sábado, 30 de maio de 2015

UM COMPROMISSO DE AMOR

Texto de Maspole Albuquerque

No último dia 25 de maio o Brasil comemorou o dia nacional da adoção. Para muitos significa à oportunidade de construir a tão sonhada família. Para outros, o sonho e a conquista de ter um lar e alguém para chamar de “pai ou mãe”.
A infertilidade pode ser uma das mais difíceis experiências da vida de um casal. Isso porque a dificuldade em gerar um filho ativa fantasias, às vezes, incontroláveis tanto para o homem como para a mulher.
Para o homem, um filho representa virilidade e força. Já para a mulher, é o símbolo máximo de sua condição feminina. Quando o casal tenta ter filhos e não consegue, essa incapacidade atormenta o relacionamento, a vida sexual, a estima pessoal e o contato com amigos e familiares. Em resumo: coloca o casal em xeque como em nenhum outro momento de sua vida.
O médico moderno tem condições de ajudar casais inférteis, mas o tratamento é caro, longo e acessível apenas nas grandes cidades do país.
Para enfrentar essa situação-limite, vale a pena pensar com o coração, levando a sério a possibilidade de adotar uma criança. Afinal, o amor é uma dádiva, um sentimento que se conquista e se transmite. Ninguém nasce amando, o que significa, em outras palavras, que é possível aprender a amar.
Se o casal decidir pela adoção, estará não apenas firmando um compromisso amoroso como também doando amor a si mesmo.
Por que se atormentar com a infertilidade, se há sempre uma criança à espera de ser amada?
A adoção é uma realidade social que se concretiza através de ato jurídico, que “cria entre duas pessoas vínculo de parentesco semelhante à paternidade e filiação”.
Lembre-se que todo mundo merece ser feliz, assim como toda criança merece ter uma família.
Em lugar da frustração de não ter filhos, o casal pode optar pela solução que é um compromisso de amor.

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