Outro dia assisti na televisão, uma reportagem sobre festas de casamento. Uma das noivas afirmou que já tinha desconvidado algumas amigas para a festa de casamento porque não tinha gostado do valor dos presentes que elas lhe tinham dado durante o seu “chá de panela”.
Como diz o matuto, "fiquei bege". Foi isso mesmo que vi e ouvi: a noiva disse, na maior cara de pau, que tinha desconvidado "amigas".
- Amigas?!
Que lindo conceito de amizade ela tem.
Depois que terminou a reportagem, fiquei procurando respostas para minhas várias indagações:
- Quer dizer que tem gente esperando “recuperar”, com os presentes, aquilo que gastou na preparação e execução da festa do seu casamento? É isso mesmo, ou estou entendendo errado?!
- E onde fica o prazer da companhia dos amigos, nessas datas significativas?
- Será que a intenção de recuperação do “prejuízo” também acontece com as festas de aniversário?
Depois de ver e ouvir tais declarações, foi que comecei a compreender o porquê de me considerarem doido e/ou besta, porque, nas poucas festas que eu fiz, quando alguém me perguntava que presente levaria, sempre respondi, com sinceridade e seriedade:
- O único presente que quero é a sua presença. Se você me aparecer com algum pacote, não vai entrar na festa.
Para mim, os presentes da minha lista são os meus amigos!
Vou logo avisando:
- Se um dia alguém quiser me convidar, com a intenção de compensar o gasto da festa com presentes, por favor, não me convide; pegue o seu convite e enfie "naquele lugar".
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