POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES
O IBGE estava realizando o Censo Brasileiro e um
entrevistador chegou à casa de um casal de japoneses no bairro Agronomia, num
pequeno sítio pertinho da Bento, bem antes de Viamão.

- Boa tarde. Eu
sou do IBGE e estou trabalhando no Censo do Brasil. O senhor poderia me
responder algumas perguntas, por favor? Precisamos de uns 5 minutos, nada mais
que isso!
- Sim, sim.
Pode fazê pergunta, que japonês responde…
- Qual o seu
nome e a sua idade, por favor...
- Makoto
Harada, 35 anos, né!?
- Qual o nome e
a idade de sua esposa?
- Esposa? Ayako
Harada, 25 anos, né!?
- E o casal,
tem filhos?
- Japonês tem
dois filhos, né? - respondeu o seu Makoto apontando para duas crianças
pequenas que estavam ao seu lado junto à porta.
O entrevistador, no entanto, notou que as duas crianças não
tinham feições de origem japonesa. Na verdade, uma das crianças era de cor
negra e a outra tinha feições claramente de descendência alemã e por isso
perguntou:
- São filhos
adotivos, seu Makoto?
- Não, não!
Filhos legítimos de japonês, legítimos, né?
- Legítimos?! Mas como
assim, seu Makoto?! O senhor é japonês, sua esposa é japonesa, e as duas
crianças não possuem feições orientais como vocês dois... - argumentou o
intrigado entrevistador.
- É filho de
proveta, né? De proveta... - respondeu o japonês já um pouco incomodado com o
questionamento do recenseador.
- Puxa, que
interessante seu Makoto! Mas isso foi lá no Japão? Como foi isso? -perguntou
o recenseador, curioso.
- No, no… Aqui
no Brasil, mesmo; aqui em Portalegre mesmo - disse seu Makoto, constrangido.
- No Brasil? Em
Porto Alegre? - comentou o agora perplexo entrevistador.
E então o japonês esclareceu:
– Sim, sim. É
que japonês sai pra viajá, e aí vem Negão e “proveta” com mulher de japonês, né?
Japonês sai viajá e aí vem alemão e “proveta”, né?
Nenhum comentário:
Postar um comentário