"Meu
eterno painho,
Você se
foi em meio a muita esperança.
Foi
forte, sereno, guerreiro.
Não
desistiu um único momento.
Sua
vida já não era tão mais repleta de alegrias
Mas, no
fundo, ainda brotava a esperança de voltar.
Seu
exemplo e rigidez me acompanhará para sempre.
Nos
pequenos gestos, nas grandiosas ações.
Em um
rápido lapso de tempo, escapaste de mim entre os dedos.
Em seus
últimos momentos, fui testemunha de sua coragem e aflição.
Não me
acovardarei das agruras da vida.
Assim
como não esquecerei de tua lembrança.
Sinto,
imensamente, tristeza em não ter sabido retribuir em vida.
Todo o
amor, consideração, respeito e carinho que mereceste.
Que
bendita forma de amar é essa?
Que
sempre me envergonhava em dizer que amava.
Fruto
da rigidez do ensinamento.
Mas, no
íntimo, o mais apaixonado e admirador.
Hoje me
resta perguntar.
Por
quê? Por quê? Por quê?
Por que
foste em meio a um suspiro de esperança?
Por que
não compartilhar mais momentos e conquistas conosco?
Por que
não realizar suas metas e sonhos tão próximos?
Vá! Se
vá! Descanse! Um guerreiro também cansa
Aguarde
que chegarei aonde quer que estejas, um dia em teus braços
E te
direi, sem barreiras ou vergonhas mundanas.
Que te
amei e sempre te amarei...
Meu eterno painho."
* BRUNO MESQUITA é filho do amigo e colega engenheiro
Nilton Mesquita.
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