Enviado de Portugal
Ramada Curto foi um
advogado e jornalista bastante popular do meio teatral e jornalístico lisboeta
da primeira metade do século XX, tendo intervindo nalguns dos processos-crime
mais célebres do seu tempo.
Uma das histórias
judiciais que ficaram célebres, na primeira metade do século XX, teve a ver com
a defesa de um arguido acusado de chamar "filho da puta" ao ofendido, expressão que, na altura, era
considerada altamente ofensiva.
Nas suas alegações,
o escritor e advogado português Ramada Curto começou por chamar a atenção do
juiz para o facto de muitas vezes se utilizar esta expressão em termos
elogiosos: “Grande filho da puta, és o
melhor de todos!”; ou carinhosos: “Dá
cá um abraço, meu grande filho da puta!”, tendo concluído da seguinte forma:
- E até aposto que, neste
momento, V. Exa. está a pensar o seguinte: "Olhem lá do que este filho da
puta não se havia de ter lembrado só para safar o seu cliente!"...
Chegada a hora da
sentença, o juiz vira-se para o réu e diz:
- O senhor está absolvido,
mas bem pode agradecer ao “filho da puta” do seu advogado!
Isso é que é um baita trio-fdp juramentado.
ResponderExcluirNão obstantemente, o "filho da puta" mor que já circulou e circula,
ainda, nas plagas luso-brasileiras é um certo ítalo-caeteense mais
conhecido por Barba/Brahma. Esse enganador-mor está sendo sendo muito
aguardado nas Papudas lusitanas e/ou curitibanas.
Cunpamhêru por lá é o que não falta...
(AAraujosilva, o leigo, desde os confins da Jatiúca-Beach
em Maceió das Alagoas)