quinta-feira, 5 de julho de 2018

A BOLSA

Texto de Aloisio Guimarães

De vez em quando estoura alguma crise econômica em todo o mundo, motivada pela quebra de algum banco poderoso, alguma declaração infeliz de um Ministro da Fazendo qualquer ou, simplesmente, basta uma dessas agências de avaliação de risco ventilar a possibilidade de "baixar a Nota” de determinado país.
Acontecendo alguma das hipóteses acima, de repente, o mundo econômico desaba: as ações das empresas caem entre 10% e 20%, ocasionando perdas de milhões de reais. Com medo de perderem mais dinheiros, os acionistas começam a vender as suas ações, aumentando ainda mais a desvalorização e, por consequências, o prejuízo. Em síntese: em fração de segundo, milhares de pessoas perdem milhões de reais, chegando investidor até cometer suicídio!
Eu sou um ignorante em Economia, por isso não entendo que:
- Se as ações estão caindo, trazendo prejuízos aos investidores, por que, então, tem alguém com coragem para comprar essas mesmas ações que não param de cair?
- Será que alguém é louco o suficiente pra querer perder dinheiro?
Acredito que se tem muito "doido" comprando uma empresa que dá prejuízo é porque existe alguma coisa esquisita no ar.
Diante da minha total ignorância econômica, repito, vou fazer um exercício de futurologia: vou imaginar que, num determinado dia, aconteça uma enorme catástrofe econômica no Brasil e que todas as ações das empresas sejam desvalorizadas não em 10%, 20% ou 30%, mas exatamente em 100% (cem por cento), ou seja, DESVALORIZAÇÃO TOTAL!
Se isto realmente acontecer, pergunto:
- A bodega do seu Manuel, lá da esquina da minha casa, que não negociou nenhuma ação na Bolsa de Valores, imediatamente valerá mais do que a Petrobras?
- Qualquer “pé rapado”, que tiver 50 reais no bolso, irá se tornar mais rico do que o maior acionista da Vale do Rio Doce?
Para mim, na dúvida, nada de Bolsa; se tivesse "algum", o meu dinheirinho ficaria era no Bolso!

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