho e do vilão com cara de mau, do reclame de fortificante do óleo de fígado de bacalhau.
Sou do tempo da cocoroca, do tempo da Copa Roca, que muita gente não viu. Aceitava-se qualquer cigarro sem medo de ser um novo fato. Só o preço podia ser barato; bicho era só o animal e cara, o rosto do pobre mortal.
Sou do tempo do coreto, da banda, do velho cigarro Yolanda vendido na venda da esquina.
Sou do tempo da estricnina, veneno tão poderoso, sou do tempo do leite de magnésia, do sagu, do fubá Mimoso e do fosfato que curava a amnésia. Do progresso tão abrupto que todo mundo assistiu; porém, político corrupto, o rato que sai da toca... Ora, esse sempre existiu!
Sou do tempo em que Benjor se chamava Jorge Bem, a carne do bife era acém, rabo de cachorro era bofe. No meu tempo não havia estrogonofe.
Sou do tempo do tostão e também do vintém, da zona com seus bordéis, programas de dez mil réis.
Sou do tempo da Cibalena e do Veramon. Só não vi a revista Fon-fon, assisti filmes do Rin-tin-tin.
Sou do tempo da confeitaria Manon, da magia, do pó de pirlimpimpim. Colecionei estampas Eucalol, acompanhei o lançamento da Avon, tomei o fortificante Calcigenol.
Sou do tempo da PRK 30, do rádio tipo capelinha, dos contos da Carochinha. Do tempo do remédio anunciado: "Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado, mas, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite, salvou-o o Rhum Creosotado".
Sou do tempo da Cafiaspirinda, compressa de antiflugestina, do Biotônico Fontoura e do bálsamo benguê. Fui leitor do almanaque Tico-Tico, do tempo em que trabalhador ficava rico.
Sou do tempo da Casa Cavè, do taco com cera Parquetina, dos discursos do Presidente GV. Tempo de se curtir a vida sem medo de bala perdida.
Só não fui garçom da Santa-Ceia; também não sou assim tão antigo.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

O CARNAVAL DO MEU TEMPO

 Texto de Isvânia Marques

 Professora, Escritora e Presidente da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes

Estou diante da tevê do meu quarto. Imagens desfilam à minha frente, quase em câmara lenta, para chamarem a minha atenção. Entretanto, não conseguem prender-me à tela. De súbito, o som do samba-enredo anuncia o carnaval do novo milênio, num ensaio sem o luxo do dia da festa, exibindo corpos femininos cada vez mais nus. Alguns deles até esquecidos de suas imperfeições...
Parei no tempo e percorri outros espaços, onde o samba foi ficando cada vez mais vagaroso até transformar-se em marcha lenta, deixando que a música sacudisse o salão.
O meu quarto subitamente mudava de cenário: a cama era o palco, onde uma orquestra tocava sobre ela. Em lugar do guarda-roupa, havia mesas repletas de pessoas animadas e fantasiadas; e o pouco que restava do quarto transformara-se num imenso salão, com pilastras decoradas por máscaras disfarçadas de pierrôs, colombinas, ciganas, piratas... mais outras dezenas de personagens que figuravam o meu devaneio. E o piso molhado do salão parecia um tapete colorido de papel, enfeitado pelas serpentinas e confetes.
A doce lembrança do carnaval da minha terra me invadiu e, num passe de mágica, deparei-me vestida nas cores do carnaval, pulando e entoando o hino momesco da época: “Bandeira branca, amor...”
Naquele instante, o meu pensamento se deixou invadir pela saudade de um período em que até hoje minha memória preserva e acalenta: o carnaval da minha querida “Cidade-Modelo” que, entre tantos outros, o do ano de 1969 coroou a minha juventude.
Os clubes presenteavam seus sócios com bailes majestosos e orquestras de frevo. Quando os músicos estavam cansados, apenas o barulho do surdo (instrumento), insistente, alimentava e servia de consolo à animação laboriosa dos muitos farristas que pulavam no salão. Se o ruído solitário do tambor não fosse logo substituído pela famosa música “Vassourinhas” (ou por outra do mesmo estilo), a turma berrava: “Olha a cera! Olha a cera!”. Era este o grito de guerra do folião, em repúdio à morosidade NE à canseira dos músicos, uma vez que não lhes era dado o direito de sequer cansar...
A sede de folia atiçava as pessoas, fazendo-as puxar aquelas que permaneciam sentadas nas cadeiras, observando, embevecidas e tímidas, o “gingado” peculiar a cada dançarino daquela circunstância. Enquanto isso, as serpentinas cruzavam o salão, lançadas de um lado para o outro, às vezes caindo no chão e outras, sobre nossas cabeças e ombros, formando colares coloridos de papel em torno do nosso pescoço, fabricando uma nova fantasia, inesperada, criativa e excitante.
Em poucos minutos, elas e o confete grudavam ao suor do nosso corpo, ao brilho das purpurinas, à excitação do álcool, aos cheiros dos lança-perfumes, dos extratos nacionais e internacionais (o famoso “Lancaster”), dos cheiros sem cheiros, dos odores dos “descuidados”, dos suores embalados na alegria do “Quanto riso! Oh, quanta alegria!...” E a melhor parte da música estava no seu final: “Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval...”.  Recordo-me que o “ficar” (tão costumeiro nos dias de hoje) somente era permitido em épocas de carnaval. Depois (aí sim!), vinha o remorso pelo que fora feito e pelo que não fora...
Já as ruas ornamentavam-se da alegria do povo, dos enfeites nos postes, do tradicional corso (desfile de carros pelas ruas), esbanjando combustível (tão barato àquele tempo!), “queimando” os pneus (para chamar a atenção do público), jogando água, pó e maisena nos transeuntes. Tudo era válido! E ninguém brigava por isso...
Durante o dia, os “bobos” (sempre mascarados ou vestidos de ursos) faziam a alegria da garotada que corria atrás deles, enquanto outros garotos choravam assustados com as máscaras que cobriam os rostos daqueles anônimos foliões.
As casas também se arrumavam para receber alguns blocos (formados por amigos) e o já tradicional grupo “Os Cangaceiros”. Este grupo era o mais interessante, pois obedecia a um ritual diferente: Virgulino Lampião (chefe do bando/bloco) mandava um dos seus avisar aos donos da casa que se preparassem, pois seriam os próximos a visitar. O anúncio era feito atirando balas de festim para o alto. Pouco depois, aproximava-se o “bando”, cujos componentes andavam a cavalo e faziam um barulho enorme cavalgando no paralelepípedo da cidade. Quem mais chamava a atenção era Maria Bonita (representada pelo “cabra” mais bonito do grupo) e a dança regional acompanhada pela sanfona, zabumba, pífano, triângulo e outros. Tais movimentos chamavam a atenção da vizinhança, por isso, os anfitriões tinham que preparar mais comida do que imaginavam...
O último dia era marcado pela fadiga estampada no rosto do folião e pela melodia “Oh, quarta-feira ingrata, chega tão depressa...”, descontentando os seus sentimentos e expectativa, fazendo-o voltar à inesperada realidade a efêmera quimera.
Os raios de sol surpreendiam a todos, pegando-os desprevenidos, com maquiagens desbotadas, rostos pálidos, vestes amarrotadas, pés descalços entregues ao desânimo da ressaca.
As ruas sujas exibiam uma nova paisagem decadente. Nelas, os papelões serviam de cama a alguns adeptos do bloco “O que é que eu vou dizer em casa?”, e também àqueles que não possuíam bloco nem lar algum, senão o da própria rua que, àquele instante, dava passagem ao canto engrolado do bêbado, jogado no canto da calçada, feito lixo esquecido de si mesmo...
E, foi tal e qual a música “quarta-feira ingrata”, eterna canção de despedida carnavalesca, que a saudade (também molesta) apoderou-se de mim, sem qualquer aviso prévio, “só pra me contrariar!”...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

DRA. LÚCIA NO PROGRAMA DE RÁDIO

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES


Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Meu nome é Júlia. É verdade que a gente pode engravidar em um banheiro público?
Dra. Lúcia: - Sim! Acho melhor você parar de trepar lá! Próxima!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Eu sou a Vera e queria saber por que os homens vão embora logo depois de transar com a gente no primeiro encontro?
Dra. Lúcia: - Porque o encontro acabou. Caso contrário, seria casamento!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Me chamo Luciane e eu tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20 cm. Acho que vai ser doloroso... O que faço?
Dra. Lúcia- Manda ele pra cá que eu testo pra você!! Próxima!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Aqui é a Rose e eu queria saber porque os homens se masturbam mesmo quando são casados?
Dra. Lúcia- Minha amiga, jogo é jogo, treino é treino!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Aqui é a Bruna! Eu queria saber se eu posso tomar anticoncepcional com diarreia?
Dra. Lúcia- Olha, eu tomo com água, mas a opção é sua! Próxima!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Me chamo Jefferson e eu gostaria de saber como faço pra minha esposa gritar enlouquecida na cama!
Dra. Lúcia- Limpe o pinto na cortina! Próximo!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Aqui é o Fred! Me tire uma dúvida: O que são aquelas saliências ao redor dos mamilos das mulheres, como se fossem verruguinhas?
Dra. Lúcia- É Braile e significa "chupe aqui". Próxima!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Quero saber como enlouquecer meu namorado, só nas preliminares.
Dra. Lúcia- Diga no ouvidinho dele: "A minha menstruação está atrasada"! Próxima!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Sou feia e pobre. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
Dra. Lúcia: - Ficar bonita e rica! Próxima!

 o - o - o - o - o - o - o

Ouvinte: - Bom dia, Dra. Lúcia! Aqui é a Jacque! É o seguinte... O cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?
Dra. Lúcia: - Não deixe ele dirigir! Próxima!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

CORTADORES DE GRAMA

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Conta que certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa, em sua limousine, quando viu dois homens à beira da estrada, comendo grama, ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
- Porque vocês estão comendo grama?
- Não temos dinheiro para comida, por isso temos que comer grama - disse o pobre homem.
Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer... - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore...
- Que venham também - disse novamente o banqueiro.                                                    
E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também! - respondeu o banqueiro.
E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom... Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa... A grama está com mais de 20 centímetros de altura!
Quando você achar que um banqueiro (ou banco) está lhe ajudando, não se iluda, pense mais um pouco antes de aceitar qualquer acordo. É por isso que toda vez que um banco me liga oferecendo isto ou aquilo, a minha resposta é sempre a mesma:
- Se isso fosse realmente bom para mim, vocês não estariam me oferecendo...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

MEMÓRIAS

Adaptação Aloisio Guimarães

Nasci e cresci em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, numa época em que estudávamos em ótimas escolas públicas e deveríamos sempre tirar notas azuis no Boletim Escolar. Estudei no saudoso Educandário Sete de Setembro, o famoso "Colégio de Dona Rosinha", conhecido pela rigidez do ensino e disciplina imposta aos alunos. Tínhamos uma caderneta para anotação de "presente", "ausente" ou "atrasado". Cantávamos o Hino Nacional no pátio escola antes de irmos para a sala de aula, onde ficávamos em fila indiana, à porta da sala, esperando a professora chegar e nos mandasse entrar. Em sinal de respeito e educação,  quando chegava qualquer pessoa à sala de aula, éramos obrigados a se levantar e só sentávamos novamente quando a professora mandava. Ninguém voltava para casa sem dar a lição à professora, pequenas perguntas que ela nos fazia para mostrarmos que havíamos aprendido o que nos tinha ensinado. No final do Ensino Primário (hoje, Ensino Básico), tínhamos que fazer o Exame de Admissão, uma espécie de vestibular, porque o número de escolas era insuficiente e, consequentemente, faltavam vagas para todos os alunos cursarem o Ensino Ginasial (hoje, Ensino Fundamental). As pesquisas escolares eram feitas na biblioteca da própria escola, nas bibliotecas públicas e nas enciclopédias (quem tinha a Enciclopédia Barsa era o "cara") e os trabalhos eram escritos à mão, em folha de papel pautado e com a capa feita com cartolina. As aulas de Educação Física eram de verdade e o professor colocava a gente para correr e suar muito. Jogávamos futebol no pátio da escola, com tampa de garrafa ou bola de meia. Até hoje lembramos quando a professora usava mimeógrafo para tirar cópias das provas e aquele cheiro do álcool tomava conta da sala. Não existia merenda escolar, o nosso lanche era levado de casa, na lancheira ou dentro de um saco de pão, e ingerido com um copo de Q-suco de uva ou groselha. Não tínhamos Bolsa Família, mas tínhamos uniformes completos e material escolar comprados pelos nossos pais, com muito suor: meia preta (uso obrigatório, com direito a chulé), calçado Vulcabrás, Conga, Bamba ou Kichute. Quantas saudades do Colégio Pio XII e do Colégio Estadual Humberto Mendes...

Todo mundo tinha apelido. Na turma da escola tinha o Cabeludo, o Gordo; o Magrela, o Branco Azedo; Quatro Olhos; o Baixinho; a Olívia Palito; o Palitão; o Cabelo de Bombril; o Negão; o Narigudo, a Girafa, o Marciano; o Broca; o Chupa, o Bodinho... Já entre os amigos, tinha Bilica, Nêgo Cláudio, Pota, Colchão, Pitôta, Mingau, Macaco, Galo Cego, Côlôlô, Casé, Papagaio, Marçolita... Às vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade. Era tudo brincadeira e ninguém se queixava de bullying. Existia o valentão, mas também existia quem defendesse o mais fraco da turma. Não importava se meu amigo era negro, branco, pardo, rico, pobre, menino, menina, todo mundo brincava junto e como era bom. Bom não, era maravilhoso! Comíamos na casa dos colegas e quando chegávamos em casa tomávamos esporro por isso: “Não tem comida em casa?” 

Que saudades dos refrigerantes Crush, Fratelli Vita, Mirinda...

Como eram bons os campeonatos de futebol de salão, com disputas acirradas entre os times da AABB, do Colégio Pio XII e do Colégio Estadual Humberto Mendes!

Que saudades dos desfiles das escolas do dia 7 de Setembro, na Praça da Independência, palco de grandes disputas entre as fanfarras do Colégio Pio XII e Colégio Estadual Humberto Mendes...

Época em que ser gordinho(a) era sinal de saúde e, se fosse magro, tínhamos que tomar o Biotônico Fontoura. Tempo da emulsão de Scott, do leite de magnésio, do lambedor caseiro, do mastruz com leite, do mercúrio cromo e do Neocid no cabelo (para matar piolhos). Época em que nossa única dor era quando mamãe passava merthiolate nos ferimentos. Um tempo em que a gonorreia era considerada uma doença "braba". Tempo em que nós, os meninos, morríamos de medo do "papa-figo", do "lala urso", do "bicho-papão"...

A frase "Peraí, mãe" era para ficar mais tempo na rua e não no computador ou no celular. Ficávamos na rua até tarde, brincando de garrafão, de subir em árvores, de roubar bandeira, de polícia e ladrão, jogando bola, andando de bicicleta ou carrinho de rolimã, soltando pipa, jogando bolinha de gude, jogando pião, jogando enfinca... Muitas vezes com a mãe tomando conta, olhando pela janela. Durante a safra de caju, jogávamos castanha, com dinheiro feito com papel de cigarros.

Colecionávamos álbum de figurinhas e bolinha de gude. As brincadeiras eram saudáveis; brincávamos de bater em figurinhas (bafo-bafo) e não nos colegas e professores.

Que saudades do carnaval na Praça da Independência, do parque de diversão nas festas de natal, da fogueira de São João, das Festas da Primavera na Praça das Casuarinas, das vaquejadas no Parque São José...

Que saudades desse tempo, em que a chuva tinha cheiro de terra molhada, dos gostosos banhos de chuvas, mesmo debaixo de raios e trovões, onde a gente fazia pequenas barragem de terra para conter enxurrada.

Que saudades das matinês no Cine Moderno, no Cine São Luiz ou no Cine Palácio, onde esperávamos ansiosamente pela continuidade das "séries" (espécie de novela) que passavam antes do filme começar. Ah, antes de entramos fazíamos as tradicionais trocas de revistas em quadrinhos, porque na cidade não existia banca de revista.

Que saudades dos jogos do CSE, no campo de terra batida do estádio Edson Amaro; hoje, Juca Sampaio...

Nossos pais eram presentes, mesmo trabalhando fora o dia todo. As refeições eram feitas com a família toda reunida à mesa. A educação moral era em casa. Ai de nós se mamãe tivesse que ir à escola por termos aprontado alguma coisa. O chicote vadiava. Nada de chegar em casa com algo que não era nosso. Desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma conversa, era um tapa nos beiços ou então aquele olhar de quem diz "quando chegar em casa conversamos". Já sabia que iria apanhar. Tínhamos que levantar para os mais velhos sentarem.

Não tínhamos energia como os dias de hoje. A nossa luz elétrica vinha de um gerador, que desligava às 22 horas, após três piscadas de aviso de desligamento. Onde quer que estivessem, as crianças, ao receber o primeiro aviso, corriam para casa, com medo do escuro. Não existiam os eletrodomésticos dos dias atuais. O fogão era de lenha, a geladeira, para os pobres, era um pote de água na cozinha e, para os ricos, uma geladeira movida a querosene. Telefone celular nem pensar. Aliás, o telefone fixo só apareceu anos depois, e para os ricos. Não existia a facilidade do hoje. Para ligar de Palmeira dos Índios para Arapiraca, por exemplo, era necessário ir à Telasa, operadora de telefonia, e agendar uma ligação: você pedia uma ligação pela manhã e só conseguia falar à noite. Poucas famílias tinham televisão, que recebiam o sinal das emissoras de Pernambuco. Nessa época, os aparelhos de televisão eram à válvula e necessitavam de um tempo para esquentar e a imagem aparecer. A imagem era péssima; na maioria das vezes, só "chuviscos", e, quando víamos as faces dos artistas, dizíamos que "hoje, está um cinema". O pessoal da minha rua assistia "televizinho", na calçada da casa de "Seu" Mancinho, que lotava todas as noites acompanhar a novela "O Sheik de Agadir" e programas como "A Jovem Guarda", com Roberto Carlos e cia, o Pica-Pau; Tom e Jerry; a Pantera Cor de Rosa; Papa Léguas; Rim Tim Tim, Zorro; Corrida Maluca, Perdidos no Espaço, O Vigilante Rodoviário e vários outros...

Éramos felizes, comparado ao mundo de hoje, onde tudo se torna bullying e socialmente incorreto. Não conheço ninguém que tenha ficado complexado por ter passado por tudo isso. Pelo contrário, quase sua totalidade são verdadeiros homens de caráter.

Fico me perguntando quando foi que tudo mudou e estes valores se perderam. Sinto pena dessa geração atual, presa nas casas e apartamentos, viciada em redes sociais que nada valem e nada de bom ensinam. Sinto pena dessa geração que não pode brincar verdadeiramente.

Muita pena...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

O CONSELHO

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Contam que certa vez, uma senhora, admiradora do Ghandi, fez uma longa viagem, desde os confins da Índia até Nova Deli, para lhe pedir um grande favor.
Mas não foi fácil. Somente depois de muito sacrifício, em virtude do grande número de pessoas que sempre estavam ao redor de Ghandi, foi que ela conseguiu ser recebida por ele.  
Tão logo avistou Ghandi, ela pediu:
- Mestre, este meu filho tem diabete. Por favor, peça a ele que pare de comer açúcar.
Ghandi pensou por alguns instantes e, para surpresa dela, ele respondeu:
- Minha senhora, peço-lhe que retorne daqui a duas semanas...
Assim, passados quinze dias desde este encontro, a mulher voltou com o garoto. Ao serem atendidos, imediatamente Ghandi solicitou ao menino para parar de comer açúcar.
A mulher, intrigada, perguntou:
- Mestre, por que o senhor não lhe disse isso 15 dias atrás?
Então, Ghandi respondeu:
- Como eu poderia pedir algo a ele que eu mesmo não fazia?
E você, como age?
Você é daqueles que pedem para fazerem algo que você não é capaz de fazer?