POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Um professor perguntou a
um dos seus alunos do curso de Direito:
- Se você quiser dar a
Epaminondas uma laranja, o que deverá dizer?
O estudante respondeu:
- Aqui está,
Epaminondas, uma laranja para você.
O professor gritou, furioso:
- Não! Não! Pense como
um Profissional do Direito!
O estudante respondeu:
- Okay, então eu diria:
Eu, por meio desta, dou e concedo a você, Epaminondas de tal, CPF tal, RG tal,
e somente a você, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios
futuros, direitos, reivindicações e outras vindicações, títulos, obrigações e
vantagens no que concerne à fruta denominada laranja em questão, juntamente com
sua casca, sumo, polpa e sementes, transferindo-lhe todos os direitos e
vantagens necessários para espremer, morder, cortar, congelar, triturar,
descascar com a utilização de quaisquer objetos e, de outra forma, comer, tomar
ou, de qualquer forma, ingerir a referida laranja, ou cedê-la com ou sem casca,
sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, em
qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer natureza ou tipo,
fica assim sem nenhum efeito no mundo cítrico e jurídico, valendo este ato
entre as partes, seus herdeiros e sucessores, em caráter irrevogável e irretratável,
declarando que a aceita em todos os seus termos e conhece perfeitamente o sabor
da laranja, não se aplicando ao caso o disposto no Código do Consumidor.
E o professor então
comenta:
- Melhorou bastante, mas não seja tão sucinto, tão resumido, procure fundamentar mais...
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