Ricardo Farrapeira, colega de
trabalho, é um daqueles sujeitos que ninguém consegue ter ou guardar mágoa.
Grandalhão, inteligente, desengonçado,
óculos de grau forte... Enfim, a figura tem toda a aparência típica dos nerds,
daquela capaz de andar com meias de cores diferentes, cinturão fora do
lugar...
Conviver diariamente com o
"Farrapa" (como costumamos chamá-lo), é uma das coisas boas do nosso
trabalho e gozar da sua amizade é uma dádiva.
Sua característica marcante é “fazer
tempestade em copo d’água”, ou seja, sempre levar à sério qualquer bobagem que
escute. Nessas horas, ele sempre externa sua preocupação com a sua frase
(marca) registrada:
- Hômi, pur nossa sinhora!
Apresentado a personagem, vamos ao
causo:
Como já foi informado aqui mesmo no
blog, esta semana, faleceu o engenheiro Nilton Mesquita, nosso amigo comum e
colega de trabalho.
Acontece que, no dia do enterro, logo
cedo, quando o Farrapeira estava entrando na repartição que trabalhamos, uma
das serviçais, “trocando as bolas”, lhe perguntou:
- Doutor, o senhor vai para o enterro
do doutor
Farrapeira?
Ouvindo a pergunta, Farrapeira, “puto
da vida” com o mau-agouro inesperado, disparou:
-
Minha filha, com certeza, esse é o enterro que eu não vou perder de jeito
nenhum!
Nada é por a Caso!
ResponderExcluirGostaria de deixar aqui uma pequena homenagem ao Nilton Mesquita, que infelizmente nos deixou mas com certeza partiu para um novo aprendizado. Acredito ser este um novo e um longo caminho a ser seguido por todos mortais. Infelizmente já nascemos com a semente da separação... É inevitável. O sofrimento eterno, penetrando na alma humana, pela falta da cura para certas anomalias, nos leva a crer que, em certos momentos, descansar é a solução. Deixar de existir talvez seja o melhor caminho. Já dizia um grande pensador “NA NATUREZA NA SE CRIA NADA SE PERDE TUDO SE TRANFORMA”. Nilton Mesquita com certeza quem o conheceu e quem o tinha como um verdadeiro amigo jamais o esquecerá. Uns nascem para colher e outros para plantar e Mesquita fez os dois muito bem: plantou e colheu. E foi mais além: semeou. Queroa qui deixar meus sinceros pêsames ao meu amigo de banco, que eu sempre ia tirar o seu sossegoo, seu GRANDE FILHO, BRUNO, que também veio para brilhar, plantar e colher bons frutos, pois teve um excelente exemplo de seu querido pai Nilton Mesquita. Meu amigo Bruno, um Guerreiro se foi mas suas belas obras e seu exemplo de vida ficam para a eternidade, nunca morre.
Ao Nilton Mesquita e toda a sua Família que DEUS os ilumine.