
A sua condenação lhe obrigou a abandonar seu trabalho no Quartel-General de Comunicações do Governo (GCHQ), ao qual se incorporou após trabalhar durante a guerra.
Alan Turing morreu em 1954, aos 41 anos, envenenado com cianureto e, embora o legista tenha determinado que foi suicídio, a sua família e os biógrafos sempre declararam que se tratou de um acidente.
Por sugestão do governo, que atuou movido por um pedido popular, a rainha Elizabeth II concedeu o perdão a Turing, terminando uma campanha de vários anos, apoiada por cientistas como Stephen Hawking e que também incluiu uma proposição de lei apresentada na Câmara dos Lordes pelo liberal-democrata John Sharkey.
"Alan Turing foi um homem excepcional com uma mente brilhante. Seu brilho se evidenciou em Bletchley Park durante a Segunda Guerra Mundial, onde foi fundamental para decifrar o Código Enigma, contribuindo para pôr fim à guerra e salvar milhares de vidas", afirmou o ministro da Justiça, Chris Grayling, que foi quem pediu à soberana que emitisse o indulto.
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