domingo, 16 de maio de 2021

A CAMISINHA

 POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

• ORIGEM DA PALAVRA
O nome universal da camisinha, devido à forte predominância do idioma inglês em todos os recantos do mundo, é “condom”. Tudo leva a crer que é por causa do médico Dr. Condom, que teria inventado um protetor peniano para o Rei Carlos II, feito com tripa de animais, para que fosse evitado o nascimento de tantos filhos bastardos. Porém, como não existe nenhuma prova de que o tal médico tenha existido, alguns historiadores acreditam que tenha vindo do latim “condus”, que significa receptáculo. Aqui no Brasil, "carinhosamente", é chamada de "camisinha".
• A CIDADE QUE TINHA VERGONHA DO NOME
Os moradores de Condom, França, durantes dezenas de anos tiveram vergonha do nome da sua cidade. Porém, em 1997, na base do “quando o estupro é inevitável, o jeito é relaxar e gozar”, o prefeito local deu incentivos fiscais para abrir uma fábrica de camisinha. Durante muitos anos, os habitantes de Condom lamentaram o nome dessa cidade francesa. Hoje, com orgulhos dos seus habitantes, a cidade é considerada a “Capital Mundial das Camisinhas” e recebe, anualmente, cerca de 300.000 turistas, que voa visitar o Museu de Preservativos, que conta com cerca de 2000 objetos de todo o mundo.
• A ORIGEM DO TERMO “CAMISA DE VÊNUS”
Se você é muito novo, saiba que no tempo em que seus pais “faziam aquilo que vocês fazem hoje, escondido deles”, a camisinha era chamada de "Camisa de Vênus", termo já fora de moda. A origem deste nome é uma referência às sacerdotisas dos templos de Vênus, deusa romana do Amor (ou Afrodite, para os gregos), que exerciam a prostituição como forma de culto.
• A ORIGEM DO TERMO “BAINHA DE TECIDO”
Surgiu quando o cirurgião Gabrielle Fallopio inventou um preservativo, que chamou de “Mobo Gallico” - um forro de linho, embebido em ervas - e o descreveu "como uma bainha de tecido leve, sob medida, para proteção das doenças venéreas". No final do século XVI eles passaram a ser embebidos em soluções químicas e secados o que, no final, eram verdadeiros espermicidas.
• A ORIGEM DO TERMO “PRESERVATIVO”
A nomenclatura “Preservativo” foi usada pela primeira vez em Paris, por volta de 1780, em propaganda de cabarés: Aqui, são usados preservativos de alta segurança, bandagens e artigos de higiene.
• A CAMISINHA FEMININA
Apesar da sua existência, o uso da chamada “camisinha feminina” é pouco difundido.
• A CAMISINHA ASSASSINA
A criatividade humana é infinita: em 1996, os alemães fizeram um filme “kondom dês Grauens” (A camisinha Assassina), que se passa em Nova York, tendo com personagens camisinhas com dentes afiados, criadas por uma seita de lunáticos e cientistas malucos que querem acabar com os pervertidos da cidade.
• A RIVALIDADE ENTRE FRANCESES E INGLESES
A histórica rivalidade entre franceses e ingleses também foi parar no pênis, melhor dizendo, na camisinha: os franceses, depreciativamente, chamaram as camisinhas de "Capote Anglaise" (Capote Inglês), numa época que usar camisinha "frescura". Ofendidos, os ingleses não deixaram por menos: cunharam a expressão "French Disease" (Doença Francesa) como referência às doenças sexualmente transmissíveis. Na França, até hoje, “capote” é o nome usual da camisinha.
• CHINESES E JAPONESES
Os chineses foram os criadores de uma das mais pioneiras versões do preservativo: envoltórios de papel de seda untados com óleo, que foi seguido pelos japoneses.
• NA PÁTRIA-MÃE
É muito comum que, para determinados produtos, as pessoas o chamarem por uma determinada marca, por exemplo: chamam de gillette, ao invés de lâmina de barbear; pedem um Modess, ao invés de absorvente... Em Portugal, não é diferente: as camisinhas são chamadas de “durex”, nome de uma gigante do setor de preservativo no país.
• BALÕES DE ANIVERSÁRIO
Contam que o governo americano, certa feita, vendeu um lote de 50 milhões de camisinhas ao Egito.
• MIJANDO FORA DO CACO
Essa parece que é engraçada, mas é educativa, em dias de AIDS: Charles Tumwesdigye, canadense de Toronto, foi denunciado por sua parceira de ter tirado a camisinha, em pleno ato sexual, sem autorização dela. Preso, foi condenado a 45 dias de prisão.
• CRONOLOGIA
1220 a.C.: Os egípcios tinham o costume de cobrir o pênis com “capinhas” de espada, como proteção contra picadas de insetos e para evitar ferimentos. Os gregos o usavam de bexigas natatórias de peixes (homens) e bexigas de animais (mulheres).
0200: O uso de preservativos está registrado em pinturas nas cavernas de Dordogne, França.
1500: O médico italiano Gabrielle Fallopius fabricou uma camisinha à base de linho e tratada com ervas, para prevenir a sífilis, principal doença da época. Era a chamada "Camisa de Vênus". Dizem que os homens que usaram o produto, nenhum contraiu sífilis.
1700: Um artesão desenvolveu um preservativo a partir intestino de carneiro, que funcionavam como uma segunda pele, tornando o uso do preservativo bastante popular. O sucesso foi tão grande que a França começou a produzir industrialmente e a exportá-los.
1800: Os japoneses criaram uma camisinha feita com um couro bem fino.
1839: O americano Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha fazendo com que o preservativo fosse mais maleável e resistente, mas, ainda eram incômodos e não descartáveis.
1930: Com a descoberta do Látex líquido, que substituiu a vulcanização da borracha, a nossa camisinha se popularizou de vez, por preencher todos os requisitos de conforto e segurança.
1960: A camisinha começou a perder espaço após a invenção da pílula anticoncepcional.
1980: O advento da AIDS reativou o uso da camisinha.
1990: A tecnologia do látex continuou a se desenvolver e surgiram ainda as camisinhas de poliuretano, tornando-as, verdadeiramente, uma segunda pele, quase que invisíveis.

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