POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
Um
antropólogo estava estudando uma tribo na África, chamada Ubuntu, e, quando
terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o
aeroporto de volta para casa. Como
sobrava muito tempo, então, propôs uma brincadeira para as crianças:
Comprou
uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito, com
laço de fita e tudo, e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças
e combinou que, quando ele dissesse "já", elas deveriam sair correndo
até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá
dentro. As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no
chão e esperaram pelo sinal combinado.
Quando
ele disse "já", instantaneamente, todas as crianças se deram as mãos
e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando
lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem, felizes.
O
antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas
juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar
muito mais doces.
Elas
simplesmente responderam:
- Ubuntu,
tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?
Ele ficou desconcertado! Meses e
meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de
verdade, a essência daquele povo, ou jamais teria proposto uma competição,
certo?
"Ubuntu"
significa "Sou
quem sou, porque somos todos nós". Na tradução literal da expressão inteira,
utilizada por esse povo, "Umuntu ngumuntu nagabantu" é “Uma pessoa só é
uma pessoa por causa das outras pessoas”.
Atente
para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que TEMOS...
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