POSTAGEM: ALOISIO GUIMARÃES

Existem muitas teorias a
respeito da origem desse acessório. A primeira delas vem da Antiga Grécia, as
noivas usavam flores como oferecimento à deusa Hera, noiva de Zeus, para trazer
sorte no casamento, entretanto, a versão mais curiosa sobre a origem desse
arranjo floral é a seguinte:
Quem visita o Palácio de
Versalhes, na França, pode observar que o suntuoso Palácio não tem banheiros.
Os seus imensos e belos e admirados jardins, na época, não eram
simplesmente contemplados, mas usados como vaso sanitário durante as
famosas baladas promovidas pela monarquia, já que não existiam sanitários.
Durante os séculos XVI e
XVII, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel
higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas e, nos dias
de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1500 pessoas
sem a mínima condição de higiene.
Nessa época, perfeitamente
demonstrada nos filmes, as pessoas, principalmente as mulheres, viviam se
abanado. A culpa não era do calor, mas no mau cheiro que elas exalavam por
debaixo das saias, feitas propositalmente para conter os odores das suas partes
intimas já que não havia adequada higiene. Se tudo isso não bastasse, também
não havia o costume de se tomar banho porque, além do frio europeu ser muito
intenso, quase que não havia água encanada. Portanto, o mau cheiro era
dissipado pelo uso do abanador. Como dinheiro nunca caiu do céu, somente os
nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e
boca exalavam, além de também espantar os insetos.
A maioria dos casamentos
ocorria nos meses de junho (para eles o início do verão), por uma razão muito
simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio. Assim, em junho, o cheiro
das pessoas era ainda tolerável. Entretanto, como os odores já começavam a
incomodar, as noivas carregavam buquês, junto ao corpo, para as flores
disfarçarem o mau cheiro.
E fácil concluir, então,
porque maio é considerado o “Mês
das Noivas”.
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