segunda-feira, 19 de maio de 2014

COMPRO BATERIA DESCARREGADA

Texto de Aloisio Guimarães

Quando estive em São Paulo, no mês passado, resolvi atender à insistência de minha mulher e fui até à badalada Rua 25 de Março comprar um smartphone, para instalar o tal de WhatsApp. Não fui procurar na Rua Santa Efigênia - paraíso dos eletrônicos - porque também precisava comprar "outras porcarias" para casa.
Não foi necessário andar muito porque, naquela área, produtos eletrônicos somente se comprar no Shopping 25 de Março ou na Galeria Pajé - domínio de coreanos e chineses. Pois bem, comprei, pela "fortuna" de R$ 260.00, um aparelho "Samsung" Galaxy S3. Bom todo! O seu único defeito é ter "uma vaga lembrança", ao invés de "memória". O resto funciona perfeitamente.
Já em casa. a minha filha instalou o tal de WhatsApp, deu as orientações básicas e comecei a usá-lo. Confesso que o tal de app é muito útil para mensagens rápidas. Agora, o que eu não entendo é o prazer que a meninada tem em passar o dia inteiro digitando em um teclado pequeno demais e "conversando" bobagens.
Isto posto, vamos aos fatos:
Esta semana, eu estava na "gandaia", na companhia de uma "criatura", quando toca o sinal característico do Whatsap: era a minha "mulé", investigativa como sempre:
- Aloisio, onde bobônica você está?
Pensei rápido, muito rápido... Tinha que inventar um álibi e respondi, na bucha:
- Oi, amor, estou aqui na casa do Dylson, resolvendo uns assuntos do trabalho...
Ela foi mais sabida:
- Manda uma foto!
Lascou! Rapidamente desliguei o telefone e sai correndo até a "Feira do Rato" comprar uma bateria descarregada, igual à minha.
Quando cheguei em casa, fui logo avisando:
- Não reclame porque foi a bateria descarregou... Cadê o meu o carregador?
De agora em diante, por via das dúvidas, sempre tenho uma bateria descarregada no bolso. Espero que ele nunca desconfie...

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